domingo, março 31, 2013

Músico: em qual grupo você se encaixa?

      Podemos dividir os músicos que tocam na igreja em três grupos:
1º Aqueles que têm pouco talento e experiência, mas que acham que sinceridade e unção já bastam para um bom ministério.
2º O oposto do primeiro grupo, aqueles que acham que oferecer uma música com técnica e experiência já é um ministério excelente, veja que nem estou dizendo que esses não têm unção, mas que esses pensam que qualidade musical agrada a Deus na mesma proporção ou mais que outros atributos.
3º Os que não têm talento ou experiência e também não buscam unção, estão indiferentes a qualquer coisa, fazem o que fazem porque gostam de música ou de estar num “palco”, mas sem qualquer outro interesse, seja musical ou ministerial.
4º Músicos talentosos e ungidos com consagração suficiente para abrir mão de seus talentos e experiências pela adoração ungida.
Em qual grupo você se encaixa?
Já foi dito isso aqui e repito, adoração é prioridade sobre tudo. Dentro desse parâmetro Deus até pode chamar músicos com menos experiência e preparo, temporariamente, para que a obra não seja prejudicada.
Contudo, o ideal de Deus é usar músicos talentosos e experientes, mas ungidos num ponto que possam abrir mão de tudo, inclusive do talento e da experiência, para que a pessoa de Deus seja manifestada em suas vidas e as pessoas sejam abençoadas pelos seus ministérios.

sábado, março 30, 2013

Crente pode ficar endemoniado?

Crente pode ficar endemoniado? Bem, podemos dar várias respostas para essa pergunta, uma delas é que pode, se não houver vigilância, todos podem. Outra, é que não, já que se existe o Espírito Santo no coração, demônio não pode entrar. Contudo, gostaria de refletir sobre um meio termo, não a possessão demoníaca, mas uma disposição totalmente demonizada.
Sim, o crente pode abrir uma brecha tão grande em sua vida que permita que a opressão demoníaca controle seu falar, seu sentir e seu viver, esse não tem o espírito possuído, mas tudo aquilo que o faz interagir com a realidade. No meio da igreja, entre os crentes, mesmo entre a liderança, já vi casos assim.
Então voltamos à questão das brechas (veja reflexão "Brechas"), elas devem ser detectadas no início, como um tumor, e prontamente fechadas. Caso contrário, a brecha pode se abrir e permitir que alma e a mente adquiram um comportamento demonizado. O que abre as brechas nós vimos na outra reflexão, é a inveja, o ciúme, a ira, os vícios e mesmo os exageros da carne, a glutonaria, etc.
Atitudes demonizadas podem ser percebidas quando existe, sutilmente, uma disposição do mal, nos crentes essas atitudes podem vir disfarçadas mesmo de espiritualidade, de zelo pela obra, mas quando não existe amor e temor, exortação e crítica se tornam acusação do Diabo. Devemos tomar cuidado, andar em oração constante, pedindo a Deus misericórdia, humildade e discernimento, para que o nosso falar, sentir e agir, sejam o falar, o sentir e o agir de Jesus.
.

sexta-feira, março 29, 2013

Paganismo + política + uma igreja desviada

      A delegação de uma capacidade intercedente a homens (e mulheres), sejam eles cristãos proeminentes (chamados “santos”) ou não, além de colocar mortais no lugar que só pertence a Jesus, declara que é possível a comunicação com os mortos, uma crença espírita, portanto idolatria de “santos” é uma prática de bruxaria.
Isso não nos espanta acontecer na igreja romanista, que não tem 2.000 anos de existência, visto que ela não teve início com a obra redentora de Jesus. A igreja católica tem +/- 1.600 anos (contando a partir do século IV quando o imperador Constantino fez do cristianismo a religião oficial do império), já que ela teve início com um acordo entre um imperador romano, religiões pagãs e uma igreja cristã morta e desviada.
A igreja cristã original está disponível e sempre esteve, cremos na providência divina, aos sinceros que buscam um relacionamento com Deus através e unicamente de Jesus, salvador da humanidade.
 .

quinta-feira, março 28, 2013

Homem certo, mas despreparado

Aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu ao encontro de seus irmãos e viu o sofrimento deles; e viu um egípcio agredindo um hebreu, um de seus irmãos. Olhou, então, para um lado e para outro e, vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio e escondeu-o na areia.
No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando; e perguntou ao agressor: Por que maltratas o teu próximo? Ele respondeu: Quem te constituiu líder e juiz sobre nós? Queres matar-me, como mataste o egípcio? Então Moisés ficou com medo e disse: Certamente já descobriram o que aconteceu.” (Êxodo 2.11-14).

