sábado, maio 07, 2011

Água e vinho

Gosto de escrever, muito, na verdade, gosto de falar, sou um falador compulsivo. Contudo o tempo, graças a Deus, está me permitindo ter mais controle sobre a língua, então só me restou mesmo escrever. Já escrevi de tudo, de prosa a poesia, e tanto textos seculares como cristãos. Não sei se escrevo bem, mas você tenha certeza de uma coisa, me esforço para por cem por cento de sinceridade nos meus textos. Sobre músicas e outros textos seculares meus, você pode conferir no site Outonos e Primaveras.
      Após minha conversão, que ocorreu em 1976 (leia a respeito na postagem Conversão), como muita gente, eu fiquei um pouco radical. Imaturamente, desvencilhei-me de tudo que se referia à cultura do mundo. Como sempre gostei de música, joguei fora muito disco legal que tinha, assim como parei de escrever textos seculares. Nos anos 1980, fiz parte de uma igreja protestante tradicional, nela eu dirigi corais e grupos musicais, na maior parte das vezes alimentando esses ministérios com composições musicais próprias. Cheguei a entrar em estúdios e fazer gravações, nos românticos tempos dos estúdios analógicos, bons tempos.
      Mas a minha história um dia veio à tona, e eu tive que trilhar o caminho que realmente me traria libertação. Dentro da hipócrita e superficial igreja evangélica que eu frequentava, isso não seria possível. Quero deixar bem claro que eu não estou registrando aqui uma regra de vida, vou compartilhar a minha história, para mim foi necessário que as coisas caminhassem deste jeito, felizmente ou infelizmente? Não sei, acho que nem importa. Essa história me levou a sair de um casamento e a deixar meu emprego como analista de sistemas, que eu levei por mais de dez anos. Comecei então a trabalhar como músico profissional, era o ano de 1991.
      Na música secular, como os evangélicos chamam a música que não é gospel (ou cristã), eu toquei de tudo. Rock, axé, pagode, sertanejo, música de casamento, jazz, e também em todos os ambientes, de barzinhos a estádios. Tocar setenta músicas em uma noite era bem diferente dos dez louvores que eu tocava na igreja num culto dominical. Aprendi todos os gêneros e estilos, e perdi o preconceito, como profissional isso foi muito didático. Reconheci também, diferente do que achava quando só atuava dentro do “mundinho” gospel, que eu não era o melhor pianista do mundo. Nesse período compus muita música secular, letra e melodia, também foi uma experiência interessante.
      Contudo, foi só no início dos anos 2000, com quarenta e poucos anos, que eu comecei a escrever textos seculares mais soltos e elaborados, iniciei com crónicas e depois parti para romances. Nesse momento eu já tinha repertório de vida para me arriscar com textos mais complexos, creio eu. Notei então que escrevia duzentas páginas com facilidade. Enquanto isso minha relação com Deus continuava, mais realista agora, eu o acompanhava, mas meio que à distância.
      O tempo passou, eu agora, bem casado e com filhos, buscava um meio profissional mais seguro que a instabilidade aventureira do músico marginal. Montei um estúdio de gravação, tive uma escola de música, e finalmente trabalhei como suporte técnico para uma das maiores fábricas de instrumentos musicais eletrônicos e equipamentos de áudio do mundo. Fiz suporte via e-mail, então eu escrevia bastante, essa experiência também foi muito enriquecedora. Continuei compondo canções cristãs, mas já estava produzindo textos seculares de mais qualidade.

      Todavia, num determinado momento, depois de ter tido uma crise séria de esgotamento nervoso e depressão, quando Deus me ensinou como viver de novo, agora de um jeito mais tranquilo, notei que minha produção de textos relacionados à vida com Deus começou a fluir mais. Não, não forcei nada, ninguém me forçou, nem igreja, eu simplesmente comecei a escrever mais sobre andar com Deus do que sobre a alma humana solitária. Isso porque era assim que eu estava vivendo na prática. Penso que este seja o momento para tentar diferenciar arte secular de cristã. Eu tento fazer as duas, sem perder a coerência, a minha coerência.
      Acho que produzir arte secular é falar sobre a alma do homem. Refletir sobre as necessidades dessa alma, sobre seus sonhos, suas decepções, suas paixões. Em se tratando de alma, paixão é algo muito relevante, já que a alma se alimenta disso. Eu tento não julgar essa alma, apenas registro através de textos ou de músicas o que ela sente, seja a alma de um sacerdote ou de uma meretriz. Indiferente de se ter ou não uma experiência íntima com Deus, essa alma sempre terá sua dor e sua alegria, portanto sentimentos para que o artista registre.
      A ótica da alma humana pode ser entendida de maneira clara naquele primeiro momento, que quem segue a Deus experimenta, num período de oração, quando se está apenas contabilizando os sentimentos. Nesse instante estamos olhando para dentro de nós, antes de nos colocarmos diante de Deus. Esse momento é muito importante, medimos nosso coração, não para entendê-lo, ele é complicado demais para ser entendido. Medimos para tentar, naquilo em que é possível, enxergar as emoções e toma-las com as mãos (emocionais), para poder então, mesmo que escorrendo muita coisa dentre os dedos, entrega-las a Deus.
      Quando tomamos a iniciativa, entregando nossas angústias e expectativas a Deus, ele entra na história, então a coisa muda. Aí o impossível se torna possível, a fé importa mais que o entendimento, a paixão dá lugar à revelação do Espírito Santo. Mas o mais importante é que nesse momento a culpa pode ser retirada, a dor suportada e a paz sensível. Nesse momento os vultos fantasmagóricos e descontrolados da noite da alma, dão lugar à luz eterna da vida. Nesse momento, o vinho é substituído pela água.
      O vinho alegra, mas em se tomando muito dele, enjoa, tira a lucidez, transforma euforia em depressão. A água, pura e fresca, mata a sede da alma, aquela necessidade que o vinho tentou suprir e não conseguiu. A arte secular é o vinho, pode até ser provado, em proporções pequenas, mas não saciará a sede da alma humana, é apenas para fornecer uma pequena dose de alegria. Falar do caminho com Deus, através da arte, é celebrar os atributos da água, que mata a sede, que nada mais é que a presença de Deus em nós através do Espírito Santo.
      Interessante é que a água é natural e é mais simples que o vinho. Ela é encontrada pronta na natureza enquanto que o vinho é fabricado, e para ter qualidade, com uma série de cuidados. A arte cristã não é tão sofisticada como a secular, mas não precisa ser. Seu valor está na simplicidade. Nós enjoamos de tomar vinho, mas não de tomar água. Acho que é isso que está acontecendo comigo. Tomei vinho demais, agora quero só água. A água, além de matar a sede, nos limpa. Essa água nos é oferecida mediante a palavra de Deus. Ler a Bíblia é no momento algo fácil pra mim, a consequência disso é este blog, que poderia se chamar “Como a água que bebo”, ao invés de “Como o ar que respiro”.

