domingo, outubro 14, 2018

Vida real acontece devagar

      Pressa, como temos pressa de viver, pressa no prazer (veja reflexão da última 5a. feira, dia 11/10/18, Escravos do prazer), e como as coisas não acontecem no tempo que queremos ficamos ansiosos, a ansiedade gera toda espécie de doença, física e emocional. Mas o homem maduro sabe que a vida real acontece devagar, e as melhores coisas só são conquistadas de verdade com o passar do tempo. Mesmo que a paixão nos coloque cara a cara com algo surpreendentemente bom, novo, arrebatador, e isso acontece num instante mágico, manter essa descoberta nas mãos, leva anos. Como ser feliz enquanto isso, não só esperando, mesmo do jeito certo, algo que vai acontecer, e ao mesmo tempo usufruindo o presente com sabedoria?
      Talvez a resposta a essa pergunta seja O segredo da felicidade, algo que também só entendemos, quando entendemos, com os anos. Quem só se ocupa de construir um futuro seguro acaba não vivendo o presente, quem só quer viver o presente terá um futuro inseguro, doente, muito diferente dos presentes irresponsáveis que viveu, justamente quando tiver menos forças, físicas e emocionais, para viver com dignidade. O equilíbrio é difícil, mas o que é viver esta vida senão administrar o tempo? Na eternidade não haverá tempo, já que não o perceberemos, porque não envelheceremos nem sofreremos qualque dano que ele causa, dano à carne, não ao espírito, e lá teremos um corpo transformado e não físico.
      Quantas orientações a Bíblia nos dá sobre como administrar o tempo de maneita correta: “E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?” (Lucas 12.25-26), “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6.34), Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.” (Efésios 5.15-16), “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3.1).
      Provamos a eternidade quando nos relacionamos com Deus de maneira mais íntima, orando e adorando, nesses momentos o tempo parece parar, parece que nem envelhecemos, a ansiedade é vencida e as preocupações, sejam com o presente ou com o futuro, ficam leves até que sobem de nós e desaparecem no ar. Por isso é tão bom ter experiências realmente espirituais, não só racionais ou emocionais, mas completas, aquelas que depois deixam frutos na maneira de nos relacionarmos com nós mesmos, com os outros e com o Senhor. Religiões e terapias tocam partes dessa experiência, meditação, desabafo, hipnose, relachamento, e tantas outras ferramentas que o homem usa sem o Espírito Santo para vencer a pressa e se acalmar. Mas só o convertido a Jesus, perdoado e crente, vence a ansiedade, o tempo, o pecado, e vivencia paz real.
       Assim, oremos mais, adoremos mais, e não esperemos um culto dentro de um templo pra isso, tenhamos essa experiência todos os dias em nossas casas. Intimidade com Deus não começa com barulho, mas com silêncio, já que a primeira coisa a se vencer é a ansiedade, busque um lugar onde possa estar sozinho, e pare, pare tudo. Respire fundo, não crie soluções, nem tente repetir fórmulas, não reze, mas prepare-se para dialogar com Deus, e antes de falar, ouça. Deus é vivo, Deus é amigo, Deus fala uma língua que você entende, assim não busque uma energia, um poder maior, um espírito de luz, mas dê nome a Deus, o Deus que buscamos é o Deus de Abraão, de Jacó, de José, de Moisés, de Josué, de Samuel, de Davi, de Jeremias, de Daniel, de João batista, de Paulo, pai de Jesus Cristo.
      Quando o Espírito Santo nos fala, a primeira coisa que faz é nos levar ao arrependimento, nossos pecados vêm às nossas mentes, nós os confessamos, pelo nome de Jesus, e então nos sentimos limpos e dignos de continuarmos na presença de Deus. Assim, depois disso, adore, louve ao Senhor, com todo o teu coração, pelo que ele é, muito mais que pelo que ele nos dá, essa parte da oração é quando mais recebemos de Deus paz. Depois, só depois, peça, de forma clara e objetiva, e ouça o que o Espírito Santo está te direcionando para pedir, pois é isso que Deus dará. Pedir a Deus não é buscar coisas que queremos receber, mas entender o que Deus quer nos dar, que é sempre o mais adequado e que realmente nos fará bem. Só em Deus sincronizamos nossa existência com o Senhor do tempo, e assim não nos adiantanos, nem nos atrasamos, mas enfrentamos a vida real no andamento melhor.
      A vida real acontece devagar, diferente de fantasias, de ilusões? Sim, mas vou encerrar esta reflexão afirmando o contrário, no final, vemos que a vida é curta, e parece passar muito rapidamente. Quando nos damos por conta, nossa namorada é mãe de um filha que tem a idade que ela tinha, quando nós a conhecemos. Nossa filha, está pronta para nos dar netos, e nós, nos tornamos aqueles velhos que tanto criticamos em nossos pais. Assim, dê prioridade a Deus, não se engane com os prazeres efêmeros, mas saiba usufruir de coisas simples e mesmo passageiras. A vida é um segundo, nossos corpos, frágeis vasos cujo maior privilégio não é experimentar banquetes caros, vinhos raros, mas conter, mesmo que por um instante, a maravilhosa presença de Deus através de Jesus e pelo Espírito Santo. Façamos valer a pena nossa existência terrena, ela é única, que no final, seja através de filhos ou das memórias deixadas nos outros, manifestemos neste mundo um legado digno de filho de Deus.