A vontade de fazer justiça já estava na índole de Moisés, porém ele a fazia com as próprias mãos, de forma violenta e insensata. Essa falta de sabedoria o obrigou a fugir para o deserto, lá ele passaria quarenta anos para aprender a fazer a justiça de Deus, com a maneira de Deus e no tempo de Deus.
Como isso acontece com a gente, muitas vezes sabemos o que Deus quer de nós, queremos fazer isso, mas ainda não estamos preparados. Só anos no deserto nos tornarão humildes, tirarão de nós a violência, para que aprendamos a maneira de Deus de fazer as coisas.
 .

quarta-feira, março 27, 2013

Às vezes basta educação: tocando com banda

Refletindo mais uma vez sobre a música na igreja, nem vou falar que é necessário talento, experiência e tudo isso ungido pelo Santo Espírito de Deus para que a música seja útil ao povo de Deus como instrumento de adoração e consagração, às vezes o levita tem os dois e ainda assim parece faltar alguma coisa. Vou falar de algo, que é claro não substitui os elementos básicos que devem estar presentes na chamada de um levita musical, mas que se existir, pode, se não ajudar na ministração, não atrapalhar. Esse elemento é a simples e velha educação, e digo educação social, nem é a musical.
Quando ouvimos uma orquestra executando uma sinfonia, além de qualidade técnica, que às vezes nem é preciso muito para tocar uma peça erudita, não nas partes individuais, o que produz a beleza estética é isso, a educação, que já vem escrita nas partituras. Esse cuidado o músico que toca de ouvido, precisa ter, é o que dá equilíbrio ao arranjo, que faz com que todos os instrumentos e vozes sejam ouvidos, sem que um confronte ou prejudique os outros.
(Veja que não me refiro a algumas experiências de música moderna onde é intencional que exista confrontos, confusões e desafinações, uma “bagunça” e uma liberdade sonora que podem ter sua função e significado, me refiro aqui à música mais convencional, de harmonia e ritmo digeríveis e com finalidade mais popular.)
Educação social é que faz com que paremos de falar, quando o outro está falando, para podermos ouvi-los melhor, ou então que falemos mais baixo, quando o outro grupo está falando, para que todos possam conversar ao mesmo tempo. Isso acontece na execução de uma sinfonia por uma orquestra quando cada instrumento toca na altura certa, altura referindo-se à frequência, mais aguda e mais grave, de forma que todos possam compor uma malha complexa e completa de sonoridades. O ritmo também é importante, clichês rítmicos diferentes são executados, em lugares diferentes, enriquecendo ainda mais a música, como um corpo onde cada membro tem sua função desempenhada sem atrapalhar o outro membro.
Na igreja, educação é importante principalmente para que a voz humana, o melhor e mais completo instrumento, seja ouvido sem que nada o atrapalhe, isso nas ministrações com a congregação, mas principalmente quando tocamos enquanto o orador prega ou o ministro compartilha a adoração com a congregação sem necessariamente estar cantando. O instrumentista deve aprender a tocar baixo, e quando com outros instrumentos, a usar uma faixa de frequência (grave, média ou aguda) diferente da do outro instrumento, assim também como usar um clichê rítmico diferente dos clichês dos outros. Dessa forma todos aparecem, o arranjo não fica pesado ou desequilibrado e a música como um todo fica plena.
Mas na dúvida, como eu disse no início, se você não pode ajudar, pelo menos não atrapalhe, se não estiver na unção e mesmo assim se atreveu a ministrar, ou então se não tiver experiência musical suficiente, toque baixo e simples, na humildade sempre existe honra, assim pode tocar o coração do Pai que colhe com misericórdia o que se achega com o coração contrito.

