domingo, abril 21, 2024

O que é errado no sexo?

      “Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.I Pedro 1.14-16

     Se quisermos resumir o que é errado em sexualidade, podemos dizer isso em duas palavras: violência e poligamia. (Não entrarei no tema homoafetividade, mas está subentendida minha opinião a respeito). Ainda que a intimidade da relação sexual entre adultos tenha lá suas peculiaridades, qualquer agressão, física ou verbal, não é certa e não é necessária, o amor verdadeiro é profundamente respeitoso. Mas o ponto desta vez é poligamia, sabemos que ela era praticada mesmo por personagens importantes do antigo testamento, contudo, não querendo justificar, mas explicar, era um tipo diferente da poligamia daquela que muitos praticam hoje. A prática atual é que não é certa, já que relacionamento monogâmico nos desafia, através do corpo, a exercer virtudes morais.
      Atualmente mídia e ideologias defendem o direito de todos a tudo, essa liberalidade é confundida por muitos cristãos com libertinagem contra a santidade de Deus, assim para negar um extremo caem em outro. Como em outros assuntos, extremando as coisas, as pessoas perdem a lucidez para exercerem escolha que seleciona entre o que é certo e o que não é, é mais fácil usar uma lei. Se a lei antiga proibia tudo, a lei nova libera tudo, em muitos casos, contudo, o correto está no equilíbrio. A poligamia atual já teve outros nomes, casamento aberto, troca de casais, “ficantes”, até o mais novo, poliamor. São nomes diferentes para deixar livre o prazer do corpo para não viver o propósito principal do ser humano no mundo, evoluir moralmente. 
      Mas o nome para toda essa liberalidade irresponsável é um só e antigo, prostituição, ainda que sexo promíscuo com qualquer um não receba dinheiro em troca. O ser humano tem direito a prazer físico? Tem. Mas por que o prazer do corpo deve ser dominado, não liberado? Porque o espírito não tem prazer físico para experimentar, pelo menos não o prazer que o leve a seu objetivo principal na existência, aproximar-se de um Deus espiritual, eterno e santíssimo. Um grande passo de maturidade é não fazer algo, não porque seja errado socialmente ou porque seja-se obrigado a não fazer, mas porque se quer. Escolhe-se fazer porque entendeu-se intelectual e moralmente que é melhor, e o melhor só é conhecido sob a luz de Deus.

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