sábado, junho 30, 2018

Deus responde orações!

      Sim, Deus responde orações, isso resolve as nossas questões com exatidão, o que pedimos, Deus dá e nós nos sentimos plenamente satisfeitos. Você tem tido essa experiência, sim? Então, parabéns, você é um cristão maduro que sabe o que pedir e quando pedir. Não, tuas orações não têm sido respondidas, por isso você está quase (ou já) desistindo de pedir? Então é porque você não está sabendo pedir ou está pedindo na hora errada. Se está perdendo tempo nessa insistência, sinto muito, mas você ainda não amadureceu. 
      O que fazer? Amadureça, pare de pedir infantilidades, ou pare de pedir e não fazer a sua parte, ou então, espere um pouco, ainda não é o momento para você fazer determinada petição. Infelizmente, os que não querem amadurecer e querem continuar pedindo, achando que Deus dá tudo o que pedimos, bastando que tenhamos fé, esses são os que se tornam mas facilmente presas das heresias e de pregadores hereges. Esses passam a buscar, não o Deus verdadeiro, mas ídolos, não feitos de gesso, barro ou madeira, mas de mentiras, ideologias humanas e diabólicas, que se parecem com Deus, mas são falsos deuses. 
      Amadurecer é saber lidar com os nãos de Deus, e saber pedir mais que satisfação egoista e vaidosa, é desejar mais que aparências só para pousar de ricos e vitoriosos para os homens. Amadurecer é entender que Deus nos dá tudo o que precisamos à medida que o obedecemos e o glorificarmos em nossas vidas. Amadurecer é negar a si mesmo, mas também à heresia, às tradições religiosas, é seguir de fato a Jesus, ouvindo a voz do Espírito Santo. Amadureça e então verá Deus respondendo a todas as tuas orações. Deus nos atrai para a sua presença, mas só permanecem na presença de Deus os maduros.

sexta-feira, junho 29, 2018

Só agradeça

      “Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias.” Daniel 10.12-14

      Em algumas fases de nossas vidas, parece que nossas orações são só clamores, pedimos e pedimos, e isso é legítimo. Estamos passando por necessidades que só a mão forte de Deus para nos atender, transformar nosso deserto em Canaã. Mas chega um momento, que o próprio Espírito Santo diz, “basta, não peça mais, agora, apenas agradeça”. Isso pode acontecer em duas situações, uma delas é que Deus já aceitou nossa oração, no mundo espiritual nosso pedido foi aprovado pelo Senhor. Contudo, como vemos na experiência do profeta Daniel, ainda pode levar um tempo entre Deus aprovar no mundo espiritual e a sua resposta se materializar no mundo físico. 
      Não, isso não é invenção minha não, são mistérios de Deus, da maneira como ele age, repetindo, Daniel provou isso. Assim, se o Espírito Santo diz, “agora agradeça”, obedeça, pare de pedir, descanse e louve, isso também é importante para que nós não desfaleçamos, numa busca obstinada por algo que não é quantidade de oração que vai resolver, mas qualidade. Qualidade existe na obediência de pedir aquilo que Deus quer nos dar de fato, o que Deua quer dar só nos fará bem. Quando entendemos isso, Deus aprova nosso pedido e inicia o processo de materialização da resposta. Assim, não se enfade, Deus sabe dos teus limites, se for o momento, só agradeça.
      A segunda situação, que deveria ser muito mais confortável e gratificante para nós, é que devemos agradecer porque Deus já nos respondeu, já houve materialização no mundo fisico, já estamos provando fisicamente a resposta de Deus para a nossa oração. Contudo, muitas vezes, por estarmos exaustos, depois de um período de busca, de trabalho, orando e fazendo a nossa parte, podemos ver o milagre acontecendo, mas ficarmos nulos, sem graça, sem alegria, e principalmente, sem demonstrar a Deus gratidão pela oração respondida. Saibamos agradecer, saibamos ser gratos, saibamos adorar a Deus pelo cuidado que ele tem conosco, saibamos louvar ao Senhor que ouve orações e as responde, deixando-nos maravilhados, satisfeitos, felizes. Se esse é o teu momento, pare de pedir e só agradeça.

