terça-feira, janeiro 19, 2021

Ajuste teu percurso

      “...corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé... segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor...” Hebreus 12.1b-2a, 14

      Desvie-se da igreja para Deus, saia do cristianismo e vá para Cristo, liberte-se da religião e deixe livre o Espírito Santo! Isso é para todos? Não, pelo menos não em qualquer momento, e mesmo para alguns, nunca, só aja dessa forma se isso deixá-lo mais forte espiritualmente, mais santo, mais crente, caso contrário continue perto dos homens. A experiência dos outros nos ajuda? Sim, principalmente no início de nossas caminhadas no evangelho, quando pouco sabemos e necessitamos de curas e libertações básicas. Bebês precisam de colo e mamadeira, crianças e adolescentes necessitam de formação e orientação, mas só os adultos podem tomar decisões sozinhos e arcar com as responsabilidades disso. 
      É preciso viver bem cada momento de nossas vidas, isso é um dos segredos da felicidade, saber quando um momento acabou e um novo se inicia. Teimar em ser criança espiritual quando já se é adulto nos faz seres limitados e dependentes, tentar viver como adulto espiritual quando ainda se é adolescente nos põe em riscos e pode nos levar ao desvio de Deus. Os adultos abrem os olhos espirituais e entendem que igrejas e religiões, ainda que bem intencionadas, são coisas de homem, se Deus tivesse interesse em se revelar integralmente por elas não teria permitido que a Igreja Católica fosse representante do cristianismo no mundo por tantos séculos, o protestantismo por mais alguns, o pentecostalismo por uns... 
      Ajuste teu percurso para poder acertar o alvo, o alvo não é sermos membros reconhecidos por fidelidades em ministérios e igrejas, não é pagarmos dízimos assiduamente, não é mantermos comunidades e sustentarmos líderes, o alvo é o Altíssimo. Isso não significa que devemos deixar de frequentar igrejas, não necessariamente, mas significa que devemos olhar a realidade, aceitá-la e nos aproximarmos mais ainda do Senhor. Como? Não sendo presas de homens, e se para isso for necessário nos comprometermos menos com trabalhos e cargos em templos, que façamos isso, sem medo de desapontarmos homens e suas referências de espiritualidade, e com coragem para conhecermos mais a Deus. 

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