Conversão

      Minha mãe era católica, por conta disso eu e minha irmã fomos batizados ainda bebês. Por conta disso também, aprendi a pensar em Jesus à noite, sempre que me faltava o sono. Desde pequeno tenho dificuldades para dormir, então minha mãe dizia para eu pensar em Deus, eu me sentia muito bem com isso. Meu pai gostava de esoterismo, de todos eles. Também era muito exigente com relação à moralidade. Cobrava isso da gente com uma austeridade exacerbada, mesmo que ele, em sua vida secreta, não conseguisse praticar muito as suas teorias. Ele era maçom e nos criou no espiritismo kardecista, o de mesa branca.
      Por fora, minha família vivia uma vida honesta, construída em cima do trabalho de meus pais e uma negação a qualquer tipo de ostentação. Havia uma abnegação forçada, que não era por opção espiritual, mas por falta de alta estima mesmo. Meus pais, mesmo tendo condição financeira para viverem, como adultos, uma vida confortável, viviam como os pobres e solitários que foram na infância e na adolescência. Na verdade eles nunca conseguiram verem-se livres de suas infâncias sofridas. O espiritismo caía bem, nestas almas angustiadas e escravizadas. Pregando que deve haver abnegação e negação aos valores carnais, para que haja evolução, fazer parte dessa religião era só se dispor a frequentar as reuniões e entender as doutrinas, a prática de vida eles já tinham.
      Logo que comecei a entender a vida e a sentir culpa, a culpa que todos sentem, eu optei pela doutrina kardecista. Ela me seduziu, já que explicava coisas que cristianismo primitivo não explicava. Não estou me referindo à ética, o certo e o errado, o amor ao próximo, a caridade para com os menos afortunados. Não se enganem, esses princípios todas as religiões possuem, até os ateus os seguem. Mas as repostas que o espiritismo dava e que me enchiam os olhos, são aquelas para as três perguntas básicas do ser humano: de onde vim, para onde vou e quem sou.
      O espiritismo tem respostas pelas quais é difícil da gente não se apaixonar: reencarnação e comunicação com os mortos. Quem perde um ente querido, sabe o tamanho do desejo que se tem de se falar com o que partiu. A reencarnação por sua vez nos dá uma segunda chance, uma terceira, bem, infinitas chances. Não existe inferno, e isso responde muito bem o princípio que nós mesmos construímos de que Deus é bom demais para lançar alguém numa condenação eterna.
      Bem, com quinze anos eu comecei a devorar os livros espíritas. Não cheguei a ter, isso por misericórdia de Deus, experiência com mediunidade, se bem que nunca faltou espírita de plantão que dissesse que eu  tinha o espírito de algum célebre. Mas isso, como vim a descobrir depois, é dito para todo mundo. Se todos que ouviram que seu espírito foi o de um personagem famoso do passado cobrassem isso, o mesmo espírito teria que ser dividido em centenas, para atender a todos os corpos.
      Por fora, o espiritismo continuou servindo à minha família, agora não era somente o meu pai que tinha simpatia por ele, eu também o seguia. Contudo por dentro, nas almas minha, de meus pais e de minha irmã, havia enfermidades físicas e psicológicas que demorariam muito tempo para serem curadas. Essa é a grande armadilha do espiritismo, parece lindo, explica tanta coisa, “um caminho de luz”, mas vai engolindo as vidas, aprisionando-as, frustrando-as, até chegar o ponto que não são mais as pessoas que comandam seus espíritos, que exercem suas existências, mas os espíritos enganadores, que se apossam do corpo e da alma, com violência, acabando com qualquer possibilidade de paz. Eu sei, eu vivi isso.

      Não acredito em magia, em mudanças radicais na vida das pessoas que ocorrem assim, em um estalo de dedos. Não que seja impossível, creio que quando isso acontece é somente porque ocorreu uma coincidência de um monte de coisas. Basicamente é o tempo de Deus que cruza com o tempo do homem, e eles entram em acordo. Porém, normalmente o homem demora muito, e Deus fica aguardando com o seu inexplicável amor, até que o homem esteja pronto. Essa demora é por conta do tempo que o Espírito Santo precisa para levar a nova criatura, gerada no espírito humano, para o coração e a mente do homem. Esse processo pode levar uma vida. Contudo a minha conversão ao cristianismo (me lembro da noite em que verbalizei em público minha decisão, foi numa 5a. feira, dia 16 de setembro de 1976), fez um milagre em minha vida, me libertou do espiritismo. Eu entendi que os espíritos humanos, que o espiritismo dizia que se comunicavam com os vivos, não passavam de anjos caídos, demônios, atores mentirosos e ardilosos, que sabiam o que dizer e fazer para amarrar as pessoas a essa crença malévola. Quando você tem a primeira experiência com o Espírito Santo, todo espírito imundo é revelado e afugentado, nunca mais terão lugar na vida do convertido.
      Ficou pra depois a cura de tantas doenças emocionais que foram lançadas sobre minha vida durante o tempo que fui exposto ao espiritismo. Essa cura está sendo executada até hoje, mas devo declarar que o pior já foi, mas não foi fácil não. Depois que eu e minha irmã começamos a caminhar com Deus, alguns anos depois, meus pais também saíram do esoterismo e vieram para o cristianismo. Mais velhos e com as enfermidades da alma mais antigas, junto com uma insistência em permanecer do jeito que são por arbítrio, meus pais ainda convivem até hoje com resquícios do espiritismo. Tenho orado para que eles não partam desta vida sem que experimentem uma cura mais completa.
      Quero ressaltar que o mal maior que o espiritismo faz não vem das respostas tão interessantes que ele dá para os questionamentos humanos, muito menos pela moral que ele ensina, essa é até positiva. Mas ele consegue afastar as pessoas da única forma legítima de libertação do mal que Deus dá, o perdão, através do nome de Jesus Cristo. Como ele ensina que as pessoas devem crescer por suas próprias forças, e que Jesus, apesar de estar num alto grau de evolução, é apenas uma criatura de Deus, não o próprio Deus, as pessoas ficam absolutamente sozinhas com as suas culpas. Essas culpas só aumentam, enquanto que as almas das pessoas são totalmente apossadas pelos espíritos imundos. Mesmo que o ser humano vivesse mil vidas, não conseguiria se aperfeiçoar, e se isso fosse verdade o nosso planeta estaria numa situação bem melhor.
      Sim, é preciso acreditar que o nome de Jesus é totalmente capaz de perdoar o homem. Nesse perdoar há purificação completa e fim. Todavia é preciso também humildade para aceitar a justiça de Deus, sua determinação com relação ao tempo de vida que cada um tem neste mundo. Um conselho de quem já esteve escravizado pelo espiritismo: nem comece com ele, mas busque a Deus, sem exigências, com o coração no chão, pronto para aceitar o que for preciso, mas para conhecer a Deus, não a nenhum outro intermediário. Caminho para isso só existe um, Jesus Cristo. Eu te desafio a buscar a Deus com todo o teu coração e não ter uma experiência que não vai apenas reformar você, por uma roupagem nova num sujeito velho, mas mudá-lo totalmente, de uma maneira como você nunca pensou que você possível. Eu sei que isso é possível, eu experimentei isso, Deus te abençoe.