quinta-feira, junho 28, 2018

Bom é ter esperança

      "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor." Lamentações 3.22-26

      Não, a Bíblia não é um livro de regras morais atemporais, repetirei isso tantas vezes quanto puder, contudo, como é maravilhosa a Bíblia, como eu amo os textos, que de uma forma ou de outra, o Senhor, em sua graça infinita, permitiu que ficassem registrados neste cânone protestante de 66 livros. O texto acima, é um bálsamo, um copo de água fresca e pura que mata a sede de nossas almas, tão carentes de esperança neste mundo mau. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, e essa verdade se manifesta através da obra redentora de Cristo, é por causa do que ele fez, nascendo, vivendo, morrendo, ressuscitando e voltando para o Pai, que vida, paz e liberdade nos são concedidas em todo o tempo. 
      A minha porção é o Senhor, não é o dinheiro que vai entrar, os bens que vou adquirir, a honra que o homem vai me dar, mas é o próprio Deus, seu amor que me atrai para sua presença dia e noite, não permitindo que eu me afaste para sempre. Deus é bom, e em todo o tempo, para aquele que o busca com todo o seu coração. Mas a última frase é doce, poética, profunda, bom é ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor. Em silêncio! Não reclame aos homens, não reclame para o seu chefe, não reclame para o seu pastor, não reclame para sua esposa, mesmo para o seu melhor amigo. Clame a Deus e espere, em silêncio, com a confiança de quem sabe que Deus sabe o que faz e o fará.

quarta-feira, junho 27, 2018

Vida virtual: seja parte do bem

      A vida moderna tem dois mundos, o físico e o virtual, e não se enganem, ambos são reais e assim será daqui em diante. Os espaços comerciais são tanto os estabelecimentos nas ruas de nossas cidades, quando os sites de venda na internet, os diálogos tête-à-tête são tão reais quanto os bate-papos no Whatsapp. Somos mais falsos na internet que no mundo físico? Não, a realidade sempre vem à tona, ocorre que no mundo virtual pode demorar um pouquinho mais, conseguimos enganar por um pouquinho mais de tempo, mas no final, nos revelamos tanto quanto no mundo físico, seja bonita quanto for a foto no Instagram, repleta de filtros e retoques.
      Talvez seja esse o diferencial mais importante do mundo virtual, o tempo, do mesmo jeito que a ilusão, a fantasia, as máscaras, são compartilhadas mais rapidamente e podem enganar por mais tempo, porque em relação ao mundo físico alcançam mais em menos, quando a verdade é conhecida, é compartilhada também rapidamente. Não demonize a internet, nem queira manter-se fora dela, aprenda com os erros, como nos relacionamentos físicos, acerte-se e prossiga nesses novos tempos, que mudam tão rapidamente, mas não se deixe enganar pelo mundo virtual, como diz o ditado, o que rápido vem, rápido vai.
      Isso é melhor, é pior? Não, só é diferente, as ferramentas, os meios mudam, mas o ser humano, esse continua o mesmo, com as mesmas necessidades e com as mesmas tendências. Tenho aprendido algumas coisas sobre o mundo virtual, que diga-se de passagem, profissionalmente tem me beneficiado, talvez porque tenho sabido usar seu lado positivo a meu facor, e tentado me manter longe do seu lado negativo. Pra quem, como eu, que gosta de escrever, prima por uma boa escrita, e deseja compartilhar boa informação por textos, a internet pode servir muito bem.
      Mas nesse tempo de qualquer um poder dizer qualquer coisa em rede social, e ficar protegido pela distância física, vai uma orientação. Cada vez que você compartilha ódio em rede social, mesmo que seja legítimo, direcionado a alguém que realmente merece repúdio, você se coloca como parte do mal, querer o mal para o malvado também é mal. Ao invés de destacar o erro, mostre um jeito de se fazer o acerto, assim, você será parte do bem, isso é mais eficiente, mais útil. Isso vale pra toda crítica destrutiva, seja de religião, de ideologia política, de comportamento social, de arte, etc, e é importante que saibamos distinguir entre crítica destrutiva e construtiva. 
      Sou um crítico por excelência, assumo isso, principalmente das igrejas evangélicas e protestantes, mas procuro ser um crítico construtivo à medida que aponto o erro, mas mostro a forma de acertar. Cuidado, muitos que não querem ser criticados porque andam errados, principalmente pastores, que se acham na prática como papas católicos, infalíveis, pregam que não podem ser criticados e que quem os crítica são rebeldes e falsos profetas. Que a palavra de Deus, o Espírito Santo e também os textos bíblicos interpretados pelo Espírito Santo, julgue, revele, exorte e cure.
      A nós cabe seguir a Deus em primeiro lugar e nos sujeitarmos, dentro das igrejas, somente aos homens realmente sujeitos a Deus, no temor e na liberdade para os quais o Senhor nos chamou no Espírito Santo. O crítico construtivo odeia o pecado, não o pecador, em Deus somos sempre construtivos, parte do bem, promotores da luz, nele nos sentimos desconfortáveis com o ódio e nos afastamos dele, nele não odiamos ninguém, nem ao diabo e muito menos aos homens maus, em Deus experimentamos a justiça que vem na hora e no lugar certo, disciplinando os maus e honrando os bons.