sábado, outubro 13, 2018

Quanto amor no consolo do Senhor

      "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.I João 4.4

      Quanto amor, no consolo que o Senhor nos dá, na instrução que não devemos temer o mal, seja do mundo, do diabo ou dos inseguros e falsos, ainda mais quando a palavra de Jesus é registrada pelo apóstolo João, o discípulo do amor. Cada pessoa é importante e útil nas mãos de Deus, a sua maneira, Paulo foi o teólogo e fundador de igrejas, a Pedro coube o pioneirismo de inaugurar o derramamento do Espírito Santo sobre os convertidos. Contudo, João, talvez o mais íntimo de Cristo encarnado, teve a honra de conhecer e compartilhar os maiores mistérios da humanidade com relação ao final dos tempos, registrados no livro de Apocalipse, isso nos faz pensar sobre nossas relações com Deus. 
      Não, isso não privilegia ninguém, não dá mais valor a este e menos àquele, filhos, servos, profetas, amigos, a escolha é nossa, não de Deus, o Senhor dá oportunidades iguais a todos, assim como amor. O melhor é cada um procurar a sua relação com o Senhor, aquela que é mais sincera, mais verdadeira e coerente, não tentar ser o que não é, não invejar a relação do outro e nem críticar o outro pela relação que tem com Deus. O mais formal não se escandalize com o mais informal, e vice-versa, contudo, entendamos que certas coisas têm preços. Na intimidade há compartilhamento e cumplicidade que não existe numa relação simplesmente educada e distante. 
      Houve um tempo que pastor pregava de púlpito que chamar Deus de paizinho é falta de respeito, ou que ir a cultos com trages não sociais não é espiritual, por outro lado, as últimas gerações têm exagerado na informalidade, frequentam todos os ambientes do mesmo jeito e de qualquer jeito. O que Deus pensa disso tudo, dessas formas? Nada, o Senhor vê o conteúdo, e sempre, com muito amor. O versículo inicial é poderoso, revelador, já tendes vencido o mundo e maior é o que está em vós do que o que está no mundo, eis razão para não temermos nada. Contudo, a primeira palavra usada por João no texto, filhinhos, no diminutivo, me toca profundamente, mostra o amor que Deus tem por mim, de pai para filho.
     O amor que sei que Deus tem por mim me fala mais, me consola mais, que saber que tenho poder sobre os poderes das trevas, nos piores momentos da minha vida não tive forças pra raciocinar, para usar a autoridade que tenho no nome de Cristo, me senti incapaz, impotente, imóvel. Mas o amor de Jesus, esse me moveu, me tocou, pois iluminou não minha razão, mas meu coração. Nos momentos mais importantes de nossas vidas, não nos sentiremos servos, profetas, às vezes nem amigos de Deus, mas saberemos que somos filhos, queridos, e isso é ser de Deus, só isso bastará para que acreditemos e sigamos em frente, certos que os filhinhos Deus nunca, nunca abandona, e sempre consola com muito amor.

sexta-feira, outubro 12, 2018

“Nossa” senhora aparecida: a verdade

      Sei que esse assunto é delicado, porque fala de algo a que muitos colocam muito amor e fé, mas é preciso tocar neste assunto à luz do verdadeiro cristianismo, assim, é com muito amor, em primeiro lugar, a Deus, e depois a você, católico, que deixo aqui esta palavra. Eu não seria cristão genuíno se deixasse passar o dia 12 de outubro, onde se celebra em nosso país o dia de “nossa” Senhora Aparecida, a dita “padroeira”do Brasil, sem fazer este registro. Sei que você tem muita devoção a essa santa maior, que você considera tão importante quanto Deus e Jesus, eu respeito isso, mas você tem saber, você tem posto fé em uma mentira, e isso por vários motivos. Você católico lerá este texto? Acho que não, infelizmente, talvez algum dia, depois de sofrer por anos a derrota espiritual de quem coloca suas crenças em algo equivocado, não em Deus. 
      Quando vejo na TV a sinceridade dos crentes em “nossa” Senhora Aparecida, o preço que romeiros pagam para oferecerem sacrifícios a essa divindade, fico emocionado, quanta energia emocinal o ser humano é capaz de focar naquilo que acha digno de fé. Mas outos experimentam os mesmos sentimentos, fazem as mesmas promessas, e mesmo vivenciam “milagres” semelhantes, crendo em outras coisas, seres, pessoas ou acontecimentos. Eles são melhores ou piores que os católicos por isso? Não. São mais crentes ou mais sinceros? Não. Os fatos extraordinários que vivenciam pelo que creem são mais reais, para eles, que os que os católicos vivenciam? Não. Sabe por quê? Porque crer no invisível e experimentar milagres é algo inerente ao ser humano. Por que é assim? Para que tenham comunhão com o Deus invisível. Contudo, e esse é o ponto, nem todos se rendem ao Deus verdadeiro, mas ainda assim a necessidade espiritual existe e para satisfaze-la a alma humana busca substituições, e é aí que os ídolos ganham espaço, tentando substituir Deus. 
      De todos os ídolos, de todos os tempos, de Baal a Atenas, das fadas a Iemanjá, do oriente, da Europa, da África, das Américas, não existe um mais sedutor que aquele que usa características de Maria, mãe humana de Cristo encarnado. Por quê? Porque esse ídolo chamado de “nossa senhora” reúne várias qualidades sedutoras. Em primeiro lugar diz ser mãe, que pessoa é mais respeitada e amada que uma mãe? Depois é mãe de Cristo, se é mãe, tem hierarquia maior que o filho, mesmo que seja Cristo. Mas antes de mãe é mulher e que concebeu virgem, isso confere pureza, sensibilidade, mais do que qualquer homem possa ter, mesmo Deus pai, visto por nós como uma figura, ainda que espiritual e onipotente, masculina. Mas se é mãe de Cristo, é esposa de Deus, assim possue no mínimo a mesma autoridade que o “esposo”. Mulher, mãe de Cristo, esposa de Deus, virgem, tantas qualidades, veem os católicos.