         O que a Bíblia diz das práticas espíritas:

        Reencarnação: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”, Hebreus 9:27-28

         Comunicação com os mortos: “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles.”, Levítico 20:27

        Doutrina contraditória: “Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!”, Gálatas 1:8 - “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.”, II Coríntios 11:4

Respiração espiritual

          Não fazemos força para respirar, não quando gozamos de plena saúde. É algo natural, inspiramos e expiramos o ar quase que sem que os nossos sentidos percebam. Nos acostumamos também a tratar autoridades e pessoas idosas com respeito, fazemos isso normalmente, pelo menos quando possuímos alguma educação. Quando existe amor verdadeiro, também é corriqueiro sentirmos saudades da pessoa amada, se estamos longe, assim como darmos um beijo em sua face quando a encontramos e quando nos despedimos dela. Ninguém precisa lembrar-nos disso, fazemos porque a pessoa é importante pra gente. Bem, Deus é mais importante para nós que o ar, que uma autoridade, que os próprios pais ou que nosso namorado ou esposa. Nossa relação com ele, mais do que qualquer outra coisa, definirá a nossa eternidade.
          É certo, que quando começamos a caminhar com Deus, certos hábitos feitos com disciplina, podem ser eficazes para que aprendamos a conviver com ele. Ter um momento para orar, para ler a Bíblia, irmos à igreja regularmente, etc. No andar com Deus, nós passamos por fases, da infância à maturidade, atravessando a juventude, como no processo de crescimento de qualquer vida ou relação. Contudo, quando alcançamos a maturidade, e isso deve ser alcançado em algum momento, relacionar-se com Deus deve se tornar algo natural, como respirar. Eu disse que deve ser alcançado porque é impossível para alguém que diz conhecer a Deus, agir como criança espiritual para sempre.

          Às vezes é preciso esquecer para aprender a lembrar, isso quando lembrar for apenas um hábito religioso, uma obrigação, que se faz como trabalho. Esse tipo de trabalho é o que honra apenas ao trabalhador e não a aquele para quem o trabalho é feito. Em se tratando de relação com Deus, os meios não justificam o fim, talvez os meios não justifiquem o fim em nenhuma circunstância. Contudo, pode ser que o que mais impeça o homem de conhecer a Deus sejam as instituições religiosas. Elas são um mal necessário, usadas para compartilhar Deus com o homem, mas somente porque não existem outras maneiras, se não melhores, mais acessíveis. Igreja cristã, atualmente, existe uma em cada esquina.
          Eu disse que é preciso esquecer para aprender a lembrar no sentido que é preciso se libertar de vez da religião, de toda a implicação que esse conceito tem em nossa vida, isso para entendermos o que é realmente se relacionar com Deus. Não existe uma religião cristã melhor que outra, todas elas, seja católica, protestante, evangélica, pentecostal, neopentecostal, considerada ou não seita, todas, no atual momento da história, são igualmente males necessários. Não se julgue ninguém melhor que ninguém, pentecostal melhor que protestante, protestante melhor que católico, católico melhor que todo o resto. Se alguma incoerência ou hipocrisia não foi cometida por um cristão institucionalizado é apenas uma questão de tempo. Instituições são obras humanas e como todas as obras humanas têm começo, meio e fim, não podem ser eternas, não conseguem. Religiões são frágeis vasos de barro que tentam, na inocência ou na arrogância, reter a essência de Deus, mas isso é impossível.

          O único lugar que pode conter Deus é o coração humano, e mesmo esse precisa ser reenchido da presença dele durante todo o tempo. A presença de Deus no coração humano gera vida e vida eterna, vida eterna é conhecimento de Deus e de Jesus, como o enviado por Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste”, versículo três do capítulo dezessete do evangelho de João. Vida não é religião, igreja, mas amizade com Deus, andar com ele, conversar com ele, discutir com ele, sim, no sentido de fazer questionamentos e de aceitar respostas quando elas realmente convencerem o coração. As respostas de Deus para a vida, seja a natural ou a eterna, sempre convencem o coração sincero e disposto a encontrar o melhor para si.
          Contudo, a maioria das pessoas não querem conhecer a Deus, consequentemente não têm vida. Elas desejam religião, seja de que nome for. Religião é bem mais fácil de se ter do que conhecimento de Deus. Religião se vende em livrarias, se barganha nos púlpitos, se experimenta debaixo da proteção da coletividade. Não há necessidade de se questionar nada, todas as respostas já são dadas pelos profetas das religiões, respostas prontas. Também não há necessidade de se ficar numa posição desconfortável, pois buscar a Deus de verdade nos deixa muitas vezes sozinhos, contra a maioria. É preciso coragem para se conhecer a Deus e trabalho, um trabalho solitário e constante. Mas isso, o conhecimento de Deus, é que é vida eterna.

          Não, não estou dizendo que as igrejas cristãs estão cem por cento erradas, em todo o tempo, que são totalmente desnecessárias, que elas devem acabar de vez. Contudo, não é isso que estamos vendo quando o número de igrejas se multiplica tanto? Grandiosas e poucas instituições, ditando o que todos devem seguir para alcançarem a vida eterna, está dando lugar a uma diversidade de igrejas cristãs, cada uma com suas peculiaridades, procurando agradar especificamente a mais indivíduos? Ao invés de algumas igrejas para milhares, milhares de igrejas para algumas pessoas, mas pessoas essas que tenham o maior número de coisas em comum. Todavia, a verdade é uma só, somos totalmente satisfeitos apenas por aquele Deus que buscamos individualmente, na escuridão de nossos quartos, sem testemunhas, buscando a aprovação dele e de mais ninguém.
          Mas não é somente luta solitária, ter um relacionamento verdadeiro com Deus traz conhecimentos bem exclusivos, pois a intimidade do Senhor é para aqueles que o buscam e o Senhor não nega nenhum conhecimento aos seus verdadeiros profetas, a esses os mistérios da vida eterna são revelados. Contudo, mesmo esse precioso conhecimento deve ser guardado no coração, muitas vezes mantido em segredo para sempre, não deve ser usado para fazer jogo de poder, engrandecimento de si mesmo, humilhar àqueles que não buscam tal privilégio. O verdadeiro conhecimento de Deus gera humildade e nos faz mais parecidos com Jesus.