terça-feira, junho 26, 2018

O “deus” espinheiro

      “E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo pordiante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição” Lucas 8.14 
      “E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto” Marcos 4.7
      “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” Mateus 13.22

      Esforçar-se, trabalhar, construir a vida, pode ser só um enfado sem fim. O que pra muitos é o jeito mais difícil e que lhes dá legitimidade para se sentirem úteis e ativos, pode ser simplesmente o jeito errado. Assim, tantos passam a vida, gastam seus tempos no tempo, e não chegam a lugar algum, só envelhecem, vazios e amargos. O jeito certo é o jeito de Deus, mas pra experimentarmos isso, temos que ter a humildade de confiar no Deus verdadeiro e no seu jeito de trabalhar. Infelizmente, alguns começam até que bem, caminhando com Jesus, contudo, novas escolhas são apresentadas nesse caminho, para que cresçamos e conheçamos mais ao Senhor. A pessoa, então, pensa, analiza, verifica o que consquistou até o momento, olha para o que os outros conquistaram, e escolhe errado, porque acha que o jeito de Deus não funcionou.
      Escolhe por meios ilegais, desonestos de se obter as coisas? Não necessariamente, não a princípio, mas faz escolhas que a deixarão mais longe do plano inicial que Deus tinha para sua vida. Esse caminho de desvio pode distanciar-se mais e mais de Deus, até que leve a pessoa a criar sua própria religião, seu próprio cristianismo, mentiras e ilusões que tentam ajuda-la a seguir fazendo as coisas do seu jeito, mesmo que acredite que ainda segue com Jesus. A palavra desta reflexão não é para o ímpio, nem para o amigo de Deus, mas para aquele que começou como amigo e depois foi seduzido pela honra e pelas riquezas do mundo, esta palavra é para aqueles que decidiram que seus jeitos de administrarem a vida são melhores que o jeito Deus.
      Na parábola do semeador (leia Lucas 8, Marcos 4 e Mateus 13 na íntegra para detalhes), Jesus nos ensina, com uma metáfora perfeita, sobre quatro comportamentos diferentes de pessoas que ouvem a sua palavra de salvação, segue um resumo sobre os três primeiros comportamentos, os errados. A semente que cai ao pé do caminho diz respeito ao que não ouve a palavra de pronto, escolhe pelo diabo desde o início, não dá a si mesmo a chance de refletir mais profundamente no que ouviu. A semente que cai entre pedras nos ensina sobre o que ouve e recebe a palavra com certa facilidade, mas de uma maneira superficial, não se dá ao trabalho de andar mais com Jesus e receber dele a cura, assim, na primeira prova se afasta com a mesma facilidade com que se aproximou. A semente que cai entre espinhos diz respeito à está reflexão, esse tipo de pessoa até caminha um pouco mais com Jesus, mas os espinhos, os assuntos mal resolvidos do passado, ilusões que não foram vencidas na vida com Deus, que podiam até parecer vencidas, mas estavam só adormecidas, reaparecem, e mais fortes, ganham o coração que se desvia.
      Se as relevâncias do passado sem Cristo não forem anuladas, se as dores pela falta daquilo que era importante antes de caminharmos com Jesus, e que agora como novos nascidos em Cristo, não é mais, não forem curadas, os espinhos continuarão lá, fortes e altos. Enquanto a planta é peqnena, os espinhos não incomodam, mas se quisermos crescer e amadurecer em Jesus, os espinhos nos impedirão pois eles crescem, mesmo que em silêncio, nesse ponto, para fugir da dor, podemos escolher outro jeito, que não seguir crescendo pela semente da palavra. Nesse desvio, escolheremos fazer as coisas do nosso jeito, tendo como referência, não a vontade de Deus, mas o espinheiro. Quem não anula os espinhos em Cristo, faz do espinheiro seu deus, e seguirá vivendo para ele, ao invés de destrui-lo pelo poder do nome de Jesus.
      No orgulho, na desobediência, muitos passam a vida repetindo pra si mesmos que são cristãos, podem até ir a igrejas e mesmo liderar ministérios, mas só fazem agradar ao espinheiro, pois acabam desistindo de supera-lo e o encorparam como uma parte doentia de suas existências. Pra esses a vida será um enfado, trabalho sem fim que nunca leva a lugar algum, longe de Deus, mesmo que se achem perto. No final serão a imagem daquilo que adoram, pois nos tornamos aquilo que mais adoramos, se a Deus, crentes, justos e misericordiosos, se aos espinhos, amargos, insensíveis, cruéis, incrédulos, escravos de vícios e doenças.
      Mas enquanto há vida, há oportunidade, se existir boa vontade, humildade e coragem, para abrir mão daquilo que o “deus” dos espinhos dá, as riquezas deste mundo, a honra dos homens, e voltar a seguir a Jesus para fazer a vontade de Deus. Debaixo do espinheiro há um desconforto eterno, mesmo que se tenha riquezas e honras mundanas, mas se permitirmos que a semente da palavra de Deus cresça, há liberdade, consolo, refrigério e paz. O jeito de Deus é o jeito do salmista, no Salmo 23.1-3: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.”

