“E não vos amoldeis ao esquema deste mundo,
mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2).
Algumas
pessoas não mudam nunca, outras pessoas escolhem mudar para serem pessoas
melhores, muitas só mudam depois de muito sofrer, mas existem outras que mudam
por conveniência, para manter o poder, um falso poder que pensam que possuem.
É
estranho como dentro da igreja cristã, onde se prega arrependimento e vida nova
em tantos cultos, existe tanta gente que na prática simplesmente acha que não
precisa mudar. Não, elas não admitirão isso com palavras, mas em seu dia a dia é
isso o que vivem.
Não
mudam quando não sabem admitir que estão erradas, quando não sabem pedir perdão,
quando se fazem o tempo todo de vítimas sempre colocando a culpa nos outros ou
no diabo, diabo esse que leva a glória na maioria das vezes sem fazer nada.
“Por acaso não poderei eu fazer de vós como
fez este oleiro, ó casa de Israel?, declara o Senhor. Como o barro na mão do
oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18.6).
Mudar
tem um preço, e esse preço é a dor, a parábola do oleiro (Jeremias 18.1-6) é um texto que explica com perfeição o
processo de mudança. A mudança começa com a desconstrução completa de algo que
até então parecia perfeito, funcionar muito bem. Se não houver isso não terá
como algo realmente novo ser reconstruído, não pode haver vestígios do que
existia antes.
É
isso que dói, a contemplação dos cacos, dos pedaços que restaram após a experiência
do quebrantamento. O único consolo possível nesse momento é acreditar, sem
saber, sem ver, que Deus pode fazer em nós uma novidade e que ela será melhor
que aquilo que éramos.
Mas
mudar é preciso e depois que o processo termina ficamos felizes, qual criança
que ganha um brinquedo, rindo à toa, de felicidade, jubilosos com o milagre que
só Deus pode fazer mudando os nossos corações de pedra para corações de carne.
Bem,
um coração de carne é frágil, mas possui uma virtude que o coração de pedra não
tem, ele sente, se sensibiliza, chora e ri, e acima de tudo, se importa, não só
consigo mesmo, mas com os outros. Você quer um coração assim? Então precisa
mudar, essa mudança leva tempo e ela só termina quando partimos desse mundo.
Na
mudança temos duas oportunidades únicas, ambas relacionadas ao conhecimento: um
é o conhecimento de nós mesmos, outro é o conhecimento de Deus. Esses são os únicos
conhecimentos que nos fazem crescer espiritualmente, e são os únicos que
levaremos para a eternidade.
"E a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o
único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, que enviaste" (João 17.3).
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