      Não, não estou exagerando nessa interpretação da chamada “nossa” Senhora, e estou colocando o “nossa” entre aspas porque ela (ou “isso”)  não é minha senhora, nem de muitos, mas é a senhora deles, daqueles que creem nesse ídolo. Sim, ídolo, uma fantasia, uma mentira, quando alguém diz crer nela, crê em algo que não existe, pois a Maria de verdade, que nunca foi assunta céu, que não é mãe espiritual de ninguém, mesmo que tenha sido mãe de Cristo encarnado, é só um ser humano como eu e você, que depois de morta permaneceu incomunicável para os vivos, até o final dos tempos como todos os mortos, e que não tem qualquer poder de intercessão entre homens e Deus, muito menos capacidade de responder orações ou fazer milagres.
       O ídolo “maria”, seja como “nossa” senhora ou como virgem Maria, tem várias versões, em países distintos, além da brasileira aparecida, no México é “nossa” senhora de Guadalupe, em Portugal é “nossa” senhora de Fátima, na França é “nossa” senhora de Lourdes, etc (veja neste LINK matéria sobre dez representações de “nossa” senhora ao redor do mundo). Em se tratando da “aparecida” brasileira, outros enganos se somam a todos esses, um deles o fato da tal escultura ser de material escuro, o que confere ao ídolo outra característica sedutora, ser uma “Maria negra”, remetendo a um povo, o africano, que tanto sofreu em sua condição imposta de escravo. Por favor aqui não há de minha parte qualquer espécie de racismo e preconceito, é justamente o oposto, reconheço a injustiça com a qual foi tratado esse povo, mas que na construção do ídolo, além de todas as características citadas, confere mais uma, a de vítima inocente. 
      Se fóssemos investigar de maneira científica as origens da estátua pescada por volta de 1717 na cidade de Guaratinguetá, veríamos que não há nada de divino nela. Mas um ídolo religioso é a combinação de elementos materiais e subjetivos que encontram na alma humana desviada do Deus verdadeiro, mas ainda carente de um deus para adorar, um lugar para depositar fé. Uma vez que fé é lançada, qualquer coisa que ocorra é interpretada como consequência dessa fé, e o objeto de fé, ídolo ou não, é reverenciado como origem do ocorrido. Ditos cristãos evangélicos e protestantes também caem no desvio de adorar ídolos quando acreditam em heresias. Isso não chega a ser um ídolo feito de barro ou madeira, de matéria física, mas de uma ideologia, tão maléfica quanto santos de pedra, já que se coloca no lugar do Deus verdadeiro.
      Algo que me entristece muito é ver que no mesmo lugar onde são vendidas estátuas de “preto véio” e outras entidades do afroespiritismo, que um católico como cristão devia saber que se referem a religiões contrárias aos ensinamentos do evangelho, da Bíblia, do cristianismo, é vendida uma imagem de “Maria”, estão lá, expostos nas mesma vitrine, um ao lado da outro, todos os ídolos, cercados de todas as espécie de espíritos malignos. Se “Maria” fosse tão importante assim, tão diferente, deveria ao menos ter alguma exclusividade, ser “vendida” num lugar especial, ou melhor, nem ser vendida. Que poder ter um pedaço de matéria que pode ser comprado com dinheiro? O melhor que se pode dizer disso é que o que importa não é a estátua, a imagem, a figura, mas a fé que se coloca nisso, e a sinceridade de quem crê, sim, meus queridos, eu respeito e muito tudo isso. 
      Eu não sairia quebrando imagens de gesso, queimando altares ou templos, isso não é de Deus, quando isso ocorreu no antigo testamento foi feito por profetas judeus limpando templos judeus emporcalhados com idolatria pagã. Os judeus não destruíram lugares de outras religiões, mas limparam os lugares de sua religião sujos por ídolos de outras religiões. Assim, crentes imaturos e estúpidos, não faltem com o respeito com a religião dos outros, Deus dá livre arbítrio e Deus, no tempo certo, julgará os homens. Todavia, posso postar aqui a ótica cristã sobre ídolos e sobre mariolatria, como posto aqui o desvio de cristãos evangélicos e protestantes na teologia da prosperidade e na dizimolatria.
      O que os católicos não entendem, é que eles cometem o mesmo pecado de espíritas, quando creem na comunicação com seres humanos mortos, mesmo sendo personagens bíblicos ou religiosos relevantes. Essa comunicação é impossível, quem reza pra Maria ou pra outro “santo” qualquer, reza pra ninguém. Mas milagres acontecem mesmo assim? Claro que acontecem, por vários motivos, não por uma ação extraordinária do tal “santo” ou “santa”, ídolo não tem ouvidos, olhos, nem boca, contudo o pensamento positivo do ser humano, aliado a outras coincidências e mesmo ações reais, como intervenções médicas, podem manifestar coisas que achamos serem impossíveis, por isso chamamos de milagres e assim os idólatras relacionam a um pedido ouvido de seu ídolo. Além disso Deus, em seu amor por todos os homens, idólatras ou não, católicos ou não, está sempre atento a orações sinceras, e pode abençoar mesmo o enganado ou o herege.
      Por que Deus abomina idolatria? Porque nenhuma outra devoção toma posse de um lugar espiritual tão íntimo no espírito humano, um lugar que só Deus deve estar, isso entristece muito o Senhor. Por isso Israel sofreu tanto no antigo testamento, por adorar a falsos deuses, por entronizar no altar de seus corações uma mentira, e quando é mentira somente um ser lucra com isso, o diabo. Mesmo que seja um ídolo com características físicas da mãe de Cristo encarnado, mesmo que o católico foque nesse ídolo amor, devoção, que faça a ele promessas duras, ande por quilômetros de joelhos, que jejue, que se sacrifique, ainda assim, “nossa” senhora Aparecida é uma mentira que desagrada profundamente ao único e verdadeiro Deus! Infelizmente a igreja com sede no Vaticano não para de criar ídolos, a cada homem ou mulher canonizados um caminho mentiroso é dado à humanidade como opção para não experimentar o único caminho que pode levar o ser humano a Deus, Jesus Cristo.

