sexta-feira, março 08, 2019
Soberbos e mentirosos: deixe-os pra lá
quinta-feira, março 07, 2019
Não permita que te roubem
quarta-feira, março 06, 2019
Em paz
terça-feira, março 05, 2019
Sincero, falso, louco ou mal
segunda-feira, março 04, 2019
Mentira para todos os gostos
Por favor, leia este texto, a princípio e pelo menos os cinco primeiros parágrafos, como uma crônica, e leia até o final, se possível, para entendê-lo.
O diabo inventa mentiras simples para os simples, inventa mentiras complexas para os complicados, inventa mentiras eruditas para os cultos, inventa mentiras práticas para os práticos, inventa mentiras lascivas para os lascivos, inventa mentiras castas para os castos, inventa mentiras céticas para os desconfiados, inventa mentiras preguiçosas para os ociosos, inventa mentiras altruístas para os caridosos, inventa mentiras prazeirosas para os hedonistas, inventa mentiras espiritualistas para os espirituais, inventa mentiras bíblicas para os bíblicos, inventa mentiras filosóficas para os filósofos, inventa mentiras científicas para os materialistas, inventa mentiras ecológicas para os ecológicos, inventa mentiras teológicas para os teólogos, inventa mentiras tradicionais para os tradicionais, inventa mentiras pentecostais para os pentecostais, inventa mentiras esotéricas para os esotéricos, inventas mentiras católicas para os católicos, inventa mentiras cristãs para os cristãos e inventa mentiras diabólicas para os que creem nele.Para quem quer acreditar em mentiras, seja quem for e de qual mentira se agrade, o diabo tem uma mentira adequada, quem procura uma mentira, sempre a acha. Nem é a mentira que é boa ou o diabo que é competente para criá-la, é o ser humano que é enganável, que é buscador de mentiras para crer, e pode acreditar mesmo nas mentiras mais toscas e ridículas. Dessa forma, não nos achemos mais legítimos, mais originais, mais verdadeiros que os outros, por termos uma opinião pessoal, uma crença diferente, um posicionamento específico, baseados num direito intocável, numa liberdade de pensamento e de atitudes que não pode ser restringida por ninguém, ainda assim podemos estar vivendo somente uma mentira, e nem nossa, autêntica, antes inventada por alguém, com o objetivo de nos controlar e enganar. A grande maioria de nós, em alguma instância, em algum momento, depositamos toda a nossa fé numa mentira do diabo ou do homem, achando, contudo, que é uma verdade de Deus ou da ciência, incontestável e maior.Será que talvez a solução seja não procurar uma verdade? Não confiar em verdades? Não as defender? O ser humano é incapaz de entender, guardar e compartilhar verdades, somos seres relativos, relativizados e relativistas, somos indivíduos, não Deus ou deuses, não coletivos nem legiões, e somos humanos, limitados e limitadores. Se nos dermos ao trabalho de entender com profundidade aquilo que acreditamos e que defendemos, veremos que pouco sabemos das coisas, e o que achamos que sabemos são enganos, baseados em informações infundadas, em fatos que na verdade não aconteceram, não exatamente do jeito que achamos que aconteceram. Somos impuros demais para receber verdades, fúteis demais para levarmos verdades dentro de nós, vaidosos demais para sermos dignos de verdades. É mais correto assim, estarmos sempre cercados de névoas que nos impeçam de ver com clareza as coisas, embriagados com meias verdades, o reverso de meias mentiras, mas nada é 99% verdade, 1% de mentira já torna tudo mentira.Por que gostamos tanto da mentira? Porque somos a mentira, todos nós, e o mundo moderno com a internet e celulares deixa escancarada essa verdade maior sobre nós. Fazemos tanta questão de parecermos maravilhosos nas selfies, de estarmos felizes e nos divertindo sempre quando tudo é fotografado e compartilhado em redes sociais, ninguém está entediado ou insatisfeito no Instagram, ninguém é vazio no Facebook, os filtros nos mostram sempre jovens e perfeitos, as frases de efeito, copiadas de autores que muitas vezes nem sabemos quem é, nos exibem como sábios, profundos e focados, tudo mentira. O culto à aparência física, o vício nos modismos de roupas, sapatos etc, a obsessão por academias, regimes alimentares e cirurgias plásticas, a valorização do exterior, naquilo que os outros veem, no carro que se tem, nos restaurantes que se vai, mais importantes que a cultura, o estudo, o conhecimento, o caráter, vivemos num mundo que celebra o falso, o passageiro, a carne, tudo mentira.Então uma violência horrorosa é mostrada na TV, muito sangue, rostos desfigurados, um homem espanca uma mulher por horas. Quando vemos as imagens que o telejornalismo divulga dos dois são registros de redes sociais, gente jovem, bonita, bem vestida com taças de espumante nas mãos, como se a vida fosse perfeita, de maneira alguma explica porque a relação acabou num crime. Impossível entender como gente que parecia tão feliz ser de fato gente desequilibrada emocionalmente, carente, mimada, insana, por dentro monstros feios e cruéis que viviam vidas de mentira. Não é só uma ilusão, algo que alimentamos para nos consolar, nos fazer fugir um pouco da crua realidade, mas que sabemos que não é vida de verdade, como um livro que lemos, uma canção que ouvimos ou um filme que assistimos. Não, a pessoa acredita mesmo que aquilo é verdade, que não é mentira, que é a sua vida, assim o véu do engano é tirado da pior forma possível, com estupidez, com dor, com vergonha pública.