segunda-feira, junho 25, 2018

Profissionais Cristãos Prósperos

      Com o tempo, batendo a cabeça e sofrendo decepções, aprendemos algumas lições, como seres humanos e também como profissionais sendo cristãos. Algumas nos ensinam sobre nós mesmos, outras sobre os outros, mas sempre sobre Deus, se é que vivemos nele, por ele e para ele. Seguem algumas coisas que aprendi, cinco lições, nestes anos, como músico, meu ofício, seja tocando um instrumento ou compartilhando sobre música, instrumentos musicais e tecnologia musical, que acredito que poderá ser útil a você, seja qual for sua profissão:

1. Nosso trabalho só será nosso melhor trabalho se for feito com o coração: os que dizem, “ajo como profissional, não misturo com emoções”, cometem um erro, principalmente em se tratando de trabalho musical ou artístico, infelizmente já vi até pastor agindo com essa frieza. Mas que ofício não é artístico, se for feito com o coração? Eu penso que Deus chama a todos, de um jeito ou de outro, para serem artistas, Deus criou o universo, a Terra, o ser humano, com arte, se fosse só com ciência, funcionalmente, não haveria tanta harmonia estética em tudo.

2. Precisamos fazer alianças, trabalhar em equipe, dependemos dos outros, mas precisamos fazer isso do jeito certo e com as pessoas certas. Ninguém é só, está só, precisa ser só, ao mesmo tempo que não precisamos bajular ninguém para termos sucesso. O jeito certo é com generosidade, ajudando, apoiando e promovendo todos os que pudermos, sempre enfatizando suas qualidades e sendo misericordiosos com seus limites, e não destruindo outros, “puxando tapetes”, prejudicando e criticando. As pessoas certas são aquelas realmente de bem, que permanecem amigas fiéis mesmo quando não existe relação diretamente profissional ou que envolva grana.