Seguem dicas sobre como tocar com outros instrumentos:

1. não é porque se toca bem sozinho que se tocará bem em grupo, a visão é outra;

2. tocar em frequências diferentes é explorar uma região do instrumento, grave, média-grave, média, média-aguda e aguda, que o outro instrumento não está explorando;

3. tocando com outros instrumentos de harmonia, como violão e guitarra, no piano (ou sintetizador/sampler com o timbre de piano) deve-se explorar o centro do instrumento com acordes fechados, as duas mãos colaboram para fazer um único acorde;

4. tocando com contrabaixo evitar notas graves nos outros instrumentos, o piano deve "esquecer" que existe a região que é normalmente tocada pela mão esquerda;

5. um cuidado especial quando tocando com violão, principalmente violão com cordas de náilon, já que esse instrumento tem uma faixa de frequência grande, quase como o piano, e regiões de grave e média-grave que chocam com o contrabaixo e piano;

6. a guitarra por explorar uma região mais média e aguda, não interfere tanto no piano, mas mesmo tocando frequências diferentes deve-se ter cuidado com o clichê rítmico, na verdade o equilíbrio do arranjo deve ser feito já na mixagem da mesa principal, graduando as frequências conforme o instrumento;

7. clichê rítmico é a levada do acorde, aquilo que é executado pela mão direita geralmente no violão popular, tocando guitarra base e piano fica melhor fazer clichês rítmicos distintos, assim: se um bate o acorde no tempo forte, o outro bate no contratempo, se um harpeja, o outro marca só a cabeça do compasso, o primeiro tempo, a ideia é se preocupar com que o outro instrumento toca, formando com ele um arranjo e não tocar cada um pra si, como se estivesse sozinho;

8. solos responsivos são aqueles feitos no espaço em que a voz não canta, contudo solos mais livres devem ser executados somente quando a voz parar de cantar;

9. mesmo com linhas de notas soltas, deve-se ter cuidado para não chocar com a voz humana, se for a de uma mulher, evitar regiões média e aguda, se for a de homem, regiões, média e média grave;

10. durante ministrações sem canto, apenas com palavras, ou durante a pregação, fazer poucas notas, acordes na cabeça de compasso ou nos tempos ímpares, para não competir com a voz, o objetivo sempre é realçar a voz, apoiá-la, e nunca apagá-la ou competir com ela;

11. contrabaixo e bumbo da bateria devem andar juntos, sempre, baixista e baterista, mais até que os outros instrumentistas, devem tocar um de olho no outro, em sincronismo, está no tempo preciso e exato desses dois a base da banda;

12. guitarra com distorcedor, fazendo "power chords", pode funcionar como base, feita pela seção de cordas de uma orquestra ou pelo piano, nesses casos cuidado com o que o sintetizador, fazendo timbres de cordas, e o piano fazem, já que a função é duplicada;

13. veja que passei aqui dicas para execução de música popular, pop/rock, baladas, etc, contudo essas regras podem e devem ser quebradas quando o arranjo tiver a intenção, por exemplo, de duplicar o baixo ou de pesar alguns clichês, nesses casos instrumentos diferentes podem executar a mesma frequência e o mesmo clichê rítmico;

14. humildade e disciplina é tudo, quando tocando com outros instrumentos, seja em banda, orquestra, etc, mas essas virtudes já devem estar presentes, obrigatoriamente, num grupo de cristãos que se reúne para adorar ao seu Senhor.
.

terça-feira, março 26, 2013

Avivamento: o que é?