domingo, março 03, 2019
A existência é mental
sábado, março 02, 2019
Divórcio, adultério e cristianismo
- os fariseus não queriam disciplinar a mulher, para que ela assumisse seu erro e mudasse de vida; os fariseus, sabedores da sabedoria e do amor de Jesus, armaram uma armadilha para ele, confrontando-o com a lei mosaica, tentando fazer com que Jesus negasse a lei e fosse pego, por eles, em pecado;- a mulher, humilhada, era só um joguete nas mãos de religiosos hipócritas, e é a isso que a tentativa de ver a vontade de Deus como obedecimento cego e ao pé da letra de leis faz, não nos fortalece para agradar a Deus e nos leva a exigir dos outros o que nem nós vivemos;- qual foi a resposta que Jesus deu aos fariseu? nenhuma, Jesus não respondeu nada, foi só depois de insistência dos mesmos que Jesus respondeu, mas não à mulher, nem para humilha-la, mas aos verdadeiros pecadores da história, os fariseus, “aquele que estiver sem pecado que a pedreje”;- sempre com o olhar abaixado, escrevendo na areia, colocando-se numa posição de empatia com a mulher, Jesus assistiu à saída dos fariseus, dos mais velhos aos mais novos, foi só então que Jesus falou com a mulher;- o texto é claro em mostrar que Jesus só falou com a mulher quando ela estava só, sempre protegendo-a, do quê? dos homens maus? sim, mas muito mais dela mesma, de seu pecado, de sua vergonha pública, e ele nem a questionou sobre seu pecado, perguntou-lhe sobre seus acusadores;- a palavra final de Jesus é objetiva, prática, eficiente, abençoadora, misericordiosa, repleta de amor, uma palavra que vale para todos nós quando nos sentimos envergonhados por algum pecado, sem esperança, sem forças para seguir em frente, “não te acuso, só segue em frente e não repita o erro”.
- casamento tem sido pouco valorizado, muitos vivem maritalmente sem assumir casamento diante de lei e religião e não se consideram adúlteros, ou casados; a verdade é que casamento é uma aliança entre seres humanos diante de Deus, indiferente de legalização civil ou religiosa, assim quem vive com alguém por um tempo, mesmo sem ser casado no cartório ou/e na igreja, desmancha e depois vive com outra pessoa no mesmo esquema, não trocou de namoro, mas encerrou uma relação estável (que mesmo a lei reconhece como casamento) e pode ter iniciado outra, assim separou-se e pode ter cometido traição;- muitos pastores atualmente tomam uma de duas atitudes com relação a um casal, membros de suas igrejas que se separaram: ou passam a mão na cabeça do que trai, não tomando nenhum posicionamento, ou exclui do rol de membros e afasta aquele que traiu de forma definitiva; poucos pastores tomam uma atitude sábia e de fato espiritual que é displinar, mas tratar com amor e proximidade não só o membro traído do casal, mas também (e principalmente) o traidor;- separação precisa ser punida, sim, principalmente a parte que quebra a aliança, as pessoas precisam aprender que escolhas têm preços e aliança de matrimônio é coisa muito, mas muito séria, como é ter relações sexuais com alguém e principalmente colocar filhos no mundo; disciplinar de maneira clara e rápida é testemunho do evangelho na sociedade, lição para os membros da igreja, além de marcar o coração do que errou não só com uma vexação pública, mas com a consequência dolorosa do erro, que será lembrada caso ele seja tentado a cometer o mesmo erro futuramente;- contudo, pastor e igreja precisam manterem-se como mãos de cura emocional de Deus nas vidas das pessoas; uma opção, que pode ser sábia após o casal dar um tempo separado, por mais dolorosa que seja a princípio, é dar uma segunda chance para que haja um restabelecimento do casamento; muitos pecam por simples imaturidade, assim uma volta é benção principalmente para filhos que precisam de pai e mãe juntos para serem melhores criados;- mas há sim, separações irreconciliáveis, porque na verdade nunca foi casamento de verdade, ainda que tenha havido vida íntima, e ouso dizer, ainda que tenham oficializado o casamento legal e/ou religiosamente, nesses casos separação pode ser a única solução viável; mais ainda assim a igreja precisa disciplinar, sempre, contudo, mantendo uma porta aberta para o evangelho, e nunca condenando ninguém ao “inferno”;- todo ser humano, seja quem for, tem até seu último instante de vida neste mundo oportunidade para se acertar com Deus e ter direito a viver com ele na eternidade, contudo, precisamos entender que certas escolhas têm preços, se não diante de Deus, diante dos homens, sejamos pois humildes e aceitemos essa verdade, o que se deixa ser disciplinado por Deus, não por homens, e que não se esconde atrás de um personagem de vítima, não repete os erros e alcança misericórdia do Senhor para ser feliz, inclusive num casamento verdadeiro, santo e duradouro.
