Gosto de escrever e tenho procurado escrever melhor, lendo bons livros e estudando a nossa língua portuguesa, uma ferramenta complexa, mais que muita língua estrangeira. Conjugações, concordâncias, ortografia e gramática, tudo para fazer melhor o que gosto e que Deus tem me dado forças para fazer, na área de tecnologia musical, meu campo profissional mais produtivo atualmente, e no blog “Como o ar que respiro", onde realizo minha chamada para a palavra, recebida há quarenta e poucos anos atrás, quando me converti. Sou um analista da vida, um observador da sociedade, mas antes de tudo, um ser humano que deseja melhorar a cada dia, assim busco em Deus, recebo, coloco em prática e procuro compartilhar com os outros. Minha crítica não é destrutiva, nem sem propósito, amo ao Senhor, sua palavra, e tenho consciência do que Deus quer para o homem. Isso não é exclusividade minha, muitas outras pessoas também buscam a Deus com sinceridade e sabem com clareza o que o Senhor tem de melhor para os homens.
Contudo, minha diferença, e de outos como eu, em relação a muitos, é que não aceito a discrepância que existe entre teoria e prática da vontade de Deus como algo natural, não digo como tantos dizem, que devemos aceitar se quisermos permanecer em igrejas e ligados a ministérios, aliás, sou alguém avesso à religião, já refelti aqui sobre isso (leia a reflexão de 15/08/18, “Religião”). Eu pago o preço, principalmente como músico, função muito útil em muitos ministérios atuais, de não ter “palcos” e “plateias” para apresentar a música que tanto amo, mesmo só como expressão de adoração, pelo menos deveria ser aó isso em cultos e não feira de vaidades. Pago o preço de não ter um lugar garantido como líder e ser vaso visível, e não escondido, em igrejas famosas, sou perseguido por tantos que só queriam um cara calado atrás de um instrumento musical, sem opinião, sem oposição, vendo tudo o que ocorre nos chamados equivocadamente de “altares” e nos bastidores, e nada dizendo.
Todavia, e enfim chego ao ponto desta reflexão, tenho aprendido, a duras penas, a dar minha opinião, minha visão tendo como referência a vontade de Deus, somente no lugar, no tempo e às pessoas certas, tenho aprendido que a verdade no lugar, tempo ou pras pessoas erradas, não é verdade, mas estupidez. Meu conselho é o seguinte: não dê conselhos, pratique o que acredite e que os outros vejam no teu testemunho e aprendam, isso se quiserem. Testemunho fala mais alto que palavras, e acredite, muita gente quieta, que parece não querer conversar sobre Deus, está observando atentamente nossas vidas, os calados são os que mais ouvem, mas não argumentos, ouvem as nossas almas. Agora, se você for como eu, alguém que tem muito a dizer, crie um espaço como este, o mundo moderno dá boas e eficientes oportunidades para quem quer partilhar opiniões. Ninguém é obrigado a ler as postagens aqui feitas, acham este blog os que procuram, e mesmo se alguém começar a ler, sem querer, se não gostar, não lerá até o fim, nem voltará a ler outra postagem.
Mas se quem ler for os ouvidos preparados por Deus para ouvir as palavras que digo aqui, será bênção, será vida, haverá entendimento que estas reflexões não são palavras vazias ou falsas, mas testemunhos, de prática de vida de alguém que realmente obedece ao Senhor quando compartilha no blog “Como o ar que respiro”. Vejo muita gente com talento para escrever e mesmo com chamada legítima de Deus para isso, se desgastando em redes sociais, arrumando encrenca, falando e falando, mas não abençoando ninguém, ou muito menos que poderiam. Isso porque não têm coragem de assumir suas chamadas, geralmente quem não tem coragem, não tem porque se acha despreparado, mas quem se acha despreparado e continua assim é porque na verdade é ocioso é não quer se preparar, seja tecnicamente, com estudo e trabalho, seja espiritualmente, se limpando e acertando a vida com Deus. Tem também o orgulhoso, alguns acham que não serão aceitos por expressarem suas opiniões, que farão inimigos, bem, aí não tem como, quem tem coragem de falar deve estar pronto para ouvir, principalmente oposição, como diz o ditado, “quem fala o que quer, ouve o que não quer”.
O segredo é não polemizar, quando alguém comenta algo aqui no blog, discordando de um texto que postei, o que, infelizmente, muitas vezes não é feito com elegância, digo o seguinte, “se você leu a reflexão, orou e achou que a opinião do José Osório de Souza está errada, então, essas palavras não são pra você, com certeza em outros púlpitos, virtuais ou físicos, existem palavras que te agradarão mais”. Quem fala, contudo, também deve estar sempre pronto para mudar de opinião, para reconhecer quando errou e admitir isso publicamente, se tornou-se um falador público. Mas glória a Deus que muitos ouvidos existem para as palavras que não são minhas, mas vindas do Espírito Santo, se Deus nos dá um alimento é porque existe gente com fome, e creia, o alimento que Deus nos entrega para dar é especial, existem pessoas carentes dele e só dele, como já compartilhei aqui (leia a reflexão de 24/02/16, “É o pastor para a ovelha, não o contrário”), não são as ovelhas para o pastor, para o pastor usufruir de alguma maneira, mas o pastor para as ovelhas, para alimenta-las com o alimento mais adequado. Mas ovelha, pastor e palavra, tudo vem de Deus, a ele então toda a glória para sempre!
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