         Avivamento é uma intervenção de exceção, não é plano original de Deus, sabe por quê? Porque originalmente ele não seria necessário, aliás, o termo melhor seria REavivamento e não avivamento. O avivamento deve ser disposição presente em todo novo convertido, quando nos convertemos ao Evangelho estamos avivados, visto que estamos no primeiro amor.
Se usarmos as palavras de maneira mais severa, dizer que a pessoa precisa de avivamento significa que a pessoa precisa se converter, mas não é isso que queremos, quando usamos o termo. Contudo, se há a necessidade de reavivamento é porque o avivamento inicial foi esfriado, então Deus precisa fazer um mover especial do Espírito Santo para que o primeiro amor volte a estar presente.
Então o que é o primeiro amor, que existe inicialmente no cristão e que precisa, às vezes, ser reavivado? É o andar no centro da vontade de Deus, nesse centro confiamos plenamente em Deus, adoramos a Deus com todo o nosso coração e testemunhamos de Deus aos homens, de forma natural. Sim, o fruto consequente de um coração avivado é o evangelismo, a salvação de almas, é o fazer missões, e fazendo isso, temos vitória sobre o pecado.
(Entenda que não adianta querer viver uma vida santa sem que essa vida tenha como objetivo servir a Deus, somente como uma vaidade “espiritual” e egocêntrica, a santidade vem da vontade do homem, sim, e da capacitação de Deus, sim, mas como consequência de obediência, e a principal vontade de Deus para nossas vidas e obedecer o IDE. As reflexões a seguir falam sobre esse assunto: Santidade para evangelizar e Santidade: ferramenta limpa para uso de Jesus.)
Eis respostas que ouvimos das pessoas quando são questionadas sobre o que é avivamento: é o mover de Deus, é o fogo do Espírito Santo, é o falar em línguas, é um desejo de adorar mais e mais, cantar louvores, etc. Bem, isso tudo pode estar certo, mas a maioria dessas coisas são consequências emocionais de um coração avivado, não o avivamento em si. Avivamento não é só sentir a presença de Deus entre as quatro paredes do templo, mas ter uma experiência que nos motive a sair dessas quatro paredes e evangelizar em santidade.
Batismo no Espírito Santo e manifestação de dons espirituais, principalmente no falar em línguas estranhas, também não significam estar avivado, isso deve ser buscado, quando não ocorre nesse momento, logo após a conversão. Mas com certeza, ter a experiência de batismo do Espírito Santo, assim como os dons espirituais, deixa o cristão bem mais próximo de viver um avivamento espiritual e de mantê-lo.
 .

domingo, março 24, 2013

Adorador, antes que músico

        Uma maneira de verificar se o músico de igreja tem adoração como prioridade sobre técnica, é checar se existe empenho e experimentação do Espírito Santo mesmo quando a música é mais simples, com harmonia e ritmo menos sofisticados. O músico talentoso se entediará com isso, já o adorador terá a mesma experiência de comunhão com Deus que quando executa uma música com mais técnica. Mas a verdade é que a unção de Deus torna qualquer arte, sincera e adequada, em algo especial que sobe como incenso precioso ao trono do Senhor.

sábado, março 23, 2013

Não somos homofóbicos e nem racistas!

      Quando em sã consciência, um cristão, seja evangélico ou católico, que prega Jesus e o amor, poderia sob qualquer aspecto fazer apologia à violência contra minorias, sejam elas quais forem?
Isso não existe e nunca existiu, é uma mentira deslavada que os maus ateus, maus materialistas e inimigos do cristianismo, estão promovendo, manipulados que estão por sua própria arrogância, por mídias autoritárias, como a rede Globo, e principalmente pela entidade maior do mal, dê-se a ela o nome que for.
Os violentos e irracionais são aqueles que não sabem conviver com opiniões diferentes, e esses não são os cristãos, veja os fatos. Vamos acordar, quem é o otário e quem é o malandro? Os cristãos não são nenhum deles, mas os manipulados e os manipuladores o são.
Se você acha que os evangélicos pregam violência contra homoafetivos e afrodescendentes, assista um culto numa igreja evangélica e veja, eu frequento igrejas evangélicas há quase 40 anos, e já frequentei diversas, de várias denominações, e nunca, nunca vi isso, ao contrário, mesmo que se tenha uma opinião diferente, e mesmo essa opinião é expressa com muito cuidado nos púlpitos, ensina-se que se deve amar e ajudar, jamais executar qualquer tipo de violência.
Agora o mais engraçado é que os católicos oficialmente também têm a mesma opinião, mas esses não são perseguidos, primeiro porque não testemunham o que creem, não a maioria deles, e segundo porque são protegidos pela mídia.