          Quanto a mim, aonde eu cheguei nessa história toda? Bem, estou bem longe do objetivo, e a cada dia parece que eu entendo que fico mais longe ainda. Ainda luto com fraquezas que fazem com que eu me sinta mal e que existem desde o começo de minha juventude. Eu sinto que não estou enchendo o buraco de coisas boas, mas que ainda estou tirando os entulhos. Acontece que no buraco da nossa alma, aquele vazio que dói e que tem perguntas que parece que nada responde, está cheio não somente de entulhos que os outros jogam. Nós também, como velhos compulsivos colecionistas, gostamos de ajuntar lixo, de encher o coração com novos entulhos. Cada dia vejo mais entulhos e  parece que o buraco fica mais fundo. O que são os entulhos? Nada mais que mentiras.
          Contudo a vida não acaba aos cinquenta anos, que é a faixa de idade que eu me encontro, não pra mim, assim como não acabou aos quarenta, aos trinta e nem aos vinte, mesmo que eu tivesse em todas essas fases ideias de um final de tempos catastrófico para a minha existência. Todavia eu sinto que minha relação com Deus fica mais natural, não porque eu esteja ficando um cara melhor, ao contrário, às vezes acho que a situação até piora. Contudo, falar com Deus e procurar agradá-lo fica mais tranquilo, afinal eu já tirei muito entulho do buraco do meu coração. Quanto mais eu tiro mais de Deus cabe nele.  
          Como o ar que respiro, todos os dias até o final da vida natural, conhecer a Deus assim, só desse jeito vivemos a vida eterna que se inicia não após a morte do corpo, mas no momento que começamos a nos relacionar com Deus, essa é a verdadeira religião.

"E a vida eterna é esta: 
que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, 
e a Jesus Cristo, que enviaste."
João 17:3

sexta-feira, maio 06, 2011

Mundo Espiritual

        Recomendo, ministério do pastor Carlo Ribas, informação de alguém experiente, inteligente e ungido sobre guerra espiritual e satanismo, seguem links de alguns materiais dele, garanto que você aprenderá muita coisa relevante, principalmente para os tempos atuais, sobre o diabo, mas principalmente sobre a vitória que temos sobre ele, através do nome de Jesus Cristo:
 
        Veja mais sobre o pastor Carlo Ribas:
        
        Recomendo também os vídeos do pastor Daniel Mastral:

Bibliolatria

      Amo a Bíblia, em tudo, ela é diferente de qualquer outro texto religioso, de qualquer reflexão filosófica, de qualquer citação de escritor, historiador ou psicólogo. Ela consegue ser simples e profunda, e o melhor é que ela se renova sempre, podemos ler uma mesma passagem diversas vezes na vida, e cada vez que lemos ela nos fala de maneira especial. Já li a Bíblia inteira várias vezes e quero ler mais, e além de ser orientação espiritual, ela também é literatura, quantas histórias, quantos personagens, nem todos com finais felizes, mas enfim, ela é uma palavra que fala de gente de verdade, mesmo que provando o sobrenatural de Deus. Posto essa introdução, preciso dizer que vou fazer aqui uma das reflexões mais sérias que já fiz no blog. Tenho certeza que muitos não entenderão, poderão mesmo achar uma heresia, talvez o blog perca seguidores, mas eu preciso fazer estes questionamentos, e assumo todas as responsabilidades por eles, darei satisfação a Deus por isso.

Informações que interessam à reflexão

      1. Textos bíblicos relevantes

      "Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti."
      "Fizeste bem ao teu servo, Senhor, segundo a tua palavra." Salmos 119:11, 65

      "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam." João 1:1-5

      "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." João 14:16,17

      "Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de DeusEfésios 6:17

      "Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.I Coríntios 13:9-12

      Grande parte das vezes que a palavra "palavra" é citada na Bíblia, refere-se à uma palavra dada por Deus, não necessariamente uma palavra que já foi escrita, registrada, mas uma promessa que alguém recebeu diretamente de Deus. Sim, os hebreus tinham suas escrituras, as leis mosaicas, que eles deveriam seguir à risca para realizar a religião que Deus havia dado a eles. Contudo, lembremos que naquela época Jesus não havia vindo e o Espírito Santo não havia sido enviado para morar definitivamente no coração dos convertidos, assim ele daria a palavra de Deus diretamente aos homens, não havendo mais necessidade dos textos escritos. A Bíblia se refere também a Jesus como o verbo de Deus, uma manifestação divina através de um imperativo com o poder de criar qualquer coisa do nada, foi assim que Deus criou todas as coisas.
      No Novo Testamento a palavra recebida de Deus é referida como a espada do Espírito Santo, portanto todos os que tem o selo do Espírito Santo tem dentro de si a palavra, é algo subjetivo, que não pode ser limitado por regras escritas em papel. Por outro lado, o texto de I Coríntios 13:9-12, é interpretado por alguns como a manifestação no mundo de uma palavra escrita e legitimada pela Igreja, a Bíblia, que poderia ser o guia doutrinário da Igreja e que substituiria os dons espirituais. Há também a interpretação que seria a segunda vinda de Cristo, o que na minha opinião é mais plausível e de acordo com o contexto do texto. No céu não haverá mais necessidade dos dons, a não ser o amor que será para sempre. A Igreja que se formou a partir do pentecostes de Atos, começou a colecionar textos, cartas de Paulo e dos apóstolos enviadas às igrejas da época, assim como o texto de Apocalipse, esses foram escritos pelo Espírito Santo através da nova aliança em Cristo, e é claro, com alguns filtros, são úteis para orientar cristãos de todos os tempos.

      2. Diferenças entre a Bíblia católica e a protestante
   
      O Novo Testamento contém 27 livros tanto na Bíblia católica quanto na protestante, o número de livros do Antigo Testamento, porém, é diferente, o cânon católico tem 46 livros e o protestante, 39. Nestes, estão ausentes os chamados livros deuterocanônicos, presentes na Septuaginta (versão em grego pronta no século I a.C.), só que não faziam parte do texto hebraico original. Esses 7 livros já constavam no cânon católico no Concílio de Cartago (século IV), mas só foram oficializados pelo Concílio de Trento (século XVI), são eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (Sirácida ou Sirac), I Macabeus e II Macabeus. Além disso, faltam na Bíblia protestante, alguns fragmentos dos livros de Ester e de Daniel.
      A Bíblia protestante tem assim um total de 66 livros, e diga-se de passagem Martinho Lutero quase deixou de fora os livros de Hebreus, Tiago, Judas e Apocalipse. Se você perguntar a um padre, ou a um pastor, porque esse ou aquele livro está ou não na Bíblia, as respostas de ambos serão: porque esse livro é inspirado e aquele não é. Mas quem estabelece os critérios de inspiração? É Deus ou são os homens? Bem, ambos dirão que é Deus e que Deus os orientou a tirar ou por esse ou aquele livro no cânon. Resumindo: subjetividade que pode aliar alguém a Deus e outro ao homem, dependendo da conveniência. É claro que há argumentos históricos como o do cânon protestante se alinhar com o cânon judaico tradicional, mas isso ainda não é um dogma, aliás, nada é.