3. Não percamos a autocrítica, nos avaliemos sempre, isso evita que gastemos tempo desnecessário, assim, nos questionemos. Para quem falamos? Quem são ouvidos para nossas palavras? Alguns sempre se oporão a nós, mas sabemos que estamos trabalhando bem, se forem mais os que aprendem conosco, que os que passam a vida procurando e divulgando nossos defeitos. Para alguns nossas palavras nunca terão valor, mas façamos balanço, isso é lúcido, nos olhemos com honestidade e achemos saldo positivo, senão, mudemos as palavras ou procuremos ouvidos adequados para nos ouvirem.

4. Coloquemos Deus sempre na frente de tudo, no início, essa é a lição principal. Deus nos dá lucidez para sabermos o que fazer, como, onde e com quem fazer, o que anda com Deus sabe para onde vai, não se perde em trevas, segue para a vitória com simplicidade, humildade, mas em paz e com convicção. Com Deus na frente não vivemos como “franco atiradores”, dando tiros a esmo, pra todo lado, sem foco ou certeza, só esperando que a sorte ajude, aliás, o cristão não acredita ou conta com a sorte, mas com seu Senhor.

Já vivi em minha vida profissional, depois de um tempo enfermo, depois de me sentir carta fora do baralho, a experiência de ser inclinado a fazer algo, simplesmente porque era algo que eu podia fazer naquele momento e que me agradava bastante, portanto não era algo forçado. Contudo, depois de um tempo vi que era o Espírito Santo me motivando, e se ele motiva é porque tem um propósito. Assim, um tempo depois, me vi forte novamente, no jogo da vida profissional desse mundo, outra vez sendo colocado por Deus em lugar de honra e podendo ser, de novo, benção nas vidas das pessoas.

5. Vejamos Deus no final: em Deus entendemos também o verdadeiro sentido de prosperidade, que para os que seguem a Jesus, não é necessariamente abundância de bens e dinheiro, nem popularidade, pelo menos não em curto prazo. O profissional cristão próspero pode ser uma bênção maravilhosa em sua área, mas com discrição, talvez não sendo aprovado e honrado por grandes e fortes, mas sendo útil na vida dos pequenos. O vitorioso em Deus terá na eternidade a honra de Deus por ter, com seu ofício, feito, não grana, mas amigos, tantos que em vida ele nem teve noção disso, mas fiéis, agradecidos ao Senhor por terem sido tão abençoados por um profissional que se colocou nas mãos de Deus. 