(Que fique bem claro que eu não estou defendendo e nem acusando os pastores "perseguidos" do momento, nem expressei minha opinião sobre homossexualidade e Evangelho.)
 .

sexta-feira, março 22, 2013

Brechas

        O sucesso do ataque do inimigo depende de duas brechas: aquela do que recebe o ataque e aquela do que é usado para fazer o ataque. O inimigo está sempre fazendo um ataque, seja em espírito ou procurando uma brecha de alguém para que o ataque seja feito de forma física.
O filho de Deus deve andar em vigilância, essa vigilância consiste em duas coisas: oração constante e santidade. Não adianta orar sem se guardar em santidade, nem estar santo, mas baixar a guarda da oração. Isso fecha a brecha que pode permitir que um ataque do inimigo nos acerte.
O filho de Deus também deve andar em vigilância, com oração e santidade, para que ele não seja usado pelo inimigo para fazer um ataque a outra pessoa. Com relação ao ataque ocorre que ele não precisa, necessariamente, ser feito por alguém que tenha algo objetivo contra a pessoa atacada.
O inimigo tem sucesso em usar uma pessoa para fazer um ataque quando essa pessoa se deixa enredar pelos males da carne. A inveja, o ciúme, a ira, e mesmo os vícios, álcool e drogas, podem abrir uma brecha. Às vezes mesmo a mente vazia, sem que exista no coração algum mal objetivo, pode ser brecha.
De uma forma ou de outra, o ataque do inimigo pode nos pegar de surpresa, vindo de alguém que não esperávamos, num momento que não esperávamos ou num assunto e atitude de alguém que não esperávamos. A solução como foi dita é uma: vigilância, em oração e santidade, sempre.
Contudo, se você for pego pelo inimigo por um ataque, se de alguma maneira você tiver aberto uma brecha e a flecha do mal conseguir entrar e te acertar, se isso ocorrer, reaja o mais rapidamente possível. O ataque, por ser muitas vezes de surpresa, tem a característica de nos prender, mentirosamente, numa situação que achamos que não tem saída, mas tem sim.
Esse tipo de ataque que nos surpreende é anulado através de algumas disposições: primeiramente devemos corrigir a brecha, não adianta expulsar o ataque e mantermos a brecha aberta. Fazemos isso confessando o pecado que abriu a brecha, tomando posse do perdão que há no nome de Jesus e assumindo, de todo o coração, a posição de não mais retornar a esse pecado.
Em segundo lugar devemos expulsar o demônio, sim, porque o ataque não é humano, por isso devemos desvinculá-lo da pessoa que foi usada para desferir o ataque, a questão é, antes de tudo, espiritual e não física. Expulsa-se o demônio pela autoridade que nos foi dada em o nome de Jesus, em santidade e com autoridade podemos expulsar o espírito mau.
Por último, como foi dito, não devemos manter no coração qualquer mágoa pela pessoa que foi usada para nos atacar, muitas vezes a questão nem é pessoal. Devemos perdoá-la, com toda a convicção, entregá-la nas mãos de Deus, e, a não ser que o Senhor nos oriente ao contrário, nos mantermos longe da pessoa, sem fazer qualquer espécie de retaliação. Nossa luta maior nunca é a princípio contra carne e sangue, mas contra as legiões espirituais do mal nas regiões celestes.
.

quinta-feira, março 21, 2013

Conheça o que você crê

          Ligação espiritual com Deus pra mim é experiência e escolha diária, mas eu gosto do assunto religião, gosto de conhecer, mesmo tecnicamente, não somente o cristianismo, mas todas as outras. Ganhei do meu sogro, um católico sincero e praticante, o "Catecismo da Igreja Católica" (pra quem se interessar disponibilizei um link para download), esse livro é um compêndio de toda a teologia romanista, pelo menos da teoria dela.
Penso que todo católico deveria ter em casa esse livro e lê-lo na íntegra. Percebo que muitos católicos não conhecem sua religião, bem, até o Concílio Vaticano II (1961), essa era a intenção do clero que liderava, com missas em latim dentre outros formalidades cerimoniais, etc.
Mas acredito que devemos saber o que acreditamos e acreditar no que conhecemos, usando não somente o coração crédulo, mas a inteligência de mente. Creio também que mesmo buscando no lugar errado, se houver sinceridade e persistência, a pessoa acaba encontrando Deus, ou melhor, Ele se deixa ser achado.
       Contudo, acima de tudo, precisamos conhecer a Bíblia, esse conhecimento dispensa todos os outros, esse é o caminho direto, sem curvas ou cruzamentos, para encontrarmo-nos com Deus.
.

quarta-feira, março 20, 2013

Asas fracas

Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes; eu não vim chamar justos, mas pecadores.” (Marcos 2.17).