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      A questão é a seguinte: existe em alguma parte da Bíblia uma profecia, uma promessa, uma orientação, dizendo que depois da vinda de Jesus, Deus formaria um cânon, com sessenta e seis livros, que seriam a palavra de Deus perfeita, completa e inequívoca para todos os tempos? No antigo testamento quando se referiam à palavra de Deus, se referiam principalmente aos livros da Lei, e é preciso entender que isso era a base da religião hebraica (como é até hoje). Eles não tinham a presença fixa do Espírito Santo nas pessoas e no mundo, assim como dois eram os fundamentos da religião judaica: os sacrifícios de animais para remissão de pecados e a obediência das leis mosaicas, para que o povo vivesse uma vida agradável a Deus e sem pecado. Havia também as comemorações das festas e outros costumes, mas o conhecimento e a obediência das leis era fundamental para um povo escolhido por Deus para testemunhar de Deus ao mundo.
      Bem, as leis caíram por terra, ou melhor, são cumpridas a partir do novo nascimento em Cristo, não é necessária mais a obediência às leis mosaicas, guardar sábado e festas, etc. Agora, após uma conversão a Deus pela fé, e pelo batismo em água (o único sacramento, digamos assim, orientado pelo novo testamento), as pessoas são seladas pelo Espírito Santo. A presença constante de Deus nas pessoas as ensina sobre a vontade do Senhor. Muda, no novo testamento, o conceito de palavra de Deus, não é mais o pentateuco, as biografias dos reis e as palavras do profetas (além dos livros poéticos, etc) que representa a palavra de Deus, mas o próprio Espírito Santo. Obviamente, como o antigo testamento foi inspirado pelo mesmo Espírito Santo que agora habita o coração dos convertidos, existe coesão, integridade e coerência, nos ensinos do antigo testamento, assim como nos evangelhos e cartas do novo testamento, colocando-se o evangelho como centro de tudo, priorizando sua ótica e sua importância vigária acima da religião hebraica.
      Os protestantes e evangélicos atuais, por mais que digam que fazem parte de uma igreja mais próxima à igreja cristã primitiva, por mais que exortem os católicos sobre a heresia que existe em colocar mediação entre Deus e homens em homens, os chamados "santos", não conseguem ver naquilo que chamam de palavra inequívoca de Deus um alerta sobre um desvio doutrinário tão significativo que aconteceria logo no quarto século, unindo igreja e estado, e mixando panteão greco-romano pagão com personagens do novo testamento. Esse desvio que durou, tecnicamente, mais de mil anos, foi quem oficializou a maior parte do cânon bíblico, que com algumas alterações de Lutero e dos reformadores, permanece até hoje, portanto, a santa bíblica, que não contem a palavra de Deus, mas que é a palavra de Deus, como os teólogos protestantes e evangélicos costumam dizer, foi uma escolha, em grande parte, da Igreja Católica.
      Preciso abrir um parênteses e dizer mais uma coisa, eu não tiraria e nem colocaria nenhum livro na Bíblia, sinto, em Deus, que ela é perfeita como é, mas creio também que é assim por pura misericórdia de Deus. Deus em sua graça, em sua sabedoria, em seu poder, permitiu, que de um jeito ou de outro, seja por idólatras católicos, por protestantes carnais, ou por evangélicos e pentecostais atuais também hereges e manipuladores dos textos, que a Bíblia chegasse ao cânon de sessenta e seis livros e que permanece assim. Contudo, e esse é o ponto do meu questionamento, muita coisa que está na Bíblia não pode ser entendida ao pé da letra, pelo menos não para o mundo atual. É aí que os líderes preguiçosos e os cristãos medrosos, não tementes a Deus, mas com medo de dogmas e leis humanas, que nada têm a ver com Deus, erram.
      Uma idolatria do cânon de sessenta e seis livros tem desviado as pessoas do Espírito Santo de Deus, uma idolatria tão conveniente a líderes manipuladores como foi aos líderes do século IV ou do século XVI. Leis são sempre convenientes, as pessoas não precisam pensar a respeito de leis, elas só tem que obedecê-las. É bom para quem lidera e é bom para quem quer ser liderado, não pelo Espírito Santo, mas por homens. Se liderado realmente por Deus implica em conhecer a Deus, isso dá trabalho, significa vida de oração, de resignação e de consequência obediência. Obedecer a Deus, de verdade, desagrada aos homens, e aqui não me refiro aos homens dos mundo, mas aos líderes de igrejas, e repito.

