“Nós, que somos fortes, temos o dever de
suportar as fraquezas dos fracos, em vez de agradar a nós mesmos. Portanto,
cada um de nós deve agradar o próximo, visando o que é bom para a edificação
dele. Porque também Cristo não agradou a si mesmo, mas, como está escrito: As
ofensas dos que te ofendiam caíram sobre mim.” (Romanos 15.1-3).
O
carnal diz, não é pecado por isso eu posso fazer, o espiritual diz, vai
escandalizar meu irmão por isso eu não faço.
O
carnal diz, Deus, destrói meus inimigos, o espiritual diz, dá-me amor para orar
pelos que me perseguem e para ganhá-los como amigos.
O
carnal diz, faço a obra do Senhor com diligência, não falto aos cultos, o
espiritual diz, as pessoas são mais importantes que os compromissos e as posições,
darei a elas o meu melhor.
O
carnal diz, honrarei meus líderes, serei aprovado por eles, o espiritual diz,
honrarei o justo em segredo, não por reconhecimento humano, mas para agradar a
Deus.
O
carnal diz, tenho fé para vencer tudo, o espiritual diz, minha fé é pequena,
mas Jesus já venceu tudo.
O
carnal diz, achei a Deus com minhas forças, o espiritual diz, foi Deus quem me
atraiu a sua presença.
O
carnal diz, vou dizimar e ofertar para que Deus faça-me prosperar
financeiramente, o espiritual diz, todo me darei a Deus por gratidão, sem
esperar recompensa.
O
carnal é legalista, é dente por dente e olho por olho, preocupa-se com a aparência
e apenas com a justiça humana, o espiritual é realmente espiritual, é
misericordioso, gracioso, vive o evangelho primeiramente no coração, é amigo de
Deus, mais que seu servo.
(Por
favor, entenda que tudo o que foi chamado aqui de carnal só o é se for o
objetivo final do cristão, tudo deve ser feito, mas priorizando os valores interiores,
antes dos aparentes.)
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