Sabe daquele ditado “Deus dá asas pra quem não sabe voar”? Não é verdade. Nossos limites são uma maneira de Deus impedir que cometamos erros grandes demais que nos afastem de sua presença, asas fracas que não nos deixam voar para muito longe, então agradeça por eles e não se sinta frustrado, Deus nos conhece e sabe bem o que faz. Todos nós somos bonitos, inteligentes e capacitados o suficiente por Deus para cumprir seu propósito maior em nossas vidas. 
        Contudo, alguns, se fossem mais belos, mais magros, mais altos, mais baixos, mais gordos, mais inteligentes, mais ágeis, mais controlados, mais profissionais, mais humanos, mais sensíveis, mais práticos, se fossem assim se bastariam e não procurariam dependência de Deus, com certeza se perderiam e não conheceriam a graça infinita do Senhor.

terça-feira, março 19, 2013

Saia da metro e entre no micrômetro

       “pois a porta é estreita, e o caminho que conduz à vida, apertado, e são poucos os que a encontram.” (Mateus 7.14).

Quando começamos nossa caminhada com Jesus, grandes acertos precisam ser feitos por Deus, grandes milagres, mas com o tempo a maturidade deve aparecer, então não são mais as grandes coisas que precisam ser acertadas em nossas vidas, mas as pequenas.
O caminho vai se tornando mais estreito, a santidade mais exigida, a diligência mais acurada, os quilômetros dão lugar aos milímetros, deixamos de ser medidos pelo metro de Deus que passa a usar um micrômetro espiritual para calibrar nossas almas.
 .