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      Você quer exemplos do que essa bibliolatria tem trazido de errado aos cristãos? Vou citar alguns, que já foram assunto de tantas reflexões aqui no blog:
  1. desprezo da ciência e satanização de uma possível evolução das espécies usada por Deus para criar o homem, a sua imagem e semelhança;
  2. insensibilidade total para com os homoafetivos generalizando características de alguns seres humanos simplesmente como pecado, promiscuidade; essa disposição é baseada nas leis mosaicas, mesmo na leitura que se faz de Sodoma e Gomorra, antes leis, e em textos de Paulo e mesmo no Apocalipse de João;
  3. institucionalização do dízimo do velho testamento como forma de manter ministérios, usado por líderes que não querem ser pastores a exemplo do novo testamento, mas reis, latifundiários e milionários do velho testamento, confundindo igreja espiritual com nação hebraica física e estatal; para alguns pastores a Bíblia poderia se resumir ao livro de Malaquias e alguns, bem poucos, milagres de Jesus, como o da cura da mulher com refluxo de sangue, já que pregam isso na maior parte do tempo;
  4. enquanto alguns textos são usados fora de contexto histórico e doutrinário, outros são simplesmente esquecidos, como o fato da Bíblia nunca ter feito qualquer espécie de censura à maneira como as mulheres eram tratadas a dois mil anos atrás, mesmo dentro das igrejas, assim como ao sistema de escravatura, essa depreciação humana passa batido na fala de pregadores que que defendem a atemporalidade do que se diz sobre homossexuais nos textos bíblicos, se a Bíblia não apoia inferiorização de mulheres e escravatura, ela também não condena;
  5. lei seca: prega-se que o cristão não deve consumir bebida alcoólica em nenhum circunstância, essa talvez seja uma das maiores hipocrisias dos crentes atuais, sempre ensinada, mas nunca vivida, enquanto a Bíblia não dá essa orientação radical em nenhum momento; mesmo os líderes são orientados a moderarem no vinho, não a nunca o bebê-lo, se esquecem que Jesus transformou água em vinho, não o contrário; 
  6. cito também a questão dos divórcios, tão comuns nos tempos atuais, por um motivo ou por outro, casamentos errados que são forçados a serem mantidos a custa de hipocrisia, muitos que só existiram para que relacionamento sexual fosse "legalizado", e aqui não estou apoiando separações por qualquer motivo, a manutenção da união deve ser buscada com todos os esforços, debaixo de oração e muito diálogo (nem vou falar de sexo antes do casamento, ou o que é realmente casamento nos dias atuais, já que tantos namoram vários pessoas, tem relações sexuais com várias pessoas, mas só casam no religioso ou na lei, uma vez, e ainda assim não são chamados de adúlteros, isso acontece também dentro das igrejas).
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      Bem, esses são alguns exemplos onde oração e bom senso são esquecidos para que textos fora do contexto histórico da Bíblia sejam obedecidos cegamente, como leis. Isso é matar o Espírito, o mesmo Espírito Santo que orienta, os que buscam, a não se deixarem controlar experiências emocionais exageradas e infantis, principalmente em público, como é costume de muitos chamados pentecostais. Lei é coisa de homem, não de Deus, pelo menos, não mais, e como tal é usada por homens quando lhes é conveniente. Ficar bêbado de vinho não pode, mas cair ao chão num frenesi insano, dizendo-se cheio do Espírito, isso pode, bem, os espirituais não ficam sem autocontrole nunca, seja por vinho, seja pelas emoções, os realmente espirituais o são porque são controlados pelo Espírito Santo e não pelas emoções, o Espírito Santo é equilibrado, inteligente, elegante, como era Jesus encarnado.
      Precisamos entender uma coisa, de uma vez por todas, sobre o homem: sim, como disse Agostinho, há um buraco no coração do homem no formato de Deus, contudo, as pessoas dificilmente o preenchem com Deus. Elas criam ídolos, não só de coisas, animais ou pessoas, como também de ideias, de filosofias, como também do próprio Deus, ou pelo menos do que elas acham que seja Deus, e preenchem seus vazios com isso. Então, se a primeira necessidade da alma é Deus, o primeiro trabalho da alma é fabricar ídolos. A Bíblia pode ser um ídolo muito eficiente, é Deus em papel, com capa de couro, tematizada para agradar a todo tipo de pessoa, em formatos e cores diferentes. Atualmente temos Bíblia de oração, Bíblia do homem, Bíblia da mulher, Bíblia Jovem, Bíblia da Criança, Bíblia dos homens de negócio, Bíblia Pentecostal, Bíblia Protestante, etc, etc, os título não têm fim. Muitos pregadores já não gastam mais horas preparando estudos e pregações, fazem uma rápida leitura na Bíblia do Pregador Ocioso e sobem ao púlpito. É aí que as heresias se multiplicam, mesmo tendo em mãos versões corretas, diversificadas, contextualizadas, bem traduzidas, não bastasse a interpretação incorreta ou descontextualizada, agora temos comentários e mais comentários, muitos equivocados, mas que as pessoas passam a dar tanto valor quanto dão ao texto original das escrituras.
      Usa-se se a Bíblia como objeto de poder em si mesma, não me refiro às palavras escritas nela na boca de homens santos e legítimos, mas o livro de papel, como se fosse um objeto mágico, bem, esse caminho tem sido trilhado por grande parte das igrejas que se apostatam da fé atualmente, o uso de objetos, principalmente de cópias daqueles usados no antigo testamento pelos hebreus, arca da aliança, candelabro sagrado (menorá), vestes dos sacerdotes levitas, etc. Deus é vivo, dinâmico, profundo e extenso, assim como as angústias, dúvidas, pensamentos e emoções do homem, é muito mais difícil de enfrentar esses mistérios. Um ídolo é mais fácil, pode ser definido no plano cartesiano, tem começo, meio e fim, comprimento, largura e altura, além do mais podemos fazer souvenir deles, colocá-los em chaveiros, em correntes, no espelhinho do carro. A Bíblia é usada por muitos assim, e agora nem me refiro ao conteúdo, mas ao livro de papel mesmo, muitos acham que só tê-la já confere ao dono alguma proteção, se deixá-la aberta numa mesa então (de preferência no Salmo 91), afasta qualquer mal agouro.
      Muitos se vestem de pastores, mas são bruxos, seduzindo as pessoas, usando ícones cristãos, usando a Bíblia, e é claro que muitos, em sua sinceridade e diante da misericórdia divina, que ouvem esses hereges, recebem bênçãos, contudo, lembro novamente a passagem de Mateus 7:21-23: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.". As decoram textos bíblicos e os usam, como qualquer reza romanista, mas seus corações estão longe de Deus. Hoje, na maior parte dos países do mundo, é fácil ter uma Bíblia, contudo, quantos desse portadores e colecionadores de Bíblia seguem realmente os passos de Jesus, vivem como ele viveu, falam como ele falou? Quantos se dão para a obra como Paulo se deu, Paulo que não tinham nenhum aparato teológico nas mãos, mas que evangelizou o mundo de sua época somete com a presença do Espírito Santo em seu coração? O Espírito Santo é a palavra de Deus.
      É preciso coragem para admitir que alguns textos da Bíblia não servem, não para os dias atuais, que muito conceito que se tem do pecado, é puro preconceito, alimentado por almas que não conhecem a Deus de fato, mas são somente obedecedores de regras humanas, regras que foram mantidas por séculos num cânon montado por homens, hereges e carnais, e não diretamente por Deus. É preciso coragem para entender que considerar com discernimento certos textos não é desagradar a Deus, mas é desmistificar códigos humanos, que ninguém na prática consegue viver. Mas é preciso ainda mais coragem, para, apesar de conhecer e aceitar as coisas como elas realmente são, ainda assim, de ver nos sessenta e seis livros do cânon bíblico a palavra de Deus, única, eterna e verdadeira. A Bíblia, em sua totalidade, é a palavra de Deus APESAR de só conter a palavra de Deus, não entendeu? Viva e tenha diálogos francos com Deus, então você vai entender, ou então obedeça as leis dos homens, aí você não precisa pensar, mas terá mais dificuldades para viver. Quanto a Deus, os homens não tem ideia de como Deus os respeita, assim Deus uso o que pode, o que está disponível para ter comunhão com os homens. Mesmo um texto imperfeito e humano, numa Igreja institucionalizada e corrupta, o Espírito Santo fala com os homens, senão dizendo exatamente o que quer, ensinando-nos a buscá-lo mais para entender aquilo que os homens distorceram.

Zé Osório, janeiro de 2016

Em defesa da igreja primitiva

        O nome deste grupo de reflexões pode ser "Crítica à igreja evangélica atual" ou "Em defesa da Igreja Primitiva", que eu acredito que sejam a mesma coisa, seja como for, essas reflexões são confrontos entre essas duas Igrejas, que infelizmente têm se tornado cada vez mais diferentes.
        Não considero que seja justo fazer críticas do lado de fora, jogar pedras nas janelas sem nunca entrar dentro da casa pelas portas e tentar arrumar as coisas, sem se envolver e nem tomar qualquer iniciativa para que aquilo que se considera errado seja mudado para melhor. Bem, eu estive do lado de dentro de algumas igrejas, não por pouco tempo e também não apenas como frequentador distante sentado em bancos. Eu trabalho, colaboro para que ministérios funcionem, principalmente dentro da minha área maior de atuação, a música, mas também na palavra e na oração, faço parte há alguns anos de um ministério forte e com objetivos, graças a Deus.
        As reflexões abaixo tiveram um preço pra mim, eu confrontei alguns e fui mal entendido por outros, mas fui sincero, íntegro e coerente com a visão que tenho de Deus e da Bíblia, portanto não são meras teorias e muito menos hipocrisia. Eu não me acomodei com cargos e plateias, nem me vendi por apoios e aplausos, e como músico isso é muito tentador de ser feito. Aconselho que os textos sejam lidos com cuidado, peço desculpas caso eles incomodem alguém, contudo representam a realidade de muitos púlpitos de igrejas evangélicas brasileiras atuais, quem tiver alguma lucidez reconhecerá isso.