quinta-feira, outubro 11, 2018

Escravos do prazer

      "Vocês construíram um reservatório entre os dois muros para a água do açude velho, mas não olharam para aquele que fez estas coisas, nem deram atenção àquele que há muito as planejou. Naquele dia o Soberano, o Senhor dos Exércitos, os chamou para que chorassem e pranteassem, arrancassem os seus cabelos e usassem vestes de lamento. Mas, ao contrário, houve júbilo e alegria, abate de gado e matança de ovelhas, muita carne e muito vinho! E vocês diziam: "Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos". O Senhor dos exércitos revelou-me isso: “Até o dia de sua morte não haverá propiciação em favor desse pecado”, diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos.Isaías 22.11-14

      Fazendo uma aplicação direta e atual, sem me ater ao contexto histórico, o texto acima faz uma dura exortação àqueles que confiam em si mesmos, nos poderes deste mundo, nas riquezas, na estabilidade do dinheiro, na proteção de imóveis, de amizades, de empregos, e não em Deus. Todo trabalho, mesmo honesto e esforçado, mas realizado por um coração que não teme ao Senhor, é vão. Enganados assim, muitos se acham por cima, se acham intocáveis, se acham protegidos, e ao invés de se quebrantarem diante de Deus, com choro e tristeza, comemoram, com festas, com comida, bebida e tantos outros prazeres da carne. Dor por culpa? Superam com a satisfação imediata do corpo. Preocupação com o futuro, com um julgamento pós vida terrena? Não têm, importa o agora, o hoje, comer e beber pois quando a morte vier, prazer já não haverá mais.
      Vamos refletir um pouco mais sobre prazer, que a princípio parece algo mais básico, como comida, bebida, sexo, contudo, o ser humano busca e necessita de outros tipos de prazeres. Cultura, arte, ler um livro, ver um filme, ouvir música, tudo isso também gera prazer. Outra coisa que precisa ser dita, que ao contrário daquilo que a tradição católica gravou no DNA da sociedade ocidental, prazer não é necessariamente pecado, assim como evitá-lo, em conventos e monastérios, não é necessariamente espiritualidade. Pecado é idolatria, e ídolo é tudo o que colocamos no lugar de Deus, enquanto adorar ao Deus verdadeiro nos faz filhos felizes e livres, adorar ao prazer, nos faz viciados e escravos. Adorar sexo, bebida alcoólica, esporte, música ou “santos”, é tudo igualmente idolatria, tentativas de substituir a satisfação que só Deus pode dar por outras coisas.
      E os crentes, eles também buscam prazer? Claro, são humanos, e Deus em sua graça dá a todos nós a porcão de prazer que precisamos e que nos faz bem, na área material, intelectual e espiritual. Contudo, como sempre busco fazer aqui, nas heresias, que muitos consideram só uma visão espiritual diferente, e não heresias, identifico, não espiritualidade, mas simples e básica busca de prazer em muitas manifestações religiosas. É só isso quando não há equilíbrio, maturidade, mas só exteriorização emocional e física sem controle de uma experiência com o Espírito Santo, por exemplo, quando as pessoas falam em línguas estranhas, se movimentam e se jogam ao chão em desenfreados frenesis. Isso pode levar à insanidade tanto quanto o uso de substâncias que levam a estados alterados de consciência. Lembro que o diabo é um imitador principalmente de virtudes espirituais, quem busca só prazer nos dons pode estar possuído, literalmente, por “espíritos de porco” (termo que se refere aos demônios que pediram a Jesus para entrar nos porcos em Mateus 8.31) e não pelo Espírito Santo.
      Uma das verdades fundamentais do evangelho é que a salvação em Cristo é obtida pela fé, não por obras, Habacuque 2.4 já ensinava que o justo viverá pela fé no antigo testamento, Abraão foi justificado por ela, pois ainda não havia lei em seu tempo, esse também é o tema que o teólogo apóstolo Paulo defende sempre, e que é assunto principal da carta aos Romanos. Mas o que fé tem a ver com prazer? São coisas antagônicas, o que crê deve desconsiderar qualquer emoção para acreditar, qualquer um dos sentidos físicos, ele acredita sem ver, sem ouvir, sem sentir. O que deseja prazer busca o contrário, quer sentir, ver, ouvir, tocar, sem precisar crer, mesmo que sejam os delírios e alucinações provocados pelos prazeres físicos extremados. Assim a busca obsessiva por crentes, de experiências aparentemente espirituais, acaba sendo mais carnal que de fato espiritual. 
      Quer ser espiritual de verdade? Creia na palavra, o Espírito Santo é a palavra viva e absoluta de Deus em nós, relativisada no cânone bíblico, não dependa de sentimentos, ou mesmo dos dons espirituais mais “pops”, e entenda que muitas vezes na vida de homens e mulheres maduros, não haverá prazer, só dever que terá que ser cumprido de qualquer jeito. A maior missão de todos os tempos foi executada por alguém que teve que negar todo tipo de prazer, a salvação de toda a humanidade pela vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Estamos viciados demais em prazer, e neste mundo moderno, em prazer imediato e total. Jovens não esperam casarem-se para terem vidas sexuais completas, e me entendam bem, quem me acompanha aqui sabe que não defendo legalismos e falsos moralismos. Quando digo que não esperam, não me refiro a relacionamentos sérios e responsáveis de anos, ainda que não legalizados, falo de menor de idade que vai a uma balada numa sexta-feira à noite e transa com alguém que acabou de conhecer. 
      O pior é que atualmente a adolescência não acaba aos vinte anos, o homem e a mulher atuais passam dos quarenta anos ainda querendo só prazer, e não compromissos, entrando e saindo de casamentos, enquanto fazem filhos que serão tão irresponsáveis quanto eles. E as igrejas cristãs, que diferença fazem nessas tristes histórias? Atualmente, pouca diferença, muitos pastores, com medo de perderem seus dizimistas, não ensinam, não exortam, não conduzem ao choro e ao pranto de arrependimento, mas às festas, e como tem festas principalmente em igrejas pentecostais. A palavra final do texto bíblico inicial é muito séria, que o Senhor tenha misericórdia de nós, que estas últimas gerações, talvez do mundo, paguem o preço de dor e de negação de prazer agora, antes do arrebatamento, para não terem que pagar depois, não sendo arrebatadas e permanecendo num mundo oprimido pelo enganosa última cartada dos diabos e pela agonia derradeira, um preço muito maior.

quarta-feira, outubro 10, 2018

Somos odiados por quê?

      “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 
      Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” 
Mateus 24.4-9

      Recortei seis versículos do capítulo vinte e quatro de Mateus, texto que mostra Jesus falando diretamente sobre fatos dos finais dos tempos. Quero chamar a atenção só para uma declaração de Jesus: “sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome”. Em primeiro lugar a verdade dita por Cristo: por causa do nome dele os cristãos são odiados, isso é algo quase que natural, é trevas opondo-se à luz, e no final dos tempos esse ódio aumentará. Mas antes disso, se assumirmos de fato a vontade do Senhor para as nossas vidas, em algum momento, sofreremos oposição daqueles que não seguem com Jesus, e finalmente seremos odiados por eles. 
      Se alguém quer ser amigo de Cristo, ganhará a inimizade dos que não querem, mesmo supostos cristãos, que se dizem assim, frequentam igrejas e conhecem a Bíblia, mas na verdade estão em rebeldia contra Deus. Contudo, o ódio no final, contra os que realmente seguem a Deus e não a homens, será generalizado, virá do mundo e de religiosos, visto que as igrejas no fim dos tempos não vão diminuir, mas aumentar, contudo, e tragicamente, em heresia.
      Todavia, um segundo ponto importante é o equívoco cometido por pessoas que só querem legitimizar sua mania de perseguição, suas psicoses, sociopatias, alegando que são odiadas por causa de religião, com relação a isso é preciso muito cuidado. O pior é que essa disposição não prejudica só quem se sente perseguido, o que já é grave, além disso, sendo uma obsessão que nada tem a ver com o Espírito Santo, quem se sente odiado equivocadamente também odiará de forma irracional, de maneira preconceituosa e intolerante. 
      Disso o diabo e o mundo se aproveitam, amplificando na mídia, na internet e na TV, um ódio doentio como sendo característica do cristianismo, taxando o evangelho de extremista, ignorante e sem amor. Isso só faz as pessoas se afastarem mais da salvação, odiarem mais o cristianismo, e não porque Cristo esteja presente, mas somente porque desequilibrados se colocam como crentes consagrados.
      O mais triste, contudo, é se aproveitarem de doentes assim, muitos líderes, ou por serem também malucos ou por serem pilantras. Isso acontece porque psicóticos são mais fáceis de serem manipulados, roubados e usados para trabalhar dentro de ministérios. Já vi líder covarde dando cargos e liberdade de trabalho dentro de igreja, a homens e mulheres que deveriam estar em tratamento psiquiátrico. 
      Assim, em algum tempo, tais que trabalharam na carne e não no Espírito, mesmo que se achem super espirituais, caem num cancaço mental que os leva a crises depressivas, se não a quadros piores. Gente frágil, machucada, carente, que deveria ser tratada com paciência e muito amor, acaba se afastando do evangelho, depois de explorada. Não, isso não é ser odiado por causa do nome de Cristo, mas isso é só uma faceta da igreja cristã desviada dos últimos tempos.
      Tenho dúvidas sobres muitas coisas que a tradição cristã ensina como verdade, e graças a Deus por eu ter dúvidas, isso só deixa Deus mais forte, a salvação mais necessária, o Espírito Santo mais mestre de toda a verdade. Mas acima de tudo, e disso não tenho dúvidas, medito no comportamento que  tinha Deus encarnado, em como agia, reagia, falava, caminhava, entre os homens, penso, encantado, em Jesus. Absolutamente lúcido, sempre equilibrado, palavras e silêncio sempre na hora e lugar adequados, e ainda assim, com legítima autoridade espiritual, por isso foi odiado, principalmente, por religiosos judeus da velha aliança, não por ateus, idólatras ou bruxos. 
      Então, eu me pergunto, será que eu tenho direito de ser odiado pelo nome de Cristo? Acho que não, a mim me resta assumir que muitos não gostam de mim simplesmente porque eu não vivo a vida do jeito que Jesus, com muito amor, tem me ensinado a viver nestes tantos anos. Ser odiado pelo nome de Cristo é uma honra que poucos realmente merecem.