segunda-feira, março 18, 2013

Perseguição do século XXI: homofobia, etc

A perseguição ao cristão genuíno sempre existiu visto que ele vive e compartilha um reino que não é desse mundo, o reino de Deus. Se algumas religiões, ditas cristãs, não são perseguidas, é porque não são realmente cristãs, então, já que caminham em conchavo com o mundo, de uma maneira ou de outra, não são perseguidas por ele.
Nos primórdios do cristianismo, a perseguição era física, se praticava com o povo cristão o que se praticava com uma nação inimiga, a prisão ou o assassinato. Nos dias de hoje, em países menos civilizados, essa perseguição física e violenta ainda é feita, muitos cristãos são mortos e encarceradas em diversos países do mundo atual.
Contudo, em países ditos civilizados, a perseguição, que continua existindo, é mais sutil, se passa no campo das ideias, de calar o cristão para que não tenha liberdade de compartilhar o evangelho. Atualmente isso tem acontecido, notadamente em nosso país, através, por exemplo, de uma homofobia que está sendo aliada aos cristãos (homofobia é uma aversão ou rejeição a homossexual e a homossexualismo).
Bem, qualquer um com um mínimo de bom senso e informação entende que ódio e preconceito, de qualquer espécie, não casam com o que um cristão genuíno acredita. O cristão evangélico, em sua maioria assim como boa das pessoas, incluindo o cristão católico, tem a posição de que homossexualidade é algo que pode ser modificada pela atuação de Deus.
Ocorre que o simples compartilhar dessa opinião está sendo considerado por um grupo de liderança dos homossexuais como alguma espécie de violência, seja diretamente ou influenciando outras pessoas à violência contra os homossexuais. Isso não é verdade, então como essa voz insinuando uma pressuposta perseguição aos homossexuais tem sido tão amplificada? Porque interessa a alguns, isso por dois motivos.
Em primeiro lugar porque muitos homossexuais ocupam cargos importantes na mídia, na política e no campo empresarial. Esses, com poder financeiro e influência sobre propaganda e meios de comunicação, defendem, de maneira injusta e equivocada, sua sexualidade. O segundo motivo é o espiritual, e isso envolve a todos, tanto os que não são cristãos, como os homossexuais e defensores desses ou não.
A religião cristã diferencia-se das demais pelo fato de pregar Jesus como o único salvador, enganam-se os que dizem que as outras religiões também pregam. Mesmo a igreja romanista, na prática, não prega isso, tem que se ter coragem para pregar céu e inferno, já que muitos acham que esse discurso afasta muitos de seus fiéis.
O cristão evangélico verdadeiro, contudo, prega a palavra de Deus sem receio algum, a Jesus como a verdade e o único salvador, com coragem. É claro que alguém que expresse essa atitude com certeza será perseguido, principalmente por aqueles que se sentem culpados pela vida que vivem (quem não se sente culpado não se incomoda).
Mas é importante que se diga que os cristãos genuínos não estão sozinhos nessa opinião, muitos concordam com eles, incluindo a igreja romanista, mas esses não têm coragem de levantar essa bandeira, então somente os evangélicos é que são perseguidos, por outro lado, quando mesmo os católicos recebem algum tipo de crítica ou perseguição por ter essa posição, a mesma mídia manipuladora esconde isso, para que a igreja romanista não seja promovida como uma instituição que vai contra as minorias, etc.
O que devemos entender com tudo isso, é que o que acontece não é senão uma perseguição, não física, mas no campo das ideias, com o objetivo de calar os evangélicos. Enfatizo que o objetivo dessa reflexão não foi compartilhar a minha posição, como cristão, sobre homossexualidade. O objetivo foi o de defender o direito, de cristãos ou não, de poderem ter uma opinião diferente, que na realidade nem é tão diferente assim, e de poder expressar essa opinião. Tenham certeza os perseguidores que isso não será suficiente para motivar um verdadeiro cristão, salvo e movido pelo amor de Cristo, a fazer qualquer tipo de agressão contra as minorias, não mesmo.
Não é só com relação ao assunto homossexualidade que o mundo está fazendo uma perseguição para com os cristãos genuínos, essa perseguição se vê em todo momento, principalmente pelos grandes jornais e revistas, assim como pela maior emissora de televisão brasileira, quando generaliza qualquer erro de cristão desviado ou falso como sendo uma atitude vivida e aprovada por todos os evangélicos. O simples fato de aparecer a palavra evangélico ligada a alguma coisa, pessoa física ou jurídica, já faz com que a notícia ganhe destaque, claro que no sentido negativo.
Mas é assim que tem que ser, o verdadeiro Evangelho tem que incomodar porque não é deste mundo, já os que se dizem cristãos, mas que não incomodam, não são genuinamente cristãos. Uma pergunta que se faz é por que, com tantos outros problemas no mundo, tantas injustiças, contra negros e mulheres, por exemplo, só essa falsa perseguição aos homossexuais é que é divulgada?
 .

domingo, março 17, 2013

Não menospreze um jovem sonhador

         Algo que aprendi com os anos é não menosprezar o sonho de um jovem, muito menos o seu talento, mesmo que ainda esteja incipiente. Não, não aprendi isso porque era espiritual, aliás, a espiritualidade tem sido prioridade em minha vida depois de muito sofrer. Só com o tempo é que entendi que a intimidade do Senhor é o maior bem que alguém pode ter.
Mas voltando ao assunto, já convivi com jovens dos quais eu era até professor, dentro da área musical, mas que com o tempo se tornaram músicos extraordinários, revelando talentos bem superiores ao meu. Obviamente, como deve ser no reino de Deus, quantidade nunca importa, mas sinceridade e entrega nas mãos do Senhor. Deus pode desprezar o muito, se houver arrogância no coração, e multiplicar o pouco, havendo humildade. Contudo, tanto para o mais proeminente numa área, como para o menos, Deus tem um lugar exato para que o talento seja usado, o talentoso seja feliz e o nome do Senhor seja engrandecido.
Mas novamente voltando ao assunto, não faça caso de alguém que sonha com algo, e na área musical, minha área, não despreze um jovem instrumentista, ou uma jovem cantora, com sonhos de ser um músico conhecido, isso pode acontecer, sim. Compartilhe seu conhecimento, não seja mesquinho, nem invejoso, seja escada para o outro subir. Pode ter certeza de que alguém que ofereceu auxílio certamente será lembrado pelo que foi auxiliado no momento certo, e mais que isso, Deus se lembrará e honrará.  
.