quarta-feira, abril 10, 2019

Seguimos a Jesus antes de tudo (“O cristão e a igreja” 7/10)

7. Seguimos a Jesus antes de tudo

      “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” Mateus 7.13-14

      Afinal de contas, a quem seguimos, a homens ou a Jesus? Religião ou Deus? Se for religião o álibi, “toda igreja é assim, composta de homens, se ficarmos brigando não paramos em lugar algum, temos que aceitar certas coisas e ficar quietos, importa servir a Deus, não a homens” vira doutrina que pode desculpar e esconder todo tipo de pecado e heresia dentro de igrejas. Tentar servir a Deus debaixo de líderes em pecado ou em heresia é impossível, é ilógico. Por um tempo, esperando em Deus, isso pode até ser orientação do Espírito Santo, mas não ad aeternum, senão vira Catolicismo Romano, onde séculos de erros, desvios, pecados, heresias, são aceitos por milhões que até têm consciência disso, mas usam o álibi “toda igreja é assim...” para não se manifestarem e continuarem fiéis. Fiéis a Deus? Não a homens, uma fidelidade sem sentido que Deus não exige de ninguém e que muito têm por acharem que isso de alguma maneira lhes acumula algum crédito para pagar pecados, que representa alguma espécie de resiliência agradável a Deus.
      Atualmente temos mais senso crítico, temos mais liberdade, temos séculos de conhecimento histórico que nos dão mais informações e forças para conhecermos de fato a religião, a denominação, a igreja, o ministério, que fazemos parte, isso nos permite avaliar a eficiência de um caminho para nos ajudar a seguir a Jesus. Eu pessoalmente resolvi seguir a Jesus, e é isso que compartilho com minha esposa, filhas e amigos de fato próximos, eu tenho pago o preço de muitas vezes seguir num caminho solitário, mas ainda assim oro pela igreja que frequento e sempre defenderei a necessidade de se ser cristão numa igreja e não só. Se num determinado momento de nossas caminhadas cristãs não decidirmos com clareza a quem queremos seguir poderemos nos desviar de vez, cheios de amargura sem definitivamente ter entendido de fato a beleza, a verdade e o poder do nome de Jesus. 
      Nestes últimos tempos, com o diabo mudando de estratégia, onde ele não tem mais como prioridade tirar as pessoas das igrejas cristãs, mas desviar igrejas e líderes para que as pessoas continuem em igrejas com a sensação de que estão no caminho certo, enquanto se desviam coletivamente, o caminho estreito pode estar num caminho solitário com Cristo. Solitário não significa não fazer parte de igreja, mas não depender tanto dela, conseguir enchergar um Deus acima de igreja, maior que religião, e sempre melhor que homens, mesmo líderes cristãos. Quando descobrimos isso entendemos que igreja não tem tanta importância, mas aí ao invés de as deixarmos começamos a fazer parte delas com equilíbrio, tentando mais ser bênção que ser abençoado, buscando dar antes que receber, servindo mais que ser servido. Talvez, nestes últimos tempos, caminho estreito seja fazer parte de igrejas cristãs e ainda assim não se desviar, não na carne ou no mundo, mas nas heresias e hipocrisia religiosas.

7ª parte do estudo “O cristão e a igreja

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