terça-feira, outubro 09, 2018

Pedidos principais de oração: quais são os teus?

      “Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” Mateus 7.8     

      Quais são as tuas prioridades em oração, quais os seus três pedidos principais? Deus não é o gênio da lâmpada, aliás gênio tem a ver com espíritos malignos, não com o Senhor, mas se somente três pedidos teus pudessem ser respondidos, quais seriam? Eu vou compartilhar quais são os meus, três respontas que me dando Deus, me fazem feliz de forma plena. 
      O primeiro pedido é perdão, ou um coração que sempre queira voltar e ficar com Deus, e pra isso, obviamente, é necessário perdão para limpar o coração de forma que ele possa estar próximo do Senhor. Assim, que Deus sempre me atraia para quere-lo e buscar nele arrependimento e posse de seu perdão, que eu nunca me acostume com o erro.
      Se o primeiro pedido é suficiente para que Deus esteja feliz com minha vida, meu segundo pedido, como homem casado, é felicidade para minha esposa, ela é a pessoa mais importante do mundo pra mim. Se ela estiver bem, principalmente como como profissional, sentindo-se honrada em seu trabalho, na área na qual ela pode atuar de forma mais eficiente como testemunha da luz do Senhor, meu lar estará equilibrado, minhas filhas serão bem tratadas, não só pelo salário que é retorno de sua profissão, mas por minha esposa se sentir como uma mulher completa na presença de Deus. 
      Abrindo um parênteses, é tempo do homem cristão se libertar de vez de qualquer espécie de preconceito e machismo, achando que lugar de mulher é no lar, pode até ser para algumas, mas para aquelas que escolhem isso, não por obrigação, fechando parênteses.
      Por último, eu peço a Deus alegria para trabalhar, para fazer o que posso com motivação, assim sei que farei meu melhor. Trabalhar com amor no coração, dobra as forças, glorifica ao Senhor e com certeza nos conduz a melhores posições com maiores remunerações. 
      Nesses três pedidos abrangi três áreas, espiritual, afetiva e profissional, minha, de minha família e da sociedade, em todas querendo simplesmente alegria em Deus para seguir em paz sendo útil ao Senhor neste planeta. E você, o que tem pedido a Deus em oração?

segunda-feira, outubro 08, 2018

Fale diretamente com o chefe

      “Com a minha voz clamei ao Senhor; com a minha voz supliquei ao Senhor. Derramei a minha queixa perante a sua face; expus-lhe a minha angústia.Salmos 142.1-2

      Se para resolver um problema legítimo, você terá que se indispor com alguém, perder a paz, tentando dialogar com quem não quer ouvir, só falar, não perca teu tempo. Fale diretamente com Deus, ele é o chefe dos chefes, quem está acima de toda autoridade que se coloca sobre nós, principalmente das autoridades cruéis e egoistas, que não sabem dialogar com sensatez. Ore ao Senhor, entregue tua causa nas mãos dele, coloque na presença de Deus a indisposição de quem não quer acertar com você de forma justa, de quem está te prejudicando e não está te dando nenhuma satisfação sobre isso. 
      Se brigarmos com o homem mau, estaremos assumindo que ele é o nosso chefe, mas se entregarmos a questão a Deus, estaremos testemunhando que o Senhor é nosso governante maior, que nos ouve, nos entende, e nos abençoa, com misericórdia e com graça. Quem age nas trevas, das trevas colhe, mas quem confia no pai da luz, acima de tudo, colherá justiça, misericórdia e graça em abundância, não entremos no jogo das trevas, que sempre tenta nos atrair com provocações, mas persistamos em nos quebrantar diante de Deus, lançando nele toda a nossa ansiedade 

domingo, outubro 07, 2018

Quer ver igrejas e pastores realmente consagrados?

      Antes de responder à questão formulada no título desta postagem, alguns pontos:

      “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.” Malaquias 3.10-11

      O texto acima é do antigo testamento, orientação da velha aliança, onde onze tribos da nação de Israel, que tinham serviços seculares e militares, sustentavam uma tribo, cujo trabalho exclusivo era servir a Deus e administrar sacrifícios para perdão de pecados e louvor ao Senhor, dentre outras tarefas também somente de cunho religioso. O trabalho da tribo de Levi era feito num templo físico, que também precisava de manutenção, para esse fim, para sustentar os levitas e para simples louvor, é que os dízimos, dez por cento dos bens, mas principalmente de criação de animais e da colheita, eram dados.

      “E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.” Atos 2.44-45

      O texto acima e do novo testamento, no espírito que reinava no início da Igreja de Cristo na Terra, onde o sacrifício de Jesus substituiu e para sempre qualquer necessidade de sacrifício de animais, assim não existe mais uma tribo ou uma classe de pessoas responsáveis pelos sacrifícios, assim como não existe mais um templo, único e exclusivo, onde os serviços religiosos são feitos. O templo de Deus agora é o coração de cada ser humano salvo onde mora o Espírito Santo.

