quinta-feira, janeiro 02, 2014

Menos rancor em 2014

"O seu falar era macio como manteiga, mas havia rancor em seu coração; suas palavras eram mais brandas do que azeite, mas eram como espadas desembainhadas. Entrega tuas ansiedades ao SENHOR, e ele te dará sustentação; nunca permitirá que o justo seja abalado. Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; criminosos e traiçoeiros não viverão a metade dos seus dias; mas eu confiarei em ti." (Salmos 55.21-23). 

        Não tem jeito, são movidos pelos confrontos, as pessoas, com críticas ou elogios, estabelecem referências para que ajamos, falemos, pensemos. Por mais espirituais que queiramos ser, tentando ser absolutos, indiferentes às humanidades e vaidades, por mais que tentemos focar nossa atenção em Deus e naquilo que ele pensa de nós, e em mais nada, não conseguimos nos manter assim tão neutros, não por muito tempo.
Não conseguimos e nem precisamos, crescemos assim, às vezes sendo generosos e misericordiosos, outras vezes sendo injustos e egoístas, bem, que atire a primeira pedra quem for diferente. O que importa é que Deus é muito gracioso com a gente, nem leva tão a sério certas coisas, se levasse todos seríamos consumidos. Porém, é cristão, é sensato perseguirmos as virtudes, o exemplo de caráter que Jesus demonstrou quando encarnado. O melhor caminho para isso é a honestidade em nos colocarmos como pecadores, admitindo o pecado, pedindo perdão por ele e buscando deixa-lo.
Já foi dito que toda comparação é do diabo, se colocar como juiz talvez seja o pecado mais comum do homem, justamente porque procurando, promovendo e aumentando o erro dos outros faz com que os nossos erros pareçam menores. Que este blog seja canal de compartilhamento não de amargura e de cobrança, mas de misericórdia e amor, os mesmos que Deus tem por todos nós, tem por mim, que eu use um microscópio em mim antes de usar um binóculo nos outros, esse é meu desejo para 2014.

        "Porque antes também éramos insensatos, desobedientes, desencaminhados, servíamos a várias paixões e prazeres, vivíamos na maldade e na inveja, éramos rancorosos e odiávamos uns aos outros. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, não por méritos de atos de justiça que houvéssemos praticado, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar da regeneração e da renovação realizadas pelo Espírito Santo, que ele derramou amplamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador; para que, justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna." (Tito 3.3-7).

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