quinta-feira, fevereiro 09, 2023

Sobre espíritos malignos

      “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos.Provérbios 16.18-19

      Espíritos malignos menores podem ser repreendidos, então, se afastarem de nós, sendo espíritos não podem ser destruídos, só suas ações serem anuladas. Mas há um segundo tipo, espíritos malignos maiores, e a extensão existe na capacidade de atuação, não na qualidade moral, menores ou maiores são todos malignos. Maiores na verdade são vários menores reunidos, ou legiões, unidos em “vibrações” e intenções semelhantes. Enquanto os menores atacam indivíduos, os maiores atacam indivíduos responsáveis por grupos de indivíduos, tanto os próximos a Deus, os iluminados, quanto os distante de Deus. 
      Os maiores não podem ser expulsos, ainda que estando nós na luz não sejamos prejudicados por eles, eles funcionam em simpatia com líderes da sociedade, políticos, empresários, assim como dirigentes religiosos e artistas que estejam também longe da luz. Os maiores não precisamos temer, se andamos certos com Deus, mas precisamos respeitar, muitas vezes teremos que viver perto deles, já que podem influenciar nossos chefes. Muitos homens poderosos neste mundo têm a unção desses espíritos malignos maiores, com esses homens é sábio sermos educados e nos aproximarmos só quando necessário.
      Tanto espíritos malignos maiores quanto os líderes humanos por eles ungidos, não passam de servos do Altíssimo Deus de luz, e são instrumentos do bem para os bons. Empresários que andam em trevas dão emprego para muitos, incluindo para os filhos da luz. Mas os maiores também podem ser instrumentos de males úteis a Deus, como disciplinas a indivíduos e sociedades rebeldes à luz. Contudo, podem ser úteis em provas de seres iluminados especiais. Jesus homem foi morto neste mundo por um poder maligno muito grande, que influenciou a liderança religiosa e política da época, além do indivíduo Judas Iscariotes.
      Nossa qualidade espiritual pode ser medida pelo tamanho dos inimigos que temos. Ainda que muitos não saibam ou não aceitem, muitos dos casos reais (não encenados) de possessão (ou obsessão) demoníaca que vemos (ou víamos) em igrejas pentecostais, são espíritos malignos menores tomando a consciência, assim o controle dos corpos e dos sentidos, de indivíduos fracos, já com um longo histórico psiquiátrico de descontrole, vícios e violências. Espíritos malignos maiores não se apossam de indivíduos, nem podem ser expulsos, eles têm legalidade de Deus para desempenhar grandes influências do mal no mundo. 
      Tudo tem um fim, todos são conduzidos a um juízo, ainda que o paciente amor de Deus dê todas as oportunidades possíveis para que os seres mudem de atitude e subam para a luz mais alta. Contudo, antes da queda mais baixa, há uma elevação enganosa e alta, na insistência de querer ser algo errado Deus dá essa chance a alguém, no seu máximo, ao menos por algum tempo. Quem cai do alto sofre mais que quem cai de baixo, não porque Deus queira que alguém sofra muito, mas porque sofrimento é proporcional ao orgulho e ao engano. Os grandes seres malignos terão essa chance e um juízo no chamado fim dos tempos

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