      “E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha.” Lucas 21.1-4

      “Então não precisamos mais dar 10% de nossos salários na igreja?” Não, porque não existe mais tribo de Levi, sacrifícios ou templo sagrado. (O mais correto seria chamar os locais onde as igrejas se reunem, igrejas que são grupos menores de pessoas que fazem parte da grande Igreja, de teatros consagrados, mas sem dar a esses lugares qualquer relevância a mais, para não se tornar idolatria). Voltando ao ponto, o espírito da nova aliança pede muito mais que 10%, pede 100%, como fez a pobre viúva. O que importa agora não é aparência religiosa, obediência a leis religiosas, mas a verdade do coração, na obediência que agrada a Deus, não aos homens. 

      “Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.” Mateus 6.3-4
      
      “Então não posso dar dinheiro na igreja?” Pode sim, para ajudar a manutenção do templo e para ajudar os realmente necessitados, além disso somos livres para louvar a Deus ou presentear quem quer que seja com uma oferta, mas isso sem qualquer intenção de troca, ou para obter qualquer retorno que não seja o amor.

      “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.” Hebreus 24-28

      Tentar dar a Deus qualquer coisa, de qualquer valor, e mesmo com sinceridade, mas como espécie de crédito para ter direito à bênção, é heresia, é negar a eficácia do sacrifício de Jesus, é desnecessário. Os que se sentem temerosos de serem de alguma maneira prejudicados, caso não dizimem, não conhecem o evangelho, são enganados por homens, mas acima de tudo, não provam o poder que há no nome de Cristo em nos dar salvação e vida material digna, somente por crermos nesse nome.

      Agora a resposta à pergunta “quer ver igrejas e pastores realmente consagrados?”: pare de dizimar! Sim, isso mesmo, pare de entregar dinheiro nas mãos de pastores donos de igrejas-empresas e veja o que acontece. É claro que para fazermos isso, temos que confiar em Deus, mais que em homens, pois seremos atacados de púlpito por aqueles cujo interesse real em ter ovelhas, não é encaminha-las na verdade do evangelho, mas somente tirar delas o próprio sustento. Essa é a melhor maneira de abençoarmos tais líderes, pois com isso eles terão oportunidade, enfim, de aproximarem-se de fato de Deus e dependerem dele, não dos negócios que fazem nos templos. Fazem negócios materiais, que nada têm a ver com Deus, são vendedores de ilusões, trocando dízimos por clímax emocional criado por música e oratória, mais promessas de posse do impossível pela fé. Que os pastores arrumem empregos e se sustentem e não dependam mais de ofertas e dízimos de membros de igreja. 
      Seremos expulsos de muitas igrejas? Sim, se a maioria ainda preferir ficar na heresia, alimentados pelo carisma humano de falsos profetas que falam o que os fracos querem ouvir, e não a palavra de Deus. Mas se isso acontecer, montemos grupos de estudo bíblico e oração nas casas, se tivermos um templo, administremos as coisas diferentemente. Façamos reuniões, vejamos quanto é gasto com manutenção do trabalho, água, luz, faxina, IPTU, aluguel, se for o caso, etc, somemos tudo e rateemos entre os membros mais comprometidos. Vejamos também as necessidades dos membros, pobres, viúvas, desempregados, averiguemos quanto precisam para sobreviverem com alguma honra, e procedamos da mesma maneira, rateemos o valor entre os membros mais comprometidos. Se toda necessidade material das igrejas for resolvida de maneira santa e transparente, não haverá, via de regra, necessidade de se falar em dízimo durante os cultos, e muito menos de praticar a “dizimolatria”, aquelas pregações longas e emocionais, geralmente após a leitura de Malaquias 3, chantagiando e manipulando o povo para dar até o que não tem para que o “devorador” seja repreendido (muitos não entendem que o tal “devorador não é o diabo, mas o pastor herege e ganancioso).
      Em que ponto chegamos, onde dinheiro para desfrutar vaidades mundanas é tudo o que move o coração de tantos que se autodenominam pastores, mas parar de dar dinheiro em igrejas é a única maneira de trazer a verdade à tona, de não incentiver esse crescimento desenfreado de templos chamados evangélicos, que só fazem dar mau testemunho do cristianismo no mundo, e que contribuem muito mais para fabricar seres humanos fragilizados e manipuláveis, não só por falsos pastores como também por maus políticos e lideres populistas. Não, a culpa das trevas estarem prevalecendo não é das trevas, elas existirão até o fim, a culpa é da luz estar se tornando suja, ganhando tons estranhos, sedutores, que parecem espirituais, mas são muito mais ambientes de Lúcifer e seus pares que de Deus. Como já foi dito antes, os diabos não querem mais tirar o homem da igreja, mas querem apodrecer as almas dos líderes, que então conduzirão as ovelhas para o caminho largo.
      Eu não seria justo se terminasse esta reflexão sem falar de algo que existe, e infelizmente nestes últimos anos, é uma exceção à quase regra de falsos pastores donos de igreja. Existem, sim, principalmente no meio chamado protestante tradicional, pastores que ganham salários de igrejas, mas que desempenham um trabalho agradável a Deus. São pastores, que diferentes de muitos principalmente da linha pentecostal, estudaram e seriamente para terem seus títulos, mas mais que isso, trabalham muito, alimentando ovelhas e sendo úteis em várias áreas da sociedade, como verdadeiros servos de Deus, eu tive o prazer de conhecer muitos deles. Esses ainda evangelizam e ensinam as congregações a evangelizar, e a não convertidos, não só a reciclar convertidos que vivem mudando de igreja, procurando sempre um espetáculo mais atraente, como acontece em muitas igrejas também pentecostais. Sim, no meio tradicional também existe desvio, principalmente quando focam, arrogantemente, o conhecimento intelectual e matam o Espírito Santo, assim como existem pentecostais que creem nos dons espirituais para os dias de hoje, mas que são servos leais a Deus e que não se renderam a Mamon* nem à heresia. 

* “Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza, também o anticristo, devorador de almas, e um dos sete príncipes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de pássaro negro (semelhante ao abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.” (Fonte: Wikipedia)

José Osório de Souza - 5/10/18

sábado, outubro 06, 2018

O Senhor é a minha herança!