domingo, junho 24, 2018

Caindo na graça de todo o povo

      “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Romanos 2.46-47

      O pentecostalismo, mal interpretado, pode levar muitos, principalmente pastores e pregadores, a compartilharem um evangelho paranóico. Isso acontece na obsessão de acharem que o pentecostes tem que ocorrer todos os dias, o tempo tempo, tentando pregar e viver todos os dias, algo que só acontece em dias especiais. Se para a igreja primitiva a descida do Espírito Santo só ocorreu numa ocasião, depois, mesmo que selados, tiveram que viver como gente comum, no meio da sociedade, dando testemunho de justiça e misericórdia em atividades regulares de sobrevivência, o testemunho de vida comum entre homens comuns é o que os evangelhos mais nos ensinam com relação à vida do Jesus homem. Jesus não fazia milagres o tempo todo, e eu insisto na interpretação, que muitos podem discordar e que assumo como sendo minha, pessoal, que Jesus só fez tantos milagres na área física e mesmo espiritual, mas que podemos interpretar como psiquiátrica, em se trantando de expulsão de demônios, por causa da fraqueza e incredulidade dos homens.
      Não pensem que equívocos sobre o que é espiritualidade é exclusividade dos chamados carismáticos dos sévulos XX e XXI, a igreja primitiva também se equivocou, tanto que Paulo teve que mandar orientação dizendo que a vinda de Jesus não ocorreria naquele tempo, que muitas coisas ainda deveriam acontecer e que os cristãos deveriam continuar dando testemunho do poder do Espírito Santo em suas vidas comuns na sociedade. Não tenhamos a presunção arrogante de achar que somos mais espirituais hoje, por aguardarmos uma segunda vinda eminente de Cristo, mesmo que hoje, no século XXI, já tenham ocorridos muitos acontecimentos históricos que são premissas para a segunda vinda. No primeiro século, assim como em outros períodos da história, cristãos que se consagravam mais que os outros, também foram acometidos por esse sentimento, o que é, até certo ponto, positivo.
      Mas o que precisamos entender é que espiritulidade pura, estilo de vida plenamente santo, só teremos na eternidade, neste mundo somos limitados por nossos corpos. Esse limite não nos impede apenas de ser totalmente espirituais, mas também nos dá responsabilidades. Quando o Espírito Santo enche nossos espíritos de forma diferenciada, temos a obrigação, como cristãos maduros, de termos controle sobre eles, de forma a passar para os nossos pensamentos (razão ou mente) e para nossas emoções (sentimento ou coração) informações mais eficientes para ensinar e curar os homens. Receber uma unção especial do Espírito Santo e sair gritando, dançando e se jogando ao chão, é de Deus? Sim, é, e não duvide disso ninguém, não corramos o risco de pecarmos contra o Espírito Santo. Mas esse tipo de manifestação é maduro? Não. Maduro é transformar uma unção espiritual em palavra de sabedoria, de discernimento, que alimente e oriente as pessoas, ao invés de agradarmos a nós mesmos “curtindo” um clímax espiritual.
      O poder, enquanto neste mundo, está em experimentar a intimidade de Deus e abençoar as pessoas na vida comum. Vida plenamente espiritual, com liberdade total para sentir a presença de Deus, só na eternidade, e lá isso não será manifestação egoista ou imatura, porque todos poderemos provar isso ao mesmo tempo, sem escandalizar ninguém ou desprezar os que precisam de muito mais que nos assistir tendo clímaxes espirituais. Por isso as igrejas tradicionais, mesmo limitando os dons espirituais, e muitas vezes interpretando equivocadamente as manifestações do Espírito Santo, foram mais efetivas em evangelizar o mundo que as igrejas pentecostais, elas olharam para fora e não para dentro. Atualmente, muitas igrejas pentecostais, parecem que só evangelizam os já convertidos, experimentam uma espiritualidade entre quatro paredes, e não levam o evangelho ao mundo.
      “Caindo na graça de todo o povo”, essa deveria ser a parte do ensino do livro de Atos que mais nos chama a atenção, justamente porque é a que cumpre a última orientação de Jesus, “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos, amém.” (Mateus 28.19-20). Sim, somos chamados para fora, para fora de nós mesmos, para fora das igrejas, para fora das religiões, para fora dos preconceitos e tradicionalismos, mesmo para fora de uma interpretação e valorização sem sabedoria que temos dos sessenta e seis livros do cânone bíblico, o que tem levado tantos crentes a intolerâncias e vivências limitadas do verdadeiro evangelho.
      Cair na graça do povo significa que a sociedade via na prática de vida dos cristãos algo bom, diferente, algo com o qual aprender. Isso é o contrário da polarização que se vê no mundo atualmente, clara no Brasil, da guerra entre esquerda e direita, afroespíritas e evangélicos, homoafetivos e heterossexuais, liberais e conservadores, negros e brancos. Quando evangélicos interpretam a Bíblia erroneamente, entram no jogo da agenda nova era, acabam agradando ao diabo e às forças e poderes do mundo. A vitória teremos obedecendo o Espírito Santo, que nos liberta de toda hipocrisia, de toda ignorância, de todo embate polarizado. Os verdadeiros filhos de Deus não fazem parte deste ou daquele polo, não defendem este ou aquele partido político, não pertencem a nenhum lado do mundo. Os verdadeiros filhos de Deus seguem a única autoridade legitimada por Jesus, o Espírito Santo. Vivendo assim, com certeza, cairão na graça de todo o povo, eu sei disso, tenho experimentando essa prática em minha vida, graças a Deus. 

sábado, junho 23, 2018

Deus dos vivos

      "Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus! A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? As minhas lágrimas servem-me de mantimento de dia e de noite, enquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?" Salmo 42.1-3

