“Então o sumo sacerdote levantou-se e
perguntou-lhe: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém,
permaneceu calado. E o sumo sacerdote disse-lhe: Ordeno que jures pelo Deus
vivo e diga-nos se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Jesus lhe respondeu: É
como disseste. Contudo, digo-vos que de
agora em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso, vindo
sobre as nuvens do céu.” (Mateus 26.62-64).
O livro de Apocalipse diz que Jesus está à destra de Deus pai, intercedendo
pelos santos. Contudo, ele viveu como homem durante um período de mais ou menos
trinta e três anos. Nesse tempo ele andou entre nós com todas as limitações da carne,
sofrendo todas as tentações, porém, como deve ser para que seu sacrifício tenha
o valor que tem, ele não nasceu em pecado e nem pecou.
Isso
fez com que sua obra constituísse uma salvação plena e eficaz para toda a
humanidade, de todos os tempos. Jesus é o nosso salvador, que nos tira do
pecado, da separação de Deus e nos põe na eternidade, que começa neste mundo e
segue para que vivamos em perfeita comunhão com o pai. Visto essa introdução
gostaria de fazer uma reflexão sobre Jesus, um homem diferente.
Jesus
pregava para multidões, sem microfone ou qualquer outro recurso tecnológico
para auxiliar a acústica, mas ele não gritava com qualquer tipo de exaltação, Jesus
na maior parte do tempo era manso e equilibrado, não consigo vê-lo nervoso, mas firme e seguro e sempre controlado.
Jesus
ficou famoso num determinado momento de seu ministério porque fazia milagres de
um jeito que nunca se viu, mas ele não buscava celebridade ou se aproveitava,
mesmo que pudesse ter sido de modo justo, de sua proeminência, Jesus não
demonstrava vaidades.
Jesus
tinha o poder de Deus, mas não usou isso para se livrar da tentação que o diabo
fez nos quarenta dias no deserto, para se livrar dos desconfortos normais da
vida, durante sua caminhada, com roupa, comida ou moradia, e muito menos com o
maior de todos os suplícios que sofreu no final.
Jesus
tinha comunhão íntima e direta com o pai, mas ainda assim passava noites
sozinho em oração, lutando por ele e pelos seus amados.
Jesus
tinha pai e mãe amorosos que com certeza o tinham criado de maneira pacífica,
inteligente, moral e correta, mas não era dependente deles, financeira ou
afetivamente, antes deixou bem claro que apesar do respeito que tinha por eles,
como adulto, precisava fazer a vontade de Deus e não a dos homens.
Jesus
era perfeito, visto que foi tentando, mas não caiu em tentação, contudo, nunca
usou isso para se colocar como julgador, antes foi humilde sempre, mesmo diante
dos pecadores mais visíveis e acusáveis.
Jesus
era sábio, conhecedor da ciência de sua época e principalmente das escrituras
sagradas, mas nunca usou seu conhecimento para argumentar com os fariseus, para
se impor sobre eles pelas palavras, Jesus mostrou quem era vivendo, dando o
exemplo, Jesus se calou em grande parte das vezes.
Enfim,
Jesus era diferente de qualquer exemplo de homem cristão, sábio, humilde e líder
que viveu, que vive ou que viverá neste mundo. Muitos, principalmente aqueles
que se colocam equivocadamente como líderes evangélicos brasileiros no momento,
deveriam estudar a Bíblia com o coração mais aberto, para saber como realmente deve-se
viver e se manifestar da maneira como Deus deseja, tendo em Jesus e somente nele
a referência de como deve ser isso.
Jesus
era diferente e é esse Jesus que me agrada tanto seguir, imitar, obedecer e
adorar.
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