quinta-feira, abril 11, 2019

Igreja para a família (“O cristão e a igreja” 8/10)

8. Igreja para a família

      “E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa. E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seusE, levando-os à sua casa, lhes pós a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.” Atos 16.30-34

      (Veja no texto inicial quantas vezes “família” e o termos “casa” e “seus” são citados). Tendo o entendimento que igrejas cristãs são o humanamente possível de Deus na Terra, mas que ainda assim, com todos os limites, sempre serão locais onde haverá a probabilidade maior de sentirmos a presença do Espírito Santo, da salvação em Cristo ser pregada e de podermos adorar ao Deus altíssimo com liberdade, no mínimo achamos nos templos a boa companhia social de semelhantes, pelo menos adequada aos nossos padrões religiosos e morais. Assim, para quem não quer seguir sozinho com Jesus, algo possível, porém triste, administrar as sociedades igrejeiras é interessante, e útil, principalmente se vivemos em família. Para quem quer construir uma família, a igreja é ambiente para achar pares, para quem tem família, a igreja oferece informação cristã para sexos e faixas etárias diversas. 
      Mesmo que você se ache “escolado” em Bíblia, que não precise de um pastor e de uma igreja para ter vida espiritual vitoriosa, experiência de adoração e oração constante, mesmo assim seu cônjuge, que pode não ter a vivência que você tem com Deus, e principalmente seus filhos, mais novos e ainda em formação como indivíduos, necessitam, assim a carência de uma igreja é uma necessidade social e familiar, talvez até mais que puramente espiritual e doutrinária. Não existe nada de errado nisso, somos seres sociais, precisamos conviver com os que têm coisas em comum conosco, compartilhar a vida, nos ajudarmos. Talvez se as igrejas assumissem de vez isso, poderiam desempenhar um papel em amor melhor, mais necessário para tantos que caminham sozinhos e mal entendidos, que simplesmente serem pregadoras de leis morais que proíbem isso e permitem aquilo. 
      Aquele ministério itinerante de Jesus encarnado, andando de cidade em cidade, com muitos discípulos mais os doze apóstolos, foi a primeira igreja cristã de fato, e chego a crer que foi a única realmente. Não tinha templo para protegê-lo com confortos, mas era um corpo que respeitava todos os seus membros, mesmo a Judas Iscariotes. Infelizmente, como é difícil nos encaixarmos em muitas igrejas atuais, que se tornaram só grupos sociais, fechados, que aceitam só com muita dificuldade novos membros, mais clubes que igrejas. Seja como for, pense não em você, mas na família, que não sejamos tão orgulhosos e encrenqueiros a ponto de impedir que esposa e filhos recebam um conhecimento bíblico e evangélico importante e crucial para uma vida vitoriosa neste mundo e perto de Deus na eternidade. 

8ª parte do estudo “O cristão e a igreja

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