Infelizmente
sinto que nós evangélicos ainda teremos que nos arrepender amargamente a
respeito do posicionamento imaturo, sem amor e cômodo que temos com relação aos
homoafetivos. Passaremos vergonha diante daqueles que se colocam como nossos
inimigos e nos acusam de homofobia, diante de incrédulos que mentirosamente nos
acusam, mas acham em nossas atitudes razão para ser de suas acusações.
A
grande maioria dos evangélicos tem a coragem de gritar nos púlpitos
"verdades" que eles nunca tiveram na prática que conviver. Colocam-se
equivocadamente como vítimas de uma causa que não é de Deus. Dizem que pagam
o preço que for para não aceitar leis que a sociedade está aprovando
sobre o assunto. Interessante como somos capazes de qualquer coisa, de perder a
vida, de sermos mártires, para simplesmente não amar.
A
esses que dizem facilmente que uma relação homoafetiva é pecado, tratando todos
os homossexuais como promíscuos eu pergunto: já evangelizaram um gay? Já
caminharam com ele e conheceram de perto sua dificuldade sem limites para ter
uma relação de paixão por alguém do sexo oposto? Conhecem esse assunto
realmente na prática?
Nessa
irresponsabilidade muitos próximos aos evangélicos, amigos, parentes, irmãos
dentro das igrejas, continuam solitários, tendo que esconder sua sexualidade,
feridos e sem nenhuma possibilidade de consolo, ou de cura, se é que ela existe
ou é necessária. Como já disse outras vezes, eu repito que não estou me
posicionando contra e nem a fazer de questões, apenas estou fazendo questionamentos
lúcidos aos meus irmãos evangélicos.
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