segunda-feira, julho 15, 2019

Respeite a chamada do pastor

      “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.Hebreus 13.17

      Não somos obrigados a nada, e em se tratando da obra de Deus, dos ministérios desenvolvidos dentro das igrejas, convém que façamos somente o que Deus manda. Fazer por vaidade, por insegurança, na pressa, ainda que na melhor das intenções, acaba mais atrapalhando que ajudando, a quem? Àqueles que de fato estão fazendo sob ordem do Senhor. Dessa forma, tenhamos calma, paciência, domínio próprio, humildade para esperar em Deus, e só fazer sob ordem dele. 
      Também não julguemos mal, nem critiquemos, muitas vezes por pura inveja, quem está fazendo a obra de Deus debaixo de sua vontade no momento em que nós não estamos fazendo algo, ainda que achemos, em nossa presunção, que poderíamos fazer melhor, e isso é o mais difícil. Quem tem chamada para liderar e ensinar dentro de igreja, tem muita dificuldade para ficar parado, e muitas vezes essa situação é necessária, nos prova, nos dá crescimento, coloca nós, as pessoas e Deus nos lugares certos. 
      Contudo, respeitemos com todo coração, os pastores verdadeiros do Senhor, que perseveram no tempo, que suportam perseguições, que padecem com suas famílias muitas vezes necessidades para fazerem a obra de Deus com poder, em santidade e de verdade. Esses dificilmente podem parar, esses têm que depender de Deus plenamente para terem forças para cumprirem suas chamadas sem pausas. Se Deus cobra os que atrapalham os inocentes, muito maior cobrança terão os que agem de maneira inconveniente com os genuínos pastores de ovelhas do Senhor. 
      Nesse caso, o texto “o Senhor me guarde, de que eu estenda a mão contra o ungido do Senhor” (I Samuel 26.11), usado atualmente tantas vezes de forma equivocada por maus pastores, é orientação do Espírito Santo para os verdadeiros servos do Senhor. Muitos se esquecem que o tal ungido ao qual Davi se referiu era Saul. O texto é muito mais uma aprovação a Davi que não se apressou em punir o rei que a Saul, naquele momento já destituído da aprovação (e da unção) de Deus. No contexto bíblico quem se coloca como o ungido se põe no lugar de Saul, não de Davi, para interpretar a passagem de forma direta e histórica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário