Não
sou médico, pastor ou psicólogo, e também não sou nem fui (se é que isso é
possível), homossexual, como você pode ver na aba “Sobre mim” aqui no blog, tenho
cinquenta e três anos, estou bem casado, e tenho duas filhas. Não, meu caminho
não foi fácil, mas hoje posso ter certeza de algumas coisas, não de todas, uma
delas é a felicidade que tenho com minha esposa e com a minha sexualidade.
Compartilharei
nesta reflexão uma opinião, que pode ser mudada sim, estou aberto à vida, ao
conhecimento e principalmente ao Espírito Santo, o maior de todos os
ensinadores. Portanto, o que espero, é que você só considere esta opinião, junte-a a sua e a outras tantas, então coloque tudo isso diante de Deus, em oração,
e peça a orientação dele.
Meu
objetivo é incentivar as pessoas a pensar, a orar, a amar, a viver sem
hipocrisia ou morosidade intelectual e espiritual. Os tempos pedem crentes
maduros e lúcidos, isso é oferecer a Deus um culto racional.
1. Cristãos versus mundo: homofobia inventada
Homossexualidade
ou homoafetividade, assunto que tem movimentado a opinião pública, os políticos e
evangélicos no momento. Por um lado eu vejo os não cristãos, em sua maioria,
querendo convencer a sociedade de que os cristãos são homofóbicos, uma mentira,
tentando fazer o direito da minoria ser prioridade sobre o da maioria, um
atentado à democracia, proclamando uma guerra que não existe.
Por
outro lado vejo os cristãos defendendo bandeiras de princípios tradicionais
cristãos, se levantando politicamente, o que é positivo, mas também entrando numa
guerra que não é legítima do cristianismo. E ainda por outro lado, vejo o diabo
ganhando com tudo isso não só pela mentira que os não cristãos divulgam como
pelo posicionamento equivocado que os cristãos têm.
Qual
é o lado de Deus nesta história toda? Bem, o lado de Deus está revelado no
evangelho: amor ao pecador e não ao pecado e possibilidade de salvação e
comunhão com Ele através de Jesus. Isso parece simples, mas é tudo o que é
necessário para que o homem tenha paz.
Os
cristãos, muitos dos quais que atualmente gostam tanto de se colocar como vítimas, não assumindo
a responsabilidade de seus erros e nem a atitude cristã de humildade e de amor,
que é semelhante à disposição que muitos homossexuais tomam, também se
colocando como vítimas, esses cristãos não se aprofundam no assunto, não só da
doutrina bíblica, mas principalmente no convívio real com pessoas com a questão
homoafetiva.
(Como
em outras reflexões, não tratarei o assunto homossexualidade como doença,
formação e muito menos como opção, enfim, não o verei como um problema, mas
como uma característica, no momento é como sinto que devo tratar a questão,
sinto isso com o coração em absoluta paz com Deus.)
Percebo
o medo, disfarçado de indiferença e de arrogância, que os crentes evangélicos
têm do assunto principalmente quando compartilho reflexões a respeito neste
blog e no Facebook. Isso não é nada mais, nada a menos, que efeito de uma
hipocrisia que produz tanta incoerência no meio cristão. Fala-se de amor, mas
não se vive o amor, falar-se de milagre, mas não se busca o maior de todos os
milagres que é o amor.
Não,
não quero cair no discurso dos desviados, que deixando o caminho de Deus, não
falam mais de juízo, de santidade, mas só pregam o amor, não o amor de Deus,
mas aquele da filosofia, da poesia, das religiões em geral. O amor de Deus é um
amor responsável, que ama o errado, mas deixa claro que se ele não tomar jeito
terá um fim longe de qualquer manifestação de amor de Deus. Deus é amor, mas
Deus é justiça: Jesus é a plena manifestação do amor e da justiça de Deus.
O
cristão não vive o amor quando declara nos púlpitos que homossexualidade é
abominação ao Senhor, mas nunca realmente andou com um homossexual, ouviu sua
dor, acompanhou por anos sua dificuldade enorme em ter atração pelo sexo
oposto. A grande maioria esmagadora dos cristãos não sabem nada sobre os
homossexuais, nada mesmo.
Os
que os cristãos pregam são textos bíblicos radicais e que talvez não se
prestem, não com a interpretação que eles fazem, à realidade sociológica atual. Quero
deixar bem claro, neste momento, que eu acredito na Bíblia em sua totalidade, no
cânon de sessenta e seis livros que Deus permitiu que fossem oficializados como
inspirados por Deus na Bíblia usada pelos protestantes, evangélicos, crentes,
seja lá qual for o nome que se dê aos cristãos que não são católicos ou
ortodoxos.
2. Conveniência na obediência das leis
Contudo,
quem estuda a Bíblia com seriedade e lucidez sabe que existem muitas “regras”
que a Bíblia orienta que não são praticadas. Mesmo aquilo que era considerado
abominação no antigo testamento (veja reflexão Abominação),
não o é mais, mas prefiro evitar exemplo do antigo testamento já que as
orientações não eram somente espirituais, mas eram físicas, médicas e
higiênicas. Com o evangelho e principalmente no mundo atual, com o
desenvolvimento científico, muitas orientações não são mais relevantes.
(Sobre
orientações que a Bíblia dá no novo testamento e que não são seguidas, não pelo consenso das igrejas chamadas de evangélicas,
cito alguns exemplos:
- o
véu que a mulher deveria usar nos cultos (I Coríntios 11.5);
- a
orientação mais severa de Paulo de que as mulheres não deveriam sequer falar
nos cultos (I Coríntios 14.34);
- a
orientação de que os escravos deveriam obedecer e honrar seus senhores, não
havendo qualquer menção à escravatura como algo errado, como se pensa na
sociedade atual;
- o batismo que os vivos faziam pelos mortos (não está no apócrifo Macabeus não, mas em I Coríntios 15.29);
dentre
outros.)
Contudo,
meu objetivo com esta reflexão, como próprio nome diz, é confessar, com
coragem, já que a maioria dos cristãos não pensa sobre o assunto e muito menos
revela o que realmente acha, as certezas que tenho. Não, não estou fechando o
assunto para o meu coração, estou aberto para mudar de opinião caso o Espírito
Santo me convença disso, mas saiba que eu penso assim baseado em fatos, na
realidade de caminhar com pessoas com esta questão e principalmente na realidade de caminhar com Jesus.
3. Cura emocional para os que buscam a Deus com humildade
A
primeira coisa que gostaria de dizer é que como tudo na existência humana, talvez
seja impossível estabelecer-se uma regra, não depois que a psique humana
começou a ser olhada, estudada, respeitada e tratada, existem casos, casos e
casos. Não constatar isso é fechar os olhos não só para as pessoas e para a
vida, mas para si mesmo. A generalização é sempre míope, encerrar o assunto
homossexualidade numa gaveta, colocando todos os que vivem essa questão como
errados e contra o plano original de Deus para homem e mulher, é algo que não
cabe no ser humano do século XXI. As coisas já não são e nem precisam ser, tão
simples assim, e isso não significa que estamos desprezando os ensinamentos
bíblicos como absolutos e atemporais. Significa que Deus deu ao homem moderno,
através das ciências, da psicologia, da medicina, etc, mais ferramentas para
conhecer a profundidade e extensão de sua sabedoria, recursos que os homens
antigos não tinham (e nem podiam ter).
A sexualidade
homoafetiva pode ser expressada por vários motivos, acredito sim que em muitos
casos pode ser revertida, já vi casos reais assim. Incluo nesse caso pessoas
traumatizadas por algum motivo com o sexo oposto, essas podem ser literalmente
curadas e de forma efetiva. Isso acontece, obviamente, com humildade, com o
caminhar com Jesus, com liberação e posse de perdão, através da vida com Deus.
Mas mesmo nesse caso, a complexidade do ser humano sempre oferecerá
dificuldades, dores e pesares que só quem vive sabe.
4. Libertinos e promíscuos: Sodoma e Gomorra
Existe
também outro tipo de homossexualidade, e esse tipo, no meu entender, é aquele
que a Bíblia cita quase que na maioria dos textos. Refiro-me à busca
desenfreada por prazer físico, com o objetivo de saciar uma fome espiritual.
Necessidade do espírito não é saciada com prazeres do corpo, isso é impossível.
Nesse caso as pessoas são levadas, como diz em Romanos 1.24-32, pessoas que não
conhecem a Deus e já se desviaram dele de maneira extrema, as suas próprias
paixões, indo até as últimas consequências para obter o prazer carnal. Bacanais
e orgias, festas com sexo coletivo onde todos se relacionavam sexualmente com
todos, homens, mulheres e mesmo animais, sempre existiram. A homossexualidade
existente nesse ambiente é pecado sim, deve ser confessado e deixado, essa
obsessão, assim como tantas outras, só pode ser curada pelo sangue de Cristo.
Contudo,
julgar todos os homossexuais como promíscuos é generalização burra e
preguiçosa, o mesmo tipo de engano pode acontecer se acharmos que toda relação
sexual de héteros é promiscuidade. Mesmo os homossexuais “verdadeiros”, e uso
esse termo (verdadeiros) com cuidado, podem ser promíscuos. Então o pecado não
é a homossexualidade, mas a promiscuidade. Existe prostituição tanto
entre gays quanto entre heterossexuais, e em ambos os casos é pecado, é doença
que pode e deve ser curada.
Penso
que os textos bíblicos que relatam sobre Sodoma e Gomorra (Gênesis 18 e 19), dizem
respeito à promiscuidade, assim como à falta de hospitalidade que os sodomitas tiveram por não
receber bem Ló e os anjos (algo que era levado muito a sério no oriente naquele tempo), e não necessariamente à homossexualidade.
Na
verdade o que mais nos choca com relação à homossexualidade é a relação física
que pode acontecer, e principalmente a relação entre homens homossexuais, a
feminina não é tomada com tanta severidade, não por uma sociedade machista
e viciada em sexo como a nossa. Mas nessa interpretação já existe malícia,
quando se acha que o que busca relacionamento homossexual o busca somente pelas
possibilidades “diferentes” de obtenção de prazer carnal.
5. “Verdadeiros” homossexuais?
Não,
não é assim que funciona. A homossexualidade “verdadeira” (e novamente peço
cuidado com o termo) o é no coração, na alma, na essência do ser humano, e não
nos órgãos genitais. Conheço pessoas que nunca tiveram uma relação sexual com o
sexo oposto, e essas têm verdadeira ojeriza por esse tipo de relação, tanto
quanto os heterossexuais têm pela relação com o mesmo sexo. Essas pessoas se
apaixonam, sim, e desejam, com todo o seu coração, alguém do mesmo sexo. Elas
são diferentes, uma diferença que a ciência ainda não encontrou, ou está
partindo para encontrar, no cérebro, mas que notamos em tantos casos no corpo,
nas formas, no rosto, nos quadris, no jeito de andar e de falar, e isso desde a
mais tenra infância.
Não,
muitos casos nunca sofreram qualquer tipo de abuso e tiveram uma criação
afetiva equilibrada, mas mesmo assim não sentem atração pelo sexo oposto. Se
você, crente, não sabe disso é porque não olhou direito, não com o olhar de
preconceito e reprovação, mas com o olhar maduro do amor.
Contudo,
novamente digo com relação à complexidade da psique humana, fica muito difícil
dizer quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. Fica difícil entender se as
pessoas querem relacionamentos com o mesmo sexo porque tiveram abusos do sexo
oposto, ou se por preferirem relação com o mesmo sexo se sentem abusadas pelo
sexo oposto.
O
que eu sei é que tanto héteros como gays sofrem abusos sexuais, um hétero não
se torna gay por causa disso, mas se torna uma pessoa reprimida e machucada, e
o gay, por sua vês, continua sendo homossexual, mas um homossexual machucado, e
assim como o heterossexual, uma pessoa violenta e passível de também cometer
abusos, já que se dá o que se recebe.
A
resposta é sempre a mesma: existem casos, casos e casos. Como descobrir que
caso é qual caso? Da única forma que se pode saber a verdade sobre tudo nesta
vida, na luz de Deus. Com coragem vou fazer uma afirmação, coragem que preciso
ter como crente convertido há quase quarenta anos, ligado oficialmente a uma
igreja tradicional e legítima, levita atuante no ministério musical: eu
acredito, sim, que existam pessoas que têm uma natureza que lhes orienta a ter
uma relação afetiva somente com pessoas do mesmo sexo. Acho também que existem outras pessoas para as quais o relacionamento sexual físico não é
assim tão importante como é para a maioria (se isso é normal ou não, não sei, bem, o que é normal afinal de contas?).
6. Uma sociedade machista, os eunucos e o profeta Daniel
Permitam-me
compartilhar uma interpretação que faço que tenta explicar porque havia leis tão
sérias sobre a questão homossexualidade. Não vou me referir aqui à
promiscuidade homossexual, mas a simples relação afetiva. Nos tempos do antigo
testamento, não havia máquinas, indústrias, mecanismos eletromecânicos que
faziam o trabalho produtivo, não sofisticados como os que passaram existir a partir da revolução industrial. Agricultura e pecuária eram trabalhos executados
por mão de obra humana e animais.
Além
disso, a manutenção de bens, terra e gado, era feita através, muitas vezes, de
confrontos bélicos. Nessa sociedade a família era considerada abençoada quando
tinha muitos filhos, e principalmente, filhos homens. Esses por sua vez
deveriam se relacionar com mulheres para ter mais filhos. Filhos eram a mão de
obra para a agricultura e para a pecuária, assim como soldados para a guerra. Uma
relação homossexual não interessava porque não gerava filhos, isso não quer
dizer que homossexuais não eram úteis, eram sim, e de maneira bem especial.
Mas
será que aqueles que não têm atração pelo sexo oposto deveriam então viver como
assexuados, será que isso não seria um caminho de Deus para algumas pessoas? Não
sei, não sei se as pessoas, pela menos a maioria delas, conseguem viver assim,
sublimando os desejos e instintos... E se puderem, elas não deveriam então dedicar suas vidas
á caridade, ao sacerdócio católico (que pede castidade de seus sacerdotes)? Por
que alguns homens eram escolhidos para serem eunucos, função que tinha entre
outras responsabilidades administrar os haréns? Com certeza era conveniente para os reis ter assexuados cuidando de suas esposas.
Daniel, um dos célebres profetas do antigo testamento foi escolhido como eunuco, veja em Daniel 1.3-9 a
respeito das habilidades e privilégios desse homem de Deus. Não podemos dizer
com certeza que Daniel era homossexual, mas sabemos que ele era eunuco, e um
eunuco com conhecimentos especiais, que foi honrado na corte do rei Nabucodonosor.
7. Levantando bandeiras
Tenho
a coragem de dizer, que como cristão, até o momento eu acredito que possam
existir pessoas na condição homoafetiva, que só conseguem se relacionar
afetivamente com pessoas do mesmo sexo. Nessa relação não está implicada,
necessariamente, uma ligação física, sexual, mas como diz o termo, afetiva. Bem,
a coisa mais natural do ser humano é sua necessidade não apenas de amigos, o
que já é algo precioso e necessário, mas de um amigo especial, mais próximo,
com quem possamos dividir as maiores intimidades, com quem possamos
compartilhar um teto, bens, e a maior de todas as parcerias humanas, a criação
de filhos.
Contudo,
não penso que seja correto os excessos, o que para os héteros pode ser o
machismo ou o feminismo exacerbado, para os gays são as cirurgias para alterações
em órgãos e estéticas naturais e o “travestismo” exagerado. Assim
como mostra insegurança e falta de autoestima a autoafirmação de um
heterossexual masculino através de exercícios físicos e uso de medicamentos (chamados "bomba") para realçar características da virilidade masculina (pelo menos de acordo com o que muitos pensam ser virilidade), ou de uma mulher heterossexual que fica
viciada em cirurgias plásticas e outros recursos para atenuar suas características
femininas, assim, a meu ver, age um transformista ou o que se submete a
procedimentos cirúrgicos para mutilar seus corpos. A sexualidade está na alma,
e esta não pode ser amputada ou maquiada.