      O   Senhor é Deus vivo dos vivos, aqueles que venceram a segunda morte sem terem passado por ela, venceram por Cristo, o salvador que ressuscitou. Vivos espiritualmente, creem na vida, anseiam por ela, lutam por ela, vivos que confiam num Deus vivo nunca perdem a esperança. Vivos vencemos não só a morte espiritual, mas todos os esboços de morte que o diabo e o mundo nos vendem, que começam como ilusões de vida, mas terminam em longe do Deus vivo. Vivos vencem a depressão, a tristeza, o mau humor, a incredulidade, o medo dos homens e do tempo. Vivos em Deus, nunca desistem, pois o Espírito do Deus vivo neles faz morada e os conduz em vitória. 
      Muitos se abrigam debaixo de religiões, mas são mentiras de deuses mortos, muito buscam apoio em trabalho e promessas de homens, mas são fundamentos frágeis, como folhas secas que voam, caem em lugares desconhecidos e depois são esmigalhadas pela pisadura pesada e cruel do mundo e de seu deus. Tantos confiam em si mesmos, em suas justiças, nas visões míopes de quem se afastou do Deus vivo, e seguem como zumbis, mortos e amargos. Aos que seguem o Deus vivo, não falta água fresca e limpa nos desertos dessa vida, e no inverno, abrigo e uma foqueira com o fogo certo, que não se apaga, nem arde com violência, mas que tem o calor adequado para dar conforto na noite fria. 
       O Deus vivo é aquele que fala todos os dias àqueles que o buscam, de forma que esses sabem para onde andam, não para a morte, mas para a vida eterna. Essa vida não começa quando para o coração ou quando o cérebro não controla mais o corpo, mas inicia-se no exato momento que o homem decide não fazer mais as coisas do seu jeito, e busca conhecer e fazer de acordo com a vontade do Deus vivo. “Vós que estais mortos, nas ruas, nos bares, nas empresas, nos escritórios, nas casas, nas igrejas, vinde e viveis, o Deus vivo vos espera, basta que tenhais humildade para aceitar a vontade do Senhor para as vossas vidas”.
      Que os falsos vivos continuem duvidando dos que seguem ao Deus vivo, o fim deles está próximo, mesmo que outros mortos se reunam ao redor deles para lastimarem, alimentando-se do mal cheiro dos defuntos, como viciados, tentando prolongar um momento que nada mais é que velar um morto numa cerimônia fúnebre. Quanto aos vivos, pra eles a vida segue, livre, como o passear num campo verde sob uma primavera infinita, uma vida que nunca termina, pois a vida do Deus vivo sobrepuja o tempo e o mal. Os vivos olharão para frente, não para trás, se alimentarão do pão da vida que é Cristo, suas orações subirão como incenso perfumado para o céu dos céus, onde habita o Deus vivo.

sexta-feira, junho 22, 2018

Sei em quem tenho crido

      "Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia." II Timóteo 1.12

      Confiar em Deus, de verdade, tem um preço, padece perseguição, zombaria, humilhação os que olham pra Deus e não para o passado, para o mundo, para as riquezas. Não tenhamos vergonha, se sofremos por confiar em Deus, mas também tenhamos sabedoria, já que não precisamos jogar na cara de ninguém a nossa confiança. Enfim, sejamos espirituais maduros, sendo discretos, não nos defendendo, mesmo que não agindo como tolos e covardes. Sigamos convictos, sabendo realmente em quem temos crido, sem temer o futuro, conscientes que Deus é poderoso para nos guardar até o final!

quinta-feira, junho 21, 2018

A paz da consciência limpa

      "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." Filipenses 4.7-8

      A paz de Deus tem um preço, a consciência limpa de ter agido de forma absolutamente correta, não conforme as leis do mundo. Os direitos dos homens, muitas vezes podem ser lícitos, mas não convenientes para o que segue a Deus com todo o coração. A paz tem o preço da obediência ao Senhor, que não se fia no que os olhos podem ver, mas na fé em Deus. Fiquem tranquilos, todos os que se prontificam a ouvir a voz do Espírito Santo, dos fiéis, Deus cuida, porque ele é sempre fiel.

