Direitos, direitos e direitos, todos querem direitos. Contudo, se alguém é obrigado a usufruir de um direito, então já não é mais um direito, mas uma obrigação. Uma das últimas bobagens que camaradas que querem obrigar as pessoas a aceitarem direitos, mesmo que roubem direitos de outras pessoas, é a respeito da cultura-africana no Brasil.
É indiscutível que os africanos têm uma importância muito grande na cultura nacional, eu como músico sei da beleza e da relevância dos ritmos e estilos dos afro-descendentes não só em nosso país como também no mundo. Agora, colocar que os negros que se convertem ao cristianismo devem voltar e conhecer melhor suas raízes, que inclui não só folclore, jeito de se vestir, de arrumar o cabelo, mas também religião é uma bobagem sem igual. Se fosse assim italiano só poderia ser católico, alemão ser luterano, inglês ser anglicano, oriental ser budista ou confucionista, árabe ser muçulmano ou hinduísta, e aí vai, etc, etc. Ou então, usando um critério ainda mais radical, os anglo-saxões teriam que retroceder até a religião druida dos celtas, e italianos e gregos à mitologia greco-romana.
É muito legal as pessoas se aceitarem e se gostarem como são, eu pessoalmente acho lindo uma afro-descendente de cabelos cacheados, e não alisar com chapinha. As vestimentas africanas também são lindíssimas, coloridas, sem falar da música, sim, isso tudo precisa ser aprendido e ensinado, para que não morra e para que o planeta não perca a diversidade, obra da multiforme sabedoria de Deus. A tendência sempre foi adotar a cultura do país dominantes militarmente e economicamente, esquecendo-se da cultura do povo dominado, os EUA têm dominado o mundo no último século, assim a cultura norte-americana predomina, na música, na moda e em outros costumes. Temos que resistir a isso, valorizar o que é nosso, brasileiro, e aí veremos e gostaremos ainda mais das tantas culturas que compuseram nosso país.
Contudo, religião é algo que transcende a carne, é algo espiritual, e como tal nada tem a ver com corpo e outras coisas externas. Sim, como conhecimento, mesmo as religiões afros, precisam ser estudadas, por todo brasileiro, mas quando se fala sobre ótica metafísica da existência, aí é questão de escolha, dentre tantas opções que existem. Nós cristãos sabemos da verdade sobre o cristianismo, do bem que só ele faz a qualquer pessoa, da comunhão maravilhosa que se pode ter com Deus somente através de Cristo no Espírito Santo.
Outra questão desses que obrigam as pessoas a aceitarem certos direitos, mesmo que roubando outros direitos, diz respeito ao ensino da cultura-negra nas escolas brasileiras, tendo disciplinas sobre o assunto como parte do currículo, sim, como dissemos, é importante, mas sem tirar outras coisas. Qualquer pessoa lúcida sabe, que cultura europeia é de suma importância para se entender a funcionamento do planeta, a geopolítica da Terra, a economia da ordem mundial, além do que, em se tratando do Brasil, um país criado a partir de tantas misturas, praticamente todas as culturas são importantes para nós. Portugal e Espanha? Claro. África e Ásia? Com certeza? Mas os italianos talvez sejam mais importantes que os portugueses para o nosso país, quem não tem alguma descendência italiana? E o Japão então? A quantidade de imigrantes japoneses em nosso país é gigantesca, sem falar dos judeus e árabes chegando até os chineses, que têm se espalhado por todo o mundo atualmente. Sim, cultura é algo de suma importância, eu defendo cultura com ênfase, mas isso depois da espiritualidade, e aí, o homem pode escolher a Jesus e receber o melhor dessa vida.
Contudo, no Brasil, historicamente, as disciplinas de história ainda são dadas, em grande parte, por professores marxistas, únicos no planeta que ainda acreditam que o comunismo pode ser viabilizado sem que milhares sejam mortos e países inteiros sejam obrigados a viverem alienados do resto do mundo. Muitos desses "mestres" de forma conveniente, quando se referem aos evangélicos, enfatizam os maus exemplos, contudo, ao ensinarem sobre outras religiões, citam apenas o lado bom, os evangélicos são colocados como agressores, e os pais e mães de santo como vítimas. Pouco se fala de forma aberta, que o satanismo no Brasil que se ocupa só do mal, de vingar ou prosperar através de apropriação de bem alheio, usando violência, sacrifícios até de crianças, está embaixo das chamadas religiões africanas. Não, não estou generalizando, de forma alguma, mas por outro lado, mesmo no pior do meio evangélico, onde pastores pilantras roubam e enganam seus seguidos, você não vai achar um crente que deseja ou faça o mal aos outros, ao contrário, mesmo enganados estão felizes, enganados pelos homens, mas ouvidos por um Deus misericordioso que abençoa mesmo no engano aqueles que o buscam com sinceridade. A palavra de Deus nunca volta vazia, mesmo que saia da boca de falsos mestres.
Mas nós cristãos sabemos muito bem o que está por trás de algumas coisas, o povo evangélico/protestante tem crescido muito no Brasil, a mídia esconde os números, mas ultrapassa católicos praticantes e muito mais os espíritas, já há algum tempo. Contudo, o que me preocupa nem são esses ataques de satanistas enrustidos, esses não impedirão o evangelho de ser pregado. Infelizmente o que temo é que os próprios evangélicos têm se destruído, já que têm crescido em número e não em qualidade, e principalmente, têm se desviado para heresias de forma dramática. Bem, mas esse já é um assunto falado e refalado aqui no blog, na verdade a grande ênfase das reflexões nos últimos tempos, infelizmente...
Aproveitando o post, um recado para alguns que parece que ainda não entenderam: preconceito e cristianismo é algo absolutamente incompatível. Você não vai achar no meio evangélico/protestante um pastor ou um membro defendendo qualquer ideia de preconceito, na verdade a única coisa que precisa ser odiada pelo cristão é o pecado, mais nada, nem o pecador, esse também precisa ser amado. Ao contrário do que muitos dizem, os cristãos sempre foram os perseguidos, os injustiçados, dos quais se generaliza os poucos erros e se esquece dos grandes acertos. Contudo, anormal seria o mundo apoiar o cristianismo, ele ser perseguido é o normal, visto que confronta a injustiça, o mal e toda espécie de preconceito.