01. Tempo de chorar 

02. Estupidez nos púlpitos

03. Fé irresponsável nos púlpitos

04. Pseudo-intelectualismo nos púlpitos

05. Irresponsabilidade nos púlpitos

06. "Profetada" nos púlpitos

07. Incoerência nos púlpitos

08. Insensatez nos púlpitos

09. "Vitimização" nos púlpitos

10. Carisma nos púlpitos: "gato por lebre"

11. Dedo no ferida

12. Ovelhas famintas e predadores inescrupulosos

13. Triste constatação

14. O sistema educacional não é inimigo do crente

15. Cuidado com a sutileza das heresias

16. A igreja dos meus sonhos

17. Impedindo cristãos de crescer

18. Hipócritas! Hipócritas! Hipócritas!

19. A verdade na boca de mentirosos...

20. Sobre "campanha para restauração da família"

21. Contra o que nós nos levantamos?

22. A Bíblia nunca aprovou violência contra outras religiões

23. Gananciosos, hereges e manipuladores

24. A igreja que funciona

25. Como acontece o desvio para heresia

26. As tristes patologias de parte das igrejas

Não se distancie do caminho...

      Não vou chamar de desviado aquele cristão que não está frequentando uma igreja "oficial" no momento, essa denominação é muito simplista, os seres humanos não são simples. Além do mais, aquilo que está no coração do homem, só Deus sabe, existem muitos "desviados" frequentando religiosamente as igrejas, muitos até com cargos e ministérios, muitos mesmo "pastoreando". 
      Contudo, se por algum motivo a tua consciência pesa dizendo que você está longe do primeiro amor, daquele caminho que você andou no início de sua conversão, se você sente que as coisas não estão certas, mesmo que você tente se convencer de que estão, bem, as reflexões abaixo falam sobre isso. Acredito que todos nós devemos estar atentos, nos desviamos facilmente e de maneira sutil, a condição de vigilância deve ser constante.
      "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe, não caia." (I Coríntios 10.12).

01. Não se desvie

02. Bênção na diferença

03. Exponha-se ao confronto

04. Crentes "moderninhos" ou desviados mesmo?

05. Dez coisas a fazer para se ter paz

06. Doutrinas do desvio

07. Secularismos

08. Ainda crê no velho evangelho?

quinta-feira, maio 05, 2011

Você já nasceu de novo?

      Será que você realmente entendeu o que é o cristianismo? Já conseguiu separar Jesus de igreja, de religião, de denominação? Você já teve uma experiência real com Deus através de Jesus? Você é salvo? Você sabe que precisa ser salvo? Salvo do quê? De tudo aquilo que te separa de Deus e que te impede de provar uma mudança real de vida, evolução espiritual, a paz. Então, você entende realmente o que é isso tudo, de verdade? Bem, as reflexões abaixo falam sobre isso, sobre o novo nascimento, condição única para "sacar" a mais preciosa de todas as experiências da existência: ser filho de Deus.

01.

02. Deus existe!

03. Demônios e deuses

04. Precisa nascer de novo

05. O que diferencia um cristão?

06. Um caminho

07. Jesus é o único que transforma
09. Só adicione Deus

10. Deus só quer ser teu amigo

11. Tome uma posição


13. Inútil é tudo que é postado aqui se...

14. Mais que tudo, um pai

15. Quatro erros que as pessoas cometem sobre Deus

16. Tem que morrer

17. Não sei se vai concordar com isso...

18. O primeiro de todos os pecados

19. Ateísmo, mais sobre

20. Tem certeza que é ateu?

21. Você tem medo da morte?

22. Somos o sonho de Deus

23. Metamorfose diabólica

24. Tem que nascer de novo

25. Jesus.único intercessor entre Deus e os homens

26. O meio não justifica os fins

27. Caráter


     Leia também: "Catolicismo: considere isso" e "Outras palavras..."

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Catolicismo: considere isso

      Seguem links de reflexões sobre a Igreja Católica, esses textos não representam de maneira alguma uma crítica às vidas dos católicos, nem estou colocando em dúvida a sinceridade de cada fiel dessa igreja, ou menosprezando o esforço deles para conhecer e seguir a Jesus. Contudo, é um confronto do que é o catolicismo na teoria e na prática com aquilo que os textos bíblicos ensinam sobre o que é a vida com Deus, por favor, peço em especial aos católicos que considerem essa ótica. Aos evangélicos aconselho a leitura já que acredito ser importante conhecer mais sobre o romanismo, visto que essa religião pode e vai desempenhar um papel importante no final dos tempos, infelizmente um papel talvez não positivo.

01. Abba, pai

02. Jesus, o único intercessor entre Deus e os homens

03. "Saí dela, povo meu"

04. Quem é a "Grande Babilônia"?

05. Conheça o que você crê

06. Saiba mais sobre sua religião

07. Idolatria é bruxaria

08. Um Deus vivo não precisa de imagens

09. Paganismo + política + uma igreja desviada

10. O sacrilégio da mariolatria

11. Não impressione, obedeça (sobre os outros filhos de Maria)

12. Espiritualidade equivocada: privações desnecessárias 

13. Você está na igreja certa?

14. Está convicto de suas convicções?

15. As igrejas católicas

16. Se a igreja católica mudasse...

17. Cristão, cidadão do reino dos céus (reflexão sobre texto de Leonardo Boff)

18. Religião se discute, sim

19. O cristão obedece dogmas?

20. Ritualismo ou respeito?

21. Falso cristianismo, a quem serve?

22. Resposta certa para a verdadeira fé

23. Igreja católica: só mais uma religião?

24. A heresia dos santos e beatos romanistas

25. Deus é único

26. Céu na terra sem Deus é utopia

27. Na ausência de Deus, rituais

Prosa e poesia

     Minhas investidas na poesia e na prosa (se quiser pode ler mais textos no site Outonos e Primaveras):

1. Obedecer é melhor que sacrificar

2. Não desista!

3. Caverna de Adulão 

4. Ilumina-me 

5. Amado 

quarta-feira, maio 04, 2011

Homoafetividade e o nosso tempo

      A questão homoafetividade tem ganhado espaço no Brasil e no mundo, leis têm sido promulgadas legalizando a maneira como a sociedade atual está olhando o assunto (veja no link G1 Mundo a lista de países que aprovaram lei permitindo casamento gay até 14/05/13). Grande parte da igreja cristã tem discordado das novidades, não por desrespeitar os homossexuais, nem por não amá-los, mas por ver na Bíblia uma leitura diferente da que a sociedade tem feito. Seguem links de reflexões sobre a questão, minha intenção nesses textos não é encerrar o assunto, assim como não é simplesmente compartilhar a visão tida como bíblica tradicional a respeito, pelo menos pela maioria cristã. 
      Preciso dizer que eu não sou homossexual, mas acho de extrema importância que a Igreja Cristã pense sobre o assunto, leia sobre o assunto, fale sobre o assunto, conviva na prática com o assunto, conhecendo e caminhando com pessoas com a questão. Ter uma opinião fechada e ignorar homoafetivos não é uma atitude que Jesus teria, muitos dentro das igrejas cristãs têm sofrido calados e outros se afastam do evangelho, sem ter a oportunidade de abrir o coração e receber o carinho de Deus.