sexta-feira, março 01, 2019
Um pastor de verdade
quinta-feira, fevereiro 28, 2019
A Lei
quarta-feira, fevereiro 27, 2019
Não fique perdido
terça-feira, fevereiro 26, 2019
Preconceito X Humildade
segunda-feira, fevereiro 25, 2019
Deus é contigo
domingo, fevereiro 24, 2019
A que se compara o Senhor?
“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para là, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.”Êxodo 3.1-4
“Vive o Senhor, e bendito seja o meu rochedo; e exaltado seja Deus, a rocha da minha salvação”
II Samuel 22.47
“E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
Atos 2.2-4
“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.”
João 7.37-39
O fogo que não queima, a terra, endurecida na rocha, que não se move, o vento que não destrói e a água que não afoga, não são os quatro elementos materiais, mas metáforas espirituais, que tentam definir importantes experiências que homens tiveram e têm com Deus pai, filho e Espírito Santo. Não estou sendo panteísta aqui, vendo Deus nos elementos, ainda que como descrito no Salmo 18, o Senhor tem controle sobre eles e eles se manifestam como efeito de seu poder.
“Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face. Então a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou. Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele. Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés. E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento. Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus. Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo. E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo. Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os desbaratou. Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao sopro das tuas narinas. Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me das muitas águas.”
Salmos 18.6-16
Que texto maravilhoso esse Salmo, seja interpretado ao pé da letra, seja visto como metáforas das potestades espirituais, é poético, e mesmo um ser humano não dado à filosofia ou sem conhecimento profundo do mundo invisível pode entender e se sentir ouvido e protegido por um Deus alto e poderoso. Os quatro textos iniciais descrevem a subjetividade humana experimentando o Senhor, já que foram escritos por homens e para homens, ou podem ser a maneira como Deus se apresenta para que essa subjetividade possa entender melhor sua manifestação, contudo, esses textos contém mistérios que pouco compreendemos, do mundo invisível, da eternidade, que vão muito além de fogo, terra (rocha), ar (vento) e água.
Esta reflexão não contém nenhuma revelação, doutrinária ou filosófica, é apenas a expressão do meu encantamento com Deus, suas criações (de todos os universos), suas manifestações e como tudo isso simplesmente alimenta nosso ser, corpo, alma e espírito, de maneira completa. Triste o homem que acha fraqueza adorar a Deus, que considera ignorância confiar num Deus pessoal, invisível e todo-poderoso, não é só a Deus que tal homem nega, mas a si mesmo, sua essência. Nossa essência precisa do Senhor, o deseja com todo seu sentimento e pensamento, suspira por ele, tem sede dele, precisa dele como ar que mantém a vida, como água que sacia a sede, como rocha que dá firmeza e como fogo, que aquece e transforma os materiais para bem servir ao homem.
“E Deus lhe disse: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o Senhor. E eis que passava o Senhor, como também um grande e forte vento que fendia os montes e quebrava as penhas diante do Senhor; porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto; também o Senhor não estava no terremoto; E depois do terremoto um fogo; porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada.”
I Reis 19.11-12
Não posso encerrar está reflexão sem citar o texto acima, um dos textos mais poéticos da Bíblia. Um vento forte nos aterroriza quando olhamos pelas janelas e vemos tudo se abalar quando ele passa? Um terremoto lança em nossos rostos nossa fragilidade diante da força da natureza que faz tremer nosso chão? Um fogo terrível e consumidor devasta tudo o que tem pela frente? Pois saiba que Deus pode usar tudo isso e ser maravilhoso, contudo, seu maior poder, o único de fato que pode mudar o coração do homem, é o perdão pelo nome de Jesus. Esse perdão Deus revela com a voz mansa e delicada do Espírito Santo, que nos fala com amor e com graça, e que transforma nossas vidas de maneira extrema e para sempre.
sábado, fevereiro 23, 2019
“Vira essa boca pra lá”?
“Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste; E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.” Mateus 25.24-27