      “Protege-me, ó Deus, pois em ti me refugio. Ao Senhor declaro: "Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti". Quanto aos fiéis que há na terra, eles é que são os notáveis em quem está todo o meu prazer. Grande será o sofrimento dos que correm atrás de outros deuses. Não participarei dos seus sacrifícios de sangue, e os meus lábios nem mencionarão os seus nomes. Senhor, tu és a minha porção e o meu cálice; és tu que garantes o meu futuro. As divisas caíram para mim em lugares agradáveis: Tenho uma bela herança!
      Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina! Sempre tenho o Senhor diante de mim. Com ele à minha direita, não serei abalado. Por isso o meu coração se alegra e no íntimo exulto; mesmo o meu corpo repousará tranqüilo, porque tu não me abandonarás no sepulcro, nem permitirás que o teu santo sofra decomposição. Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direita.”
Salmos 16

      O Senhor é a minha herança, eis uma certeza que faz a nossa vida feliz, diferente das vidas de tantos outros. Contudo, só têm essa convicção, de maneira lúcida e equilibrada, sem irresponsabilidade ou imaturidade, os que realmente conhecem o Deus com o qual caminham. Só vivem essa promessa os que entenderam a verdade do mundo e não se enganam com ilusões, que não confiam nos deuses das riquezas e que não se fiam em si mesmos e em suas obras, mas na fé que lançam sobre o Senhor de tudo. Pela graça de Deus, meu coração tem sido atraído para confiar nessa certeza, faço minha parte, mas sei, de todo o meu coração, que o que tenho de melhor para o meu presente e para o meu futuro e de minha família, é estar próximo do Senhor, e perto dele não há falta, de nada, nunca.
      Talvez em nenhum outro momento da história humana, no mundo, é principalmente no Brasil, foi tão necessária essa certeza, um momento onde tudo é passageiro e tenebroso, onde as dificuldades financeiras e a degradação dos valores morais, tornam a criminalidade, seja dos traficantes de drogas ou dos maus políticos, um caminho mais fácil que trabalho honesto e temor a Deus. Nunca foi tão necessário ser simplesmente um crente, sem complicações teológicas ou espetáculos “espiritualizados”, e principalmente, sem ser somente mais um bom religioso, mas confiar nas promessas registradas na Bíblia e lembradas com amor e fogo pelo Espírito Santo em nossos corações.
      Como perdem tempo os que confiam no dinheiro e na aparência, mesmo que sejam bons cidadãos e trabalhadores esforçados, para esses, o que conquistam nunca é suficiente, estão sempre correndo atrás do vento, tentando segurar o mar com as mãos, prender todas as estrelas do céu num único olhar. Esses não são felizes, e mesmo cercados de riquezas, estão sempre com medo do dia seguinte, inseguros quanto a seus futuros, insatisfeitos consigo mesmos e descrentes de Deus. Ainda que o professem com a boca, seus corações se afastaram do Senhor há muito tempo, praticam uma religião herege que mistura materialismo com esoterismo, já não buscam perdão de pecados, não perdoam mais os outros, mas se tornaram inimigos dos pequeninos de Deus.
      Este filho de Deus, que sempre teve em Jesus um amigo, faz um convite, a você, que um dia esteve perto do Senhor, mas se afastou, que diante das injustiças do homem e das fraquezas da própria alma, não achou na vontade de Deus descanso e libertação. Volta, enquanto há vida neste mundo há tempo, para dar prioridades certas às coisas, desde que haja humildade para aceitar os próprios limites e a realidade através dos olhos do Espírito Santo. Volta e adora o único Deus que merece adoração, deixa os falsos deuses, pare de crer nas mentiras do mundo e de seu senhor, pare de querer honra de homens, essa confiança é vã e só leva à morte. Volta, Jesus o espera de braços abertos, e aquele irmão, que você abandonou, sendo um irmão verdadeiro em Cristo, o receberá com carinho e em paz.

sexta-feira, outubro 05, 2018

Deixa acabar, algo melhor vai começar

      “E Jesus lhes respondeu, dizendo: E chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guarda-la-á para a vida eterna.” João 12.23-25

      Aceitemos isso, algo novo e melhor, só começa quando algo antigo, e não tão bom, termina. Sim, uma situação boa sempre vira cela, nos prende a algo que achamos que não pode melhorar, contudo, na insistência, o meio bom fica ruim, simplesmente porque a vida é assim, está sempre solicitando mudanças. Deus trabalha em nosso caráter com isso, nos ensina a não confiarmos numa situação, nos homens, em nós mesmos, mas nele. Assim o fim de uma etapa é morte, de bases estabelecidas, de alianças podres, de relacionamentos, afetivos e profissionais, talvez falsos. 
      Mas também é morte mesmo de crenças, não de princípios fundamentais de Deus, esses são imutáveis, o fim de uma fase só fortalece ainda mais nossa confiança em Deus, faz com que nos conheçamos melhor, mas acima de tudo nos permite enchergar um Deus muito mais sábio, santo e poderoso. Então, deixa morrer, deixa partir, deixa mudar, e não se acomode com a cela, há um jardim lindo esperando por você, de esperança, de honra, de trabalho justo, de amigos simplesmente verdadeiros, e de família, o maior bem que podemos conquistar nesta vida, depois da salvação, um companheiro, uma companheira, filhos e netos, as flores mais lindas do jardim que Deus tem pra nós.

quinta-feira, outubro 04, 2018

Quando é de Deus, é perfeito

      “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1.17

      Aquilo de bom que Deus dá, que o Senhor permite acontecer como bênção, se é realmente dele, do pai das luzes, é maravilhoso demais. Chega no momento e no lugar melhor, e é assim para sempre, não parece algo, num instante, e muda depois, se é de Deus, é perfeito. Dessa forma, não nos precipitemos, em nada, seja nas decisões que nos parecem maiores, mais importantes, seja em algo que vemos como algo mais simples. O Senhor quer nos abençoar em toda a nossa maneira de viver, seja nas grandes coisas, como nas pequenas, basta que confiemos, esperemos e obedeçamos a ele, não nossa impulsividade ou vaidade. Glória a Deus!

quarta-feira, outubro 03, 2018

“Esforça-te e eu te fortalecerei!”

      “Amai ao Senhor, vós todos que sois seus santos; porque o Senhor guarda os fiéis e retribui com abundância ao que usa de soberba. Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.Salmos 31.23-24