01. Ainda sobre homofobia

02. Liberdade de expressão

03. R-E-S-P-E-I-T-O 

04. Você tem certeza disso?

05. Entenda a delicadeza do assunto...

06. Respeito: prova real de maturidade

07. Não somos homofóbicos e racistas!

08. Perseguição do século XXI: homofobia, etc...

09. Não desista, Deus ainda pode mudar a sua vida


11. Certezas que tenho sobre homossexualidade (em construção...)

12. Guerras de mentira para tirar o foco

13. Leis do mundo e leis de Deus

14. Nascemos homem ou mulher (?/!)

15. Homoafetividade: novos e velhos pontos

Cura emocional

      Não sou profissional da área médica, muito menos psicólogo ou psiquiatra, mas gostaria de compartilhar alguns conhecimentos que adquiri baseados numa experiência pessoal e próxima dos problemas relativos à área. Se você acha que tem algum problema desse tipo ou conhece alguém que tem, procure um profissional da área médica. Não tenha medo de estigmas e de preconceitos, problemas mentais podem ser tratados atualmente de maneira satisfatória e sem grandes traumas, tema a Deus, mas seja sábio e recorra à ciência.   

01. Além da tragédia

02. Você sabe realmente o que é cura interior?

03. Lixo debaixo do tapete

04. Quem é o louco?

05. Sobre loucura e depressão

06. Depressão: causa ou consequência?

07. Doenças mentais: reconheça-as

08. Sem tempo para os vícios

09. Vozes

10. Insônia: aos que sofrem com ela

11. Eu: meu maior inimigo

12. Viva o perdão

13. Vítima ou agressor?

14. "Ele me odeia", como viver com isso?

15. O que está entre você e as pessoas?

16. Amar é deixar pra lá

17. Culpa, culpa, culpa

18. De quem é a culpa?

19. Tempo de poda
21. Vida sem propósito: a morte do filho de Rick Warren

22. Superego ou Deus?

23. Limites

24. Respeite teu período sabático

25. Há bênção no sofrimento da fidelidade

26. Às vezes é melhor fugir

27. Aceitação pode ser a única solução

28. Desfalece minha alma, mas espero em Deus

29. Cura real, é possível?

30. Cura na oração

31. Oração: remédio eficaz

32. Integridade ao orar

33. Mudando de dentro para fora

34. Fragilidade humana

35. Não troque uma obsessão por outra

36. A vida não é filme

37. Qual será o seu memorial?

38. Depressão é frescura?

39. Casca grossa 

40. O preço de uma obsessão

41. Falsidade: arma final dos inseguros

42. Não pule fases: seja curado antes de tentar curar os outros

43. Homoafetividade: minha ótica

44. Cura emocional: prioridade para o arrebatamento

45. Debaixo do sangue de Jesus Cristo

46. Chega de fazer exigências

47. O poder do sangue do cordeiro de Deus

48. Você realmente quer ser livre?

49. De dentro pra fora

50. O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza

51. Enfrente a dor

52. Se tristeza não sai, saia dela

53. Solidão, eis a questão

Aos músicos da igreja

        Músicos, amadores e de profissão, cristãos e ministros, seguem abaixo links de postagens sobre seu trabalho, seu ministério, ou simplesmente, sobre sua adoração, espero poder ajudá-los com minha pequena experiência:

01. Testemunho de um levita

02. História da Música Cristã

03. Estabelecimento do ministério musical por Davi

04. Orientações gerais

05. Tirando, ensaiando e apresentando uma música

06. Músico levita: estude música


07. Às vezes basta educação: tocando com banda

08. Ritualismo ou respeito?

09. Músico: em qual grupo você se encaixa?

10. Deus capacita os capacitados

11. Músico: seja humilde e leve a sério teu ministério


12. Seja "roadie"

13. Mais que músico, adorador

14. Adorador, antes que músico

15. Músico, sê fiel no pouco

16. Síndrome de super-herói

17. Notoriedade, é necessária?

18. Sobre quem estão os holofotes?

19. Músico só quer aparecer?

20. Importa é a presença de Deus

21. Ide por todo o mundo

22. Para um ministério musical forte na igreja local

23. Músico, olhe para fora

24. Te agradeço Senhor pelas pequenas coisas

25. Adoração instrumental: introdução ao improviso de adoração

26. Sobre as letras das músicas cantadas nas igrejas

27. Música como arte cristã

28. Que não nos falte vinho

29. Não menospreze um jovem sonhador

30. Músico cristão profissional


31. Ministro: não perca o foco

32. Discipulado musical

33. Loop perfeito

34. Escolhendo o Teclado/Piano certo para a Igreja

35. Minha história com a música

36. Pianos e seres humanos

37. Meu sonho de ministério de louvor

38. Além da música erudita, improvisação

39. Amador, profissional, adorador e servo

40. Antes de tudo consagre-se o coração

41. Igreja: adore e seja curada!

42. Estamos realmente adorando?

43. Uma adoração para geração atual

44. Uso de playback e outras considerações

45. Aos professores de música

46. Um músico cristão pode fazer música secular?

terça-feira, maio 03, 2011

Pentecostalismo e Avivamento

      Atitude pentecostal, em minha opinião, não é opção, exagero ou simplesmente imaturidade, é o único caminho para quem quer santidade e evangelizar o mundo. É privilégio de quem quer ser amigo íntimo de Jesus, é o evangelho genuíno dos cristãos primitivos, experiência que começou em Jerusalém, após a subida de Jesus, e que levou as boas novas à terra. Contudo, essa atitude, quando deixou de ser prioridade, entregou o cristianismo ao racionalismo frio, à idolatria profana, a um Deus distante. Bem, distância de Deus, seja emocional ou espiritual, é tudo que um coração avivado não experimenta, seguem reflexões a respeito:

01. Povo de Deus, volte ao teu primeiro amor!

02. Avivamento -> Evangelismo -> Santidade

03. Avivamento: o que é?

04. Estamos realmente vivendo um avivamento?

05. Dons espirituais: uma realidade

06. Sobre palavra revelada

07. O consolo do dom de línguas

08. Línguas estranhas: cura aos cansados

09. Fale em línguas estranhas!

10. Espírito de confusão: identifique-o e expulse-o

11. Verdadeira espiritualidade

12. Óleo e incenso sagrados

13. Glacê & chantili versus massa & recheio

14. O Espírito Santo

15. Adoração pentecostal, renovada e avivada

16. Seca no Brasil: mão de Deus pesando?

17. Emoção ou unção?

18. Ato profético: é de Deus?

19. Profecia: sal na quantia certa

20. O que são milagres

21. Chamada profética genuína