quinta-feira, abril 21, 2022

De olhos bem abertos (81/90)

      “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.Amós 3.7 

      Enquanto orava, já no período após pedidos e adoração, quando em silêncio permanecia em comunhão com Deus, uma visão foi mostrada a um homem. À medida que ele via, o Espírito explicava a ele o que era apresentado, antecipando respostas a perguntas que mal tinham acabado de serem mentalmente feitas pelo homem. 
      O homem se viu no topo de um monte muito alto, ele entendia que fazia frio e ventava forte, mas ele se via de bermuda de linho branco, descalço e sem camisa, e não sentia frio. Se via com o corpo de um jovem maduro, apesar de ser velho, mas sentia-se dono de um espírito muito antigo, mais velho que seu corpo físico.
      Ele olhou para baixo e viu florestas e campos verdes, com um rio passando no meio, e lá longe, à frente, o mar. A paisagem passou a ele um sentimento de vida e de liberdade, como se não houvesse morte nem sofrimento. Então, ele voltou o olhar e viu embaixo, não a natureza, mas uma cidade com muitas casas. 
      Na velocidade do pensamento, sem que percebesse como foi ou que algum tempo tenha passado, se viu flutuando sobre uma casa. Existiam teto e paredes, mas para ele eram transparentes, assim ele podia ver as pessoas dentro da casa. Na casa sobre a qual ele pairava viu uma mulher, recebendo suas filhas com muita alegria. 
      Ele olhou para os lados e viu sob outras casas seres como ele, de vestes brancas, alguns de vestidos, outros de calças compridas, que sem palavras, só com olhares, lhe faziam entender que estavam felizes por seres vigilantes luzeiros de Deus sobre outras vidas. Ele viu até sua mãe, sobre outra casa, em uma cidade distante.
      Então, olhou para cima e maravilhou-se. No céu, viu cidades cercadas flutuando, como castelos, muito iluminadas, paralelas e também acima, ficando menores à sua visão, conforme subiam. Ele entendeu que os castelos estavam sob mundos, mais escuros, cada castelo para um mundo. Depois, sem que pedisse, começou a ser elevado. 
      Rapidamente passou por todos os mundos e castelos, então, viu algo que lhe pareceu um lugar especial. Era cercado por muros e tinha uma porta de grades de ouro, que impedia-lhe a entrada. Se aproximou e parou à porta, olhando via lá longe pelas grades, uma luz mais forte que as dos seres como ele e dos castelos.
      Um ser de luz, então, se aproximou, pelo lado de dentro do lugar cercado, e lhe disse: “você não pode entrar, ainda não está preparado para este lugar, sinta-se muito feliz por ter sido revelada a você esta visão, volte ao teu lugar de vigilância”. Imediatamente se viu sobre o topo do monte inicial, sentindo o forte vento.
      Ele temeu, achou que a visão revelava-lhe experiências que teria após a morte, que sua morte estivesse próxima, mas entendeu pelo Espírito que aquilo era sua situação em vida. Ele e os outros seres de branco são luzeiros, que o Senhor tem chamado nos últimos tempos para vigiarem no mundo e orarem pelos santos. 
      Esteja à vontade para aceitar este texto, para interpretá-lo como achar melhor, conforme tua experiência com Deus e teu entendimento bíblico. Contudo, creia, o homem que teve a experiência tem vida séria com Deus, busca consagração inteligente, ainda que tenha se sentido mais humilde e mais responsável após a visão.

      “Não apaguem o Espírito. Não desprezem as profecias. Examinem todas as coisas, retenham o que é bom. I Tessalonicenses 5.19-21

Esta é a 81ª parte da reflexão
“Quem você será na eternidade?”
dividida em 90 partes, para melhor
entendimento leia toda a reflexão.

José Osório de Souza, 21/11/2021

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