      Esforçar-nos é conseguirmos forças quando parece que elas acabaram, e quantas vezes nesta vida, nos sentimos assim, exaustos, quase a ponto de desistir de tudo e jogar tudo pro alto. Calma, respire fundo, pare um momento, pense em tudo de bom que você fez e possui, pense em como Deus tem sido misericordioso com você e com seus amados mais próximos. É importante parar e se lembrar de coisas boas, porque quando estamos exaustos somos suscetíveis a esquecer o lado bom e só ver o lado ruim. Uma coisa podemos fazer para que nossas forças não se acabem antes do que deveriam: não as usarmos com inutilidades. 
      O que são inutilidades? São ações e reações que não nos competem fazer, problemas que não são nossos ou que não podemos resolver, respostas que não adiantam serem dadas, porque a quem as dirigimos nem estão aí para ouvir nossos pontos de vista, assim gastarmos tempo com tudo isso é usar mal força que deveria ser usada para coisas mais produtivas. Para não nos vermos  desgastados e enfraquecidos, foquemos no que importa, mesmo abrindo mão de orgulhos pessoais, de agradar os outros, de estar em tantos lugares ao mesmo tempo só para sermos vistos e elogiados. Falemos a quem quer nos ouvir, trabalhemos com algo que dará frutos, obedeçamos à voz do Espírito Santo, estejamos mais com família, cônjuge e filhos. 
      Contudo, se depois de todos esses cuidados, você ainda estiver se sentindo sem forças, e ainda assim sabe que precisa continuar caminhando e que não pode parar, não agora, se isso estiver acontecendo com você, confie no pai de amor, o Senhor guarda os fiéis. Quem se esforça em Deus, em obediência, em sabedoria, na luz, quem de fato ama o Senhor, vê suas forças serem redobradas, acha um rio de águas frescas e limpas onde só parecia haver deserto. Então, depois de saciado, poderá seguir, fortalecido em Deus, o objetivo está próximo e o Senhor nunca pede de nós mais do que podemos fazer.

terça-feira, outubro 02, 2018

Guiado pelo Espírito Santo, tem certeza?

      “Porque todos os que são guiados pelo Espírito Santo de Deus são filhos de Deus”. Romanos 8.14       

      Não, ser guiado pelo Espírito Santo de Deus não é falar em línguas estranhas, ser tomado de êxtase e ser jogado ao chão em descontrole, e por outro lado, também não é conhecer a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, sabendo responder a tudo com uma passagem bíblica. Essas coisas podem ser experimentadas por quem é guiado pelo Espírito Santo? Sim, mas não necessariamente. Como saber se sou guiado pelo Espírito Santo de Deus? Pelos frutos práticos principalmente em nossas relações com outros seres humanos:

- quem é guiado pelo Espírito Santo pede perdão e perdoa, com facilidade, com simplicidade, sem dar a si mesmo mais valor que realmente tem, sem manter na alma feridas eternas e imensas;
- como consequência do primeiro item, quem exerce perdão não tem inimigos, não de sua parte, e fará tudo, se tiver consciência, para ser amigo;
- em comunhão em Deus com os homens, temos comunhão com Deus e com nós mesmos, nos enfrentamos e deixamos o Espírito Santo dar a palavra final, não nossos corações teimosos e egoistas;
- em paz, perdoados, aí então podemos ser usados pelo Espírito Santo, ser profetas, compartilhar a palavra pura e poderosa do Senhor;
- finalmente, adoramos a Deus sem impedimentos e podemos ter até experiências legítimas de intimidade com o Espírito Santo, que acha em nós liberdade para agir, já que se somos guiados, somos realmente filhos do Senhor.

      Cuidado com aqueles que realmente são guiados pelo Espírito Santo de Deus, são protegidos de Deus e usados por Deus, não são superhomens, mas são fiéis, possuem vidas provadas no fogo da tribulação, quebrantadas como barro nas mãos do oleiro. Esses sim, são os ungidos de Deus, não necessariamente pastores, líderes ou famosos, mas os pequeninos que Deus cuida como a menina de seus olhos.
       Se encontrar alguém assim, bom é que você também seja alguém realmente guiado pelo Espírito, como devem ser todos os salvos, assim haverá festa na troca de bençãos mútuas recebidas do Senhor. Contudo, se não estiver com a casa em dia, Deus poderá usa-lo para exortar-te, então, que teu coração tenha a nobreza de ouvir a exortação e se acertar, caso contrário, você só o achará alguém arrogante, que está dizendo algo que você sabe que é verdade, mas não quer aceitar.

segunda-feira, outubro 01, 2018

Fé e obras, o equilíbrio

      Sinto de Deus em falar novamente sobre o assunto fé, na reflexão de 6a. feira passada, “Nada é impossível para Deus”, já refleti a respeito, mas o Espírito Santo me leva de novo ao tema, agora exortando sobre a necessidade de equilíbrio, entre essas duas bases da vida cristã prática. Fé e obras, as duas coisas aparecem de maneira equilibrada na vida de um cristão maduro, contudo, por não conseguir viver uma coisa, muitos tentam compensar, exagerando na outra. Na verdade, esses dois estilos extremados de vida, é o que define os dois grandes grupos de denominações cristãs atuais, os pentecostais e os tradicionais, mas é uma bipolaridade que atinge toda a humanidade, seja quem for, fora ou dentro de religiões. Na equação de Deus o que importa não é a soma das partes, mas o valor proporcional de cada parte em relação a outra, ninguém se compare a ninguém, mas cada um busque em si mesmo seu equilíbrio.
      Quem não quer crer, trabalha em excesso, por que não quer crer? Por orgulho, porque confiam mais em si mesmos que no Deus invisível, até podem dizer que fé é coisa de preguiçoso e ignorante, mas isso é mera desculpa. Todo ser humano tem uma necessidade essencial de crer no invisível, leia a reflexão de ontem, “O medo do invisível”, negar isso é negar a Deus, mas é negar a si mesmo, à sua humanidade. Contudo, mesmo cristãos, e que não usam obras como barganha para a salvação e evolução pessoal, como fazem homens de outras religiões, podem exagerar nas obras, deixando a fé em plano inferior. Infelizmente esses são cristãos, mas também orgulhosos, que se acham sinceramente superiores a outros cristãos que usam mais a fé que eles. Muitos também trabalham semais para submeterem-se a uma autoindulgência, para pagarem erros que não querem deixar de cometer, assim preferem continuar vivendo em pecado, e se sacrificarem com muito trabalho, que deixarem os maus caminhos e dependerem mais de Deus através da fé.
      Mas por outro lado, quem não quer trablhar, crê, e essa disposição espiritualmente desequilibrada é o que cria mais heresias nos dias de hoje. Contudo, uso de fé exagerado, como tantas vezes dito aqui, fé na fé, é trabalho humano como qualquer outro, não dom de Deus, não agradável a Deus, não ouvido por Deus. Gente que vai a muitos cultos, ao invés de ir a menos cultos e usar o resto do tempo para estudar e conquistarem melhor ensino e melhor oportunidade profissional. Esses dizem, eu creio, não preciso me esforçar tanto assim em outras coisas. Gente que obriga filhos a irem a muitos cultos, ao invés de ir a menos culto e usr o resto do tempo para conviver, de perto, com a família. Esses acham poder delegar para igrejas e pastorea a criação de seus filhos. Equilíbrio, para não trabalhar demais e acabar cansado, triste, depressivo, doente e descrente, mas também para não ficar insano, crendo em heresias e afastando a si mesmo e aos seus amados da realidade em Deus. Fé e obras, só o humilde consegue esse equilíbrio.