quarta-feira, junho 20, 2018

Ao homem, ser mestre, é estar preso

      Não queiramos ser mestres, o que se vê assim, se coloca numa prisão, começa a se achar na obrigação de ter que saber de tudo sempre, mais e em primeiro lugar. Sim, nos esforcemos, estudemos, mas não por vaidade, mas por encantamento pelo saber. Amemos o conhecimento, adquiramos todas as sabedorias, mas pra compartilha-las com os outros, não para dominarmos sobre eles. O que se vê como mestre, enlouquece, fica sozinho e acaba se calando, por ter medo de dizer algo equivocado, algo que outros já sabiam antes e mais. O que se acha mestre, ama a si mesmo, o que busca conhecimento como aprendiz, ama mais que a sabedoria, antes, ama aquele de quem toda sabedoria vem, Deus. 
      O aluno humilde é livre para aprender com os outros, não é aprisionado pela obsessão de ser maior ou mais alto, mas alegra-se por ser igual e não se envergonha ou se entristece, quando se vê menor. O aluno menor é sempre abraçado, protegido, o mestre, contudo, é isolado, e poderá ser perseguido. Só Jesus pôde ser mestre, e ainda assim, servir, contudo, pagou com a própria vida, essa posição de mestre verdadeiro que serve. Sim, maior, só Deus, mestre, só Jesus, especialista, só o Espírito Santo, especialista em Jesus, pois veio para nos lembrar e explicar o que Cristo viveu e disse.

terça-feira, junho 19, 2018

Humilde estando por cima

      Quando estamos por baixo, começando, ou mesmo injustiçados, o que faz nosso trabalho ainda não reconhecido como deveria, temos o dever de ser humildes, pacientes e generosos. Humildes para reconhecer nossa situação atual, pacientes para continuarmos fazendo o nosso melhor, indiferente do reconhecimento dos outros, e generosos para honrar aquele que já tem o trabalho reconhecido. 
      Contudo, quando estamos por cima, com o trabalho reconhecido e celebrado, tendo já ocupado o espaço justamente merecido, sermos humildes, pacientes e generosos, é uma escolha elegante. Na verdade, revelamos nosso carácter, estando por cima e ainda assim não exigindo direitos por isso, nem desprezando, às vezes por insegurança e inveja, o que ainda não teve seu melhor trabalho reconhecido.

segunda-feira, junho 18, 2018

No Senhor, nosso trabalho não é vão

      "Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." I Coríntios 15.57-58

      Todo trabalho honesto tem seu justo retorno no tempo certo, se ainda não teve, é porque o tempo certo ainda não chegou, se for esse o caso, continue trabalhando. No texto original de Paulo, vou além da interpretação mais comum, o trabalho no Senhor, não é somente a obra de evangelização, correção e consolo. O nosso trabalho diário no mundo, para a nossa sobrevivência, também deve ser feito no Senhor, dessa forma será muito mais que aquisição de créditos financeiros para manutenção de mantimentos, vestuário e um teto para nos abrigar.
      Deus nos usa enquanto caminhamos neste mundo de acordo com sua vontade, usa nosso testemunho de justiça e misericórdia para abençoar as pessoas e dar testemunho da providência e da soberania dele. Se agirmos com temor a Deus, para dar cada passo, tomar cada atitude, fazer cada escolha, nosso trabalho secular será aprovado e sustentado pelo Senhor. Assim, não temamos o incrédulo, o futuro, o diabo ou a morte, no Senhor, nosso trabalho não é vão, aquele que nos mandou, também nos honrará, no lugar certo e na hora certa.

domingo, junho 17, 2018

Espírito Santo: Voltemos a Ele!

      Algumas reflexões sobre o Espírito Santo, foi essa a orientação que tive de Deus nesta semana (10 a 16 de junho de 2018). Quem realmente entender essas palavras, ou passará a olhar o blog “Como o ar que respiro” com outros olhos, ou passará a olhar o cristianismo, de muitos, com outros olhos. De um jeito ou de outro, será confrontado e fará uma escolha. Eu estou convicto de ter compartilhado a visão que tenho da vontade de Deus para as nossas vidas. Que cada um de nós esteja em paz com o entendimento que tem da Bíblia e do evangelho, coerentes na prática com as doutrinas que professamos, mas mais que isso, dando frutos de misericórdia e justiça que permaneçam.

Espírito Santo: Palavra de Deus!







      “E, quando vos conduzirem às sinagogas, aos magistrados e potestades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo o que vos convenha falar.” Lucas 12.11-12

José Osório de Souza, 17/06/18