Assim
como os heterossexuais devem manter sua privacidade afetiva na intimidade, entre
quatro paredes, como se diz, o mesmo cuidado precisam ter os homossexuais. Assim
como aqueles que representam a maioria, precisam ter a humildade e o carinho
para com os outros, assim devem proceder os gays, que são minoria, que não são menos
e nem pior, mas que não podem (ou não querem) constituir família, terem e
criarem filhos legitimamente seus. Sim, casais homossexuais devem ter direito
civil de compartilhar bens, assim como estão aptos, sim, a criar filhos, ainda
mais num mundo com tantas crianças precisando de homens e mulheres afetuosos e
respeitosos que elas podem chamar de pais.
Delicadeza,
cuidado, respeito mútuo, assunção das características naturais, sejam físicas
ou emocionais, tudo é deve haver, em todos, e tudo isso só é realmente possível
caminhando-se com Deus, nascendo-se de novo através de Jesus, estudando e
praticando a Bíblia.
A
arrogância não deve haver em nenhum lado, nem nos cristãos, por saberem que são
filhos de Deus, nem nos gays, por se sentirem vítimas. Vítimas todos somos, de
alguma maneira, exceções somos todos, em alguma instância, mas humildes todos devemos ser para conhecer a Deus, conhecer a nós mesmos, e respeitar a todos.
8. Crente, responda algumas perguntas, por favor
Você
cristão não concorda comigo? Você acha que já tem uma posição sobre o assunto e
pronto? Então eu pergunto: você convive com alguém com a questão
homossexualidade?
Se
acha que alguém próximo a você tem a questão, esse alguém se
sente à vontade para se abrir com você sobre o assunto?
E
se essa pessoa se abriu com você, você já o levou a uma igreja?
Se
a pessoa está na igreja, você está pronto para caminhar com ela, não esperando
que uma mudança ocorra assim, num estalo de dedos, ou em curto prazo (o que
realmente pode acontecer), mas você está pronto para caminhar com ela, talvez
por anos?
Você
realmente entende a dor de alguém que não sente atração por alguém do mesmo
sexo, mas que não é promíscuo, que teme a Deus, que é convertido, e que até é líder
dentro da igreja? Você acha que isso é possível ou pensa que se alguém é gay é porque vive em pecado?
A
resposta que tenho é uma só: se eu entendo a minha dor, se convivo com ela
diante de Deus, com honestidade, com sinceridade, eu também entenderei a dor do
outro, seja ela qual for.
9. Você, gay, por favor, considere isto
Todos,
todos nós temos dores, sofrimentos, questões que consideramos impossíveis. Todos
também, de alguma maneira, sofremos preconceitos. Baixo, altos, magros, gordos,
cabeludos, calvos, brancos, negros, homens, mulheres, gays, todos sofremos,
sejam por características naturais, por enfermidades, sejam físicas ou psicológicas,
por obsessões, transtornos, vícios, fraquezas.
Mesmo
aquela pessoa que nós achamos mais perfeitinha, mais de acordo com as estéticas e
valores sociais, no seu coração ainda haverá uma dor, um sentimento de rejeição,
um complexo de inferioridade. Então não se “vitimize”, não se esconda atrás de
sua dor, ou ache álibi para ela na maldade dos outros.
Busque
a Deus, e não pense que isso vai ser fácil, não é não, na verdade é um trabalho
que só terá fim na eternidade. Mas é no processo dessa busca que temos nosso
homem interior transformado, para que se pareça mais e mais com Jesus.
Enquanto
isso seja coerente consigo mesmo, busque a felicidade e a possua, sem medo,
pague os preços para isso. Deus respeita quem sai de cima do muro e se posiciona,
a esse ele responde prontamente. Saia do armário, venha pra luz, Deus te ama, e
muito, mas você precisa se submeter à vontade dele para experimentar todo esse
amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário