sábado, maio 18, 2024

Sabemos quem é quem?

      “Cantarei a respeito da bondade e da justiça; a ti, Senhor , cantarei. Quero, com sabedoria, refletir no caminho da perfeição. Quando virás ao meu encontro? Em minha casa, andarei com sinceridade de coração. Não porei coisa injusta diante dos meus olhos. Detesto a conduta dos que se desviam. Nada disto se pegará em mim.Salmos 101.1-3

      Nossa capacidade para discernir o humilde está diretamente relacionada com nossa capacidade para discernir o arrogante. Quem vê o bom como mau, fatalmente verá o mau como bom, assim se afastará de quem de fato o ama e quer ajudá-lo sem segundas intenções, e se associará aos falsos, que só se aproximam dele por conveniência, querendo algum lucro egoísta. Quem discerne o bom, gostará desse e aprenderá com ele, mas discernindo o mau, o amará e o respeitará, ainda que tenha cautela para se associar com ele em muitas áreas. O universo tem mecanismos que naturalmente respondem com justiça ao mau, por isso o bom não precisa se vingar, se foi mal interpretado por alguém, saiba que essa pessoa será enganada por outra. 
      Eis o mistério do ensino “não julgueis e não sereis julgados, porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão” (Lucas 6.37a, 38b). Quem julga mal atrai para si maus julgamentos, já o generoso atrai para si misericórdia, não dos maus, mas dos bons. Se alguém nos julga injustamente não devemos sofrer com isso, se estamos andando corretamente e sem julgar mal a outros, seremos honrados e bem entendidos por muito mais gente e com muito mais honra, ainda que não agora e muitas vezes só na eternidade. Até que ponto nossos critérios de avaliação de caráter estão afinados com o Santo Espírito? Olhamos as pessoas com os olhos amorosos e justos de Deus ou estamos cegos pela inveja